segunda-feira, 29 de julho de 2013

Exportações da Galp chegam aos 4 mil milhões de euros este ano - Dinheiro Vivo

Exportações da Galp chegam aos 4 mil milhões de euros este ano - Dinheiro Vivo

A Galp estima chegar ao final do ano com exportações no valor de quatro mil milhões de euros, consequência da entrada em operação dos novos equipamentos da refinaria de Sines, que permitiram aumentar a produção de combustíveis já desde o início do ano.
"Sem sombra de dúvida, ultrapassaremos os quatro mil milhões de euros no final do ano", disse o presidente executivo da empresa, Manuel Ferreira de Oliveira, esta manhã durante a apresentação de resultados do semestre.
Nesse período, a Galp atingiu exportações no valor de 2,1 mil milhões de euros, mais 19% que no período homólogo.
Em volume, o crescimento foi de 27%, para dois milhões de toneladas.
A contribuir para estes resultados está a redefinação do desenho de produção nas refinarias de Sines e Matosinhos que, desde as obras de renovação, permitiram aumentar a produção, princilamente de gasóleo. Aliás, nestes primeiros seis meses de 2013, a Galp já produziu mais gasóleo que gasolina, sendo essa outra das causas para o aumento das exportações.
"O mercado europeu é deficitário de gasóleo e neste momento já é o maior componente de exportação", disse Ferreira de Oliveira. E acrescenta: "O gasóleo vai para todo o lado, mas estamos a exportar bastante para Marrocos e França".
As exportações da Galp têm vindo a subir desde 2009, bem como o peso no valor total de exportações de Portugal. Segundo o CEO da empresa, nos primeiros cinco meses do ano, as vendas de combustíveis para o exterior representaram 9% no total exportado pelo país. "Muito da subida das exportações nacionais tem a ver com a reconfiguração das refinarias de Sines e de Matosinhos", comentou.
A Galp investiu 1,4 mil milhões de euros nas obras de renovação das duas refinarias, tendo a última fase do projeto - a instalação de um novo equipamento de produção em Sines - ficado concluída no inicio deste ano.

"Se não tivessemos feito o investimento, a refinaria de Sines estaria fechada e em Sines estariamos a pensar o ue lhe fazer", rematou.

Nenhum comentário:

Postar um comentário