Gilles Bourdouleix, que também é presidente da câmara de Cholet, enfrenta expulsão do partido
Um deputado centrista francês enfrenta a possível expulsão do seu partido e uma acção legal por parte do Estado depois de alegadamente se ter referido a um grupo de ciganos dizendo que "Hitler talvez não os tenha morto em número suficiente".
Gilles Bourdouleix, que além de deputado é presidente da câmara de Cholet, na região de Maine e Loire no oeste da França, supostamente fez a declaração no domingo, durante um encontro com um grupo desta etnia proveniente da Roménia que tinha estacionado as suas caravanas num descampado pertencente à autarquia.
Segundo o jornal local, "Le Courrier de L'Ouest", a reunião, na qual Bourdouleix disse aos ciganos que teriam que abandonar o local, foi tensa, com alguns dos presentes a acusarem-no de racismo e a dirigirem-lhe a saudação Nazi.
Durante a ríspida troca de palavras, segundo o jornal, um homem disse a Bourdouleix: "Fala melhor que o [antigo presidente francês, Nicolas] Sarkozy." Bourdouleix respondeu que a "a lei tem de ser respeitada". Em seguida, e enquanto várias vozes se elevavam, o dirigente terá murmurado: "Isto só mostra que Hitler talvez não os tenha morto em número suficiente."
Posteriormente, quando o deputado de 53 anos veio negar o comentário, o jornal publicou uma gravação no seu site, e Bourdouleix replicou que tinha sido vítima de uma "escandalosa montagem" e que iria processar o jornal.
Entretanto, o gabinete da prefeitura local interpôs uma acção contra Bourdouleix, por glorificação de crimes contra a humanidade. Estima-se que pelo menos 200 mil ciganos tenham morrido durante o Holocausto na Segunda Guerra Mundial. Hoje, a França tem uma das maiores comunidades ciganas da Europa continental, uma população de 350 mil nómadas distinta da comunidade cigana da Europa de Leste.
Nas últimas semanas, grupos dos direitos humanos têm alertado para a crescente tensão na França face às comunidades nómadas, depois de vários políticos de direita se terem manifestado contra os acampamentos ilegais.
Bourdouleix integra o agrupamento de centro-direita União de Democratas e Independentes, partido que irá agora reunir-se para discutir a sua possível expulsão.
Gilles Bourdouleix, que além de deputado é presidente da câmara de Cholet, na região de Maine e Loire no oeste da França, supostamente fez a declaração no domingo, durante um encontro com um grupo desta etnia proveniente da Roménia que tinha estacionado as suas caravanas num descampado pertencente à autarquia.
Segundo o jornal local, "Le Courrier de L'Ouest", a reunião, na qual Bourdouleix disse aos ciganos que teriam que abandonar o local, foi tensa, com alguns dos presentes a acusarem-no de racismo e a dirigirem-lhe a saudação Nazi.
Durante a ríspida troca de palavras, segundo o jornal, um homem disse a Bourdouleix: "Fala melhor que o [antigo presidente francês, Nicolas] Sarkozy." Bourdouleix respondeu que a "a lei tem de ser respeitada". Em seguida, e enquanto várias vozes se elevavam, o dirigente terá murmurado: "Isto só mostra que Hitler talvez não os tenha morto em número suficiente."
Posteriormente, quando o deputado de 53 anos veio negar o comentário, o jornal publicou uma gravação no seu site, e Bourdouleix replicou que tinha sido vítima de uma "escandalosa montagem" e que iria processar o jornal.
Entretanto, o gabinete da prefeitura local interpôs uma acção contra Bourdouleix, por glorificação de crimes contra a humanidade. Estima-se que pelo menos 200 mil ciganos tenham morrido durante o Holocausto na Segunda Guerra Mundial. Hoje, a França tem uma das maiores comunidades ciganas da Europa continental, uma população de 350 mil nómadas distinta da comunidade cigana da Europa de Leste.
Nas últimas semanas, grupos dos direitos humanos têm alertado para a crescente tensão na França face às comunidades nómadas, depois de vários políticos de direita se terem manifestado contra os acampamentos ilegais.
Bourdouleix integra o agrupamento de centro-direita União de Democratas e Independentes, partido que irá agora reunir-se para discutir a sua possível expulsão.
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