"Uma desilusão pontual numa missão com um início espectacular", foi assim que a NASA descreveu a avaria de um dos sensores de vento da estação de monitorização ambiental do robô Curiosity.
Apesar de não ser certo como é que este incidente aconteceu, os engenheiros da agência espacial dos Estados Unidos suspeitam de que podem ter sido partidos alguns fios de ligação devido ao impacto das pedras projectadas durante a descida do Curiosity. “Estes dispositivos são muito frágeis”, justificou Ashwin Vazada, um dos cientistas do projecto, citado pela pelo jornal The Guardian.
Agora o mais urgente é “recuperar a funcionalidade”, disse à BBC online Javier Gomes-Elvira, do Centro de Astrobiologia, em Madrid. Este investigador, que é o principal responsável pela estação de monitorização ambiental, está esperançado em que rapidamente se encontre forma de ultrapassar o problema.
A estação, um contributo espanhol para o robô marciano da NASA, pretendia registar a informações sobre a temperatura do ar e do solo, a pressão atmosférica e a humidade, a velocidade e direcção do vento, bem como a quantidade de radiação ultravioleta que chega à superfície. Só quando foram enviados os primeiros dados é que os cientistas perceberam que havia algo errado nas leituras.
Dos dois sensores de vento do robô, apenas um foi afectado, mas só com um sensor em funcionamento fica limitada a capacidade de detectar a velocidade e a direcção do vento.
O Curiosity tocou o solo da cratera Gale, no equador, há duas semanas e vai investigar Marte durante, pelo menos, dois anos terrestres, procurando provas que permitam concluir se o planeta teve, alguma vez, condições que sustentem a vida, ainda que microbiana.
Tirando o problema com as leituras do vento, os dados de outros parâmetros meteorológicos já enviados pelo robô, e registados no interior da cratera Gale, mostram que esse local até pode ser considerado ameno em termos marcianos: a temperatura mínima foi de 71 graus Celsius negativos e a máxima de 11 graus negativos. Sobre o vento, o que pôde saber-se é que soprava de noroeste.
Agora o mais urgente é “recuperar a funcionalidade”, disse à BBC online Javier Gomes-Elvira, do Centro de Astrobiologia, em Madrid. Este investigador, que é o principal responsável pela estação de monitorização ambiental, está esperançado em que rapidamente se encontre forma de ultrapassar o problema.
A estação, um contributo espanhol para o robô marciano da NASA, pretendia registar a informações sobre a temperatura do ar e do solo, a pressão atmosférica e a humidade, a velocidade e direcção do vento, bem como a quantidade de radiação ultravioleta que chega à superfície. Só quando foram enviados os primeiros dados é que os cientistas perceberam que havia algo errado nas leituras.
Dos dois sensores de vento do robô, apenas um foi afectado, mas só com um sensor em funcionamento fica limitada a capacidade de detectar a velocidade e a direcção do vento.
O Curiosity tocou o solo da cratera Gale, no equador, há duas semanas e vai investigar Marte durante, pelo menos, dois anos terrestres, procurando provas que permitam concluir se o planeta teve, alguma vez, condições que sustentem a vida, ainda que microbiana.
Tirando o problema com as leituras do vento, os dados de outros parâmetros meteorológicos já enviados pelo robô, e registados no interior da cratera Gale, mostram que esse local até pode ser considerado ameno em termos marcianos: a temperatura mínima foi de 71 graus Celsius negativos e a máxima de 11 graus negativos. Sobre o vento, o que pôde saber-se é que soprava de noroeste.
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