"Pedro Passos Coelho está abrir os olhos" e "tudo" nele é "novo", afirmou hoje à noite Marcelo Rebelo de Sousa, no seu habitual comentário político dominical na TVI.
Para o comentador, o Governo "está a fazer uma grande mudança fingindo que não está a mudar nada" e isso passa por, por exemplo, prolongar no tempo, por mais um ano, a operação de corte na despesa de quatro mil milhões de euros.
O primeiro-ministro, disse Marcelo, percebeu que "é preciso explicar". E que para isto é preciso alguém "com experiência política", daí ter escolhido Paulo Portas para fazer o guião que explicará ao país como vão ser os cortes.
Agora, para o ex-líder do PSD, "Vítor Gaspar vai ter Portas à ilharga". Sendo que com o reescalonamento dos cortes em três anos (2013, 2014 e 2015) e não apenas em dois, "abre-se a hipótese ao diálogo com o PS".
Segundo Marcelo, Passos escolheu Portas devido à debilidade política de Miguel Relvas. "Se tivesse um ministro na Presidência seria ele. Mas como não tem..."
O comentador ocupou-se ainda das palavras do ex-secretário de Estado da Cultura, Francisco Viegas, sobre a intenção governamental de penalizar quem não pede faturas (Viegas escreveu que mandaria "tomar no cu" um fiscal das Finanças que lhe pedisse isso).
Para Marcelo, Viegas usou "linguagem forte para produzir efeito". "O que ele disse as pessoas entendem". E ao mesmo tempo quis "demarcar-se do Governo" que integrou durante cerca de um ano e meio. O único senão, acrescentou, "é que Viegas vai ficar para a história mais por esta expressão do que pelos livros" que publicou e editou.
O início do comentário foi dedicado à renúncia papal. Marcelo defendeu que o próximo Papa deveria ser não-europeu. Mas, como crente, acha que "vai ser o Espírito Santo a decidir".
O primeiro-ministro, disse Marcelo, percebeu que "é preciso explicar". E que para isto é preciso alguém "com experiência política", daí ter escolhido Paulo Portas para fazer o guião que explicará ao país como vão ser os cortes.
Agora, para o ex-líder do PSD, "Vítor Gaspar vai ter Portas à ilharga". Sendo que com o reescalonamento dos cortes em três anos (2013, 2014 e 2015) e não apenas em dois, "abre-se a hipótese ao diálogo com o PS".
Segundo Marcelo, Passos escolheu Portas devido à debilidade política de Miguel Relvas. "Se tivesse um ministro na Presidência seria ele. Mas como não tem..."
O comentador ocupou-se ainda das palavras do ex-secretário de Estado da Cultura, Francisco Viegas, sobre a intenção governamental de penalizar quem não pede faturas (Viegas escreveu que mandaria "tomar no cu" um fiscal das Finanças que lhe pedisse isso).
Para Marcelo, Viegas usou "linguagem forte para produzir efeito". "O que ele disse as pessoas entendem". E ao mesmo tempo quis "demarcar-se do Governo" que integrou durante cerca de um ano e meio. O único senão, acrescentou, "é que Viegas vai ficar para a história mais por esta expressão do que pelos livros" que publicou e editou.
O início do comentário foi dedicado à renúncia papal. Marcelo defendeu que o próximo Papa deveria ser não-europeu. Mas, como crente, acha que "vai ser o Espírito Santo a decidir".
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