A EDP vai investir 100 milhões de euros para instalar mais eólicas em alto mar em Portugal e, assim, dar seguimento ao projeto da eólica Windfloat que já está em operação há cerca de um ano a seis quilómetros da costa da Aguçadora, perto da Póvoa do Varzim.
De acordo com o presidente executivo da EDP, António Mexia, dos 100 milhões de euros, cerca de 30 milhões são fundos comunitários que foram entretanto atribuídos aos projeto no âmbito de uma candidatura europeia, como aliás já tinha acontecido com a primeira fase.
Estes fundos foram desbloqueados recentemente, disse o ainda secretário de Estado da Energia, Artur Trindade, sendo que está previsto que este projeto receba também, já a partir de 2015, outros fundos, nomeadamente da venda das emissões de carbono.
Nesta segunda fase do projeto, serão instalados mais 27 MW de forma faseada, prevendo-se que parte deles entrem em operação já em 2016 ou 2017. Neste momento, a eólica Windfloat tem dois MW, mas Mexia prevê que as próximas possam ter ainda mais capacidade.
"Temos de olhar para o vento offshore como olhávamos para o onshore (em terra) há 20 anos. As potências são hoje 30 vezes superiores e no mar não há limitação de tamanho como em terra em que as pás têm dificuldade em passar nas estradas mais pequenas. Por isso podem ser construídas pás maiores e turbinas de até 10 MW”, adiantou o CEO da elétrica.
"Temos de olhar para o vento offshore como olhávamos para o onshore (em terra) há 20 anos. As potências são hoje 30 vezes superiores e no mar não há limitação de tamanho como em terra em que as pás têm dificuldade em passar nas estradas mais pequenas. Por isso podem ser construídas pás maiores e turbinas de até 10 MW”, adiantou o CEO da elétrica.
Além de Portugal, para já, a estratégia da EDP no offshore passa pela Europa, nomeadamente Inglaterra e França, onde já tem projetos, respetivamente em desenvolvimento e a concurso.
Nenhum comentário:
Postar um comentário