sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Risco de morte associado ao tabaco é mais grave do que se pensava - JN

Risco de morte associado ao tabaco é mais grave do que se pensava - JN

O risco de morte prematura por causa do tabagismo é mais grave do que se pensava, tanto para quem fuma pouco como para quem fuma muito, concluiu um estudo australiano divulgado, esta sexta-feira, pela imprensa local.
A investigação da Universidade Nacional Australiana analisou os casos de 200 mil pessoas num período de quatro anos e observou que os fumadores têm uma probabilidade três vezes maior de morrer do que aqueles que nunca fumaram.
"Descobrimos que as pessoas que atualmente fumam têm três vezes mais de probabilidade de morrer do que as pessoas que nunca fumaram e que a sua esperança de vida num período de quatro anos diminui numa década em comparação com aqueles que nunca fumaram", constatou a responsável pelo estudo, Emily Banks.
Estudos anteriores confirmaram uma relação entre o tabagismo e as mortes prematuras por cancro do pulmão.
"Metade das mortes dos fumadores estão diretamente relacionadas com o consumo do tabaco", apontou Banks em declarações à cadeia ABC.
De acordo com este estudo, o impacto do tabagismo na população depende da intensidade com que se fuma e do período de tempo durante o qual se mantém esse hábito.
"O risco associado ao facto de se fumar dez cigarros por dia é semelhante ao risco de morte associado à obesidade mórbida ou a um índice de massa corporal de 35 ou mais", disse Banks ao indicar que a melhor opção é deixar de fumar para se melhorar a saúde.

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