quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Franquelim Alves: Passagem pelo BPN foi 'pior opção da minha vida' - Política - Sol

Franquelim Alves: Passagem pelo BPN foi 'pior opção da minha vida' - Política - Sol

O secretário de Estado da Inovação e Empreendedorismo, Franquelim Alves, disse hoje no Parlamento que a sua passagem pelo BPN foi "provavelmente" a sua pior opção profissional, mas sublinhou que não foi responsável pelo que se passou.
Franquelim Alves, respondia à deputada socialista, Ana Paula Vitorino, que questionou se teria condições para exercer funções governativas devido às "ligações perigosas" com o BPN, salientando este que "jamais teria aceite o convite" para ser secretário de Estado se tivesse tido qualquer tipo de responsabilidade naquele processo.
Recordou que foi convidado pelos accionistas do banco para reestruturar a área não financeira, na sequência do afastamento de Oliveira e Costa, e que participou "em tudo para tentar recuperar o que seria recuperável" dos negócios do BPN.
Franquelim Alves assinalou que se sente "sereno com a sua passagem por esse projecto", no qual esteve cerca de um ano, mas admite que foi uma má opção.
"Foi possivelmente a pior opção profissional da minha vida, não por ter algo a ver com o que se passou lá, mas por me ver confrontado com uma situação complexa. Saí, por minha mão, quando considerei que não tinha condições. Sinto-me um cidadão de pleno direito e não tenho nenhuma razão para não aceitar o convite que honrosamente me foi colocado", frisou.
Franquelim Alves adiantou ainda que não pretende demitir-se. "Continuarei enquanto o primeiro-ministro assim o entender e estou aqui para desempenhar as minhas funções. Tentarei fazer o meu melhor, só quem não faz nada na vida pode criticar os outros porque nunca erra", disse.
E acrescentando que começou a trabalhar "desde muito novo", desabafou: "aparentemente, para alguns, isso é crime".
Franquelim Alves está hoje na Assembleia da República para falar sobre a preparação da lei de bases para o empreendedorismo, uma reunião que já estava marcada com o anterior secretário de Estado que tutelava esta pasta, Carlos Oliveira
O actual governante tinha estado no Parlamento há cerca de um mês e meio para falar do Compete, o programa de incentivos comunitários direccionado para as empresas, de que foi gestor desde Fevereiro de 2012 até ser chamado para o Governo.

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