terça-feira, 25 de setembro de 2012

Emprego: Os baldas já não têm lugar nas empresas - Dinheiro Vivo

Emprego: Os baldas já não têm lugar nas empresas - Dinheiro Vivo

Quem é que nunca teve que lidar com um baldas no escritório? Trabalham sempre sozinhos, não gostam de colaborações e penam quando têm que trabalhar em equipa. Acreditam que com este comportamento se livram de uma maior carga laboral, mas é uma atitude que se pode voltar contra eles.  
O ecossistema de um escritorio está cheio de perfis distintos. Profissionais que facilitam o trabalho e até aves raras. De todos os espécimes, os baldas converteram-se numa tribo que só atrapalham o trabalho dos demais.
Santiago Espinosa, gestor de recursos humanos na Mercer, define-os como pessoas que apenas partilham a sua vida pessoal com os companheiros com a finalidade de mostrar um lado mais humano e simpático. Mas levam uma rotina solitária no trabalho e são avessos à colaboração.
Como são experts na arte de se baldarem, as responsabilidades são sempre assumidas por outros membros da equipa mais motivados e preocupados em fazer um bom trabalho, diz Montse Ventosa, sócia do Sticky Culture. “Na era da abundância, podiam passar despercebidos, mas nos momentos em que é preciso fazer mais com menos, as consequências são muito mais nocivas, desde o contágio até ao confronto, passando pelo conflito”, diz Montse.
Daí a necessidade imperiosa de bloquear este tipo de comportamentos. E são os responsáveis pela equipa que o devem fazer. Os colegas pouco podem fazer. São geralmente poucos os que decidem enfrentar estas pessoas.
Como atrás ficou dito, um escritório é um ecossistema de perfis tão diversos quanto possível. Não há duas pessoas iguais e só uma mistura eficiente pode levar a um trabalho eficiente e produtivo. Veja que tipo de trabalhador é:
O alpinista: A sua meta é chegar o mais alto possível, caia quem cair.
O relações públicas: Organiza reuniões fora do escritório.
O graxista: Inseguro. Só tem olhos para os que podem decidir o seu futuro.
O mudo: Introvertido. Nunca dá opinião se não for solicitada.
O «sabe tudo»: Quer estar sempre por cima dos restante, aparentando ser muito instruído.
O mandão: Pensa sempre que a sua forma de fazer as coisas é a mais adequada e não tem em conta os demais.
O medalhista: Tenta sempre apropriar-se dos méritos coletivos.
O que nunca tem culpa: Escuda-se nos resto da equipa e não duvida em endereçar as culpas aos colegas.
O faz tudo: Não conhece os seus limites e acumula mais trabalho do que o que consegue suportar.
O feliz: Sempre agradável com os outros, está contente com o posto que ocupa.
O rabugento: É arisco e consegue com isso esconder algumas vulnerabilidades.
O agoniado: Não consegue gerir nem o tempo, nem o stress.
O despreocupado: Pouco preparado para as situações que requerem maior dedicação.
O hipocondríaco: Não se dá com situações de stress nem de frustração, adjudicando o problema a uma parte do corpo.
O sedutor: Utiliza os restantes para se safar das tarefas incómodas. E faz isso com total subtileza.

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