Os cigarros electrónicos, uma das opções procuradas pelos fumadores que querem deixar de fumar tabaco, não têm efeitos adversos na função cardíaca, de acordo com um estudo grego divulgado este sábado.
A pessoa que utiliza um cigarro electrónico inala um vapor transformado de um líquido através de uma bateria incorporada no cigarro.
“Os cigarros electrónicos não são um hábito saudável, mas são uma alternativa mais segura” do que os cigarros tradicionais, afirmou Konstantinos Farsalinos, médico no Centro de Cirurgia Cardíaca Onassis (Atenas), e um dos investigadores.
“Considerando os riscos extremos que estão associados ao consumo de cigarros, os dados actualmente disponíveis sugerem que os cigarros electrónicos são muito menos nocivos e que substituir tabaco por cigarros electrónicos pode ser benéfico para a saúde”, observou ainda, no congresso anual da Sociedade Europeia de Cardiologia, em Munique.
A equipa de investigadores observou a função cardíaca de 20 fumadores jovens, antes e depois de fumarem um cigarro de tabaco. O mesmo foi feito a 22 utilizadores de cigarros electrónicos.
Enquanto os fumadores de tabaco sofriam de uma disfunção cardíaca significativa, incluindo um aumento da pressão arterial, aqueles que utilizavam cigarros electrónicos apenas tinham um ligeiro aumento da pressão.
Segundo a Reuters, este é o primeiro estudo clínico, a nível mundial, centrado nos efeitos cardíacos dos cigarros electrónicos. Um outro estudo grego menos desenvolvido, apresentado no início do ano, concluía que o dispositivo tem pouco impacto na função pulmonar.
Konstantinos Farsalinos defendeu, porém, serem precisos mais estudos para observar quais os efeitos dos cigarros electrónicos a longo prazo. “Obviamente, o cigarro electrónico tem a vantagem de não ter milhares de outros produtos químicos”, como o cigarro tradicional, sublinhou, por seu lado, Russell Luepker, da Universidade norte-americana de Minnesota.
Criados na China, onde surgiram em 2003, os cigarros electrónicos são hoje vendidos em todo o mundo e utilizados por milhões de pessoas.
Tribunal nos EUA proíbe imagens “chocantes” nas embalagens de cigarros
Entretanto, nos Estados Unidos, um tribunal federal em Washington proibiu que os pacotes de cigarros passem a incluir imagens que possam ser potencialmente chocantes destinadas a desincentivar as pessoas a fumar.
O projecto para que imagens que desincentivem uma pessoa a fumar estejam plasmadas nos pacotes de cigarros foi contestado pela Agência Americana do Medicamento (FDA), argumentando que violava a primeira emenda da Constituição, por violar a liberdade de expressão, refere a AFP.
“Os cigarros electrónicos não são um hábito saudável, mas são uma alternativa mais segura” do que os cigarros tradicionais, afirmou Konstantinos Farsalinos, médico no Centro de Cirurgia Cardíaca Onassis (Atenas), e um dos investigadores.
“Considerando os riscos extremos que estão associados ao consumo de cigarros, os dados actualmente disponíveis sugerem que os cigarros electrónicos são muito menos nocivos e que substituir tabaco por cigarros electrónicos pode ser benéfico para a saúde”, observou ainda, no congresso anual da Sociedade Europeia de Cardiologia, em Munique.
A equipa de investigadores observou a função cardíaca de 20 fumadores jovens, antes e depois de fumarem um cigarro de tabaco. O mesmo foi feito a 22 utilizadores de cigarros electrónicos.
Enquanto os fumadores de tabaco sofriam de uma disfunção cardíaca significativa, incluindo um aumento da pressão arterial, aqueles que utilizavam cigarros electrónicos apenas tinham um ligeiro aumento da pressão.
Segundo a Reuters, este é o primeiro estudo clínico, a nível mundial, centrado nos efeitos cardíacos dos cigarros electrónicos. Um outro estudo grego menos desenvolvido, apresentado no início do ano, concluía que o dispositivo tem pouco impacto na função pulmonar.
Konstantinos Farsalinos defendeu, porém, serem precisos mais estudos para observar quais os efeitos dos cigarros electrónicos a longo prazo. “Obviamente, o cigarro electrónico tem a vantagem de não ter milhares de outros produtos químicos”, como o cigarro tradicional, sublinhou, por seu lado, Russell Luepker, da Universidade norte-americana de Minnesota.
Criados na China, onde surgiram em 2003, os cigarros electrónicos são hoje vendidos em todo o mundo e utilizados por milhões de pessoas.
Tribunal nos EUA proíbe imagens “chocantes” nas embalagens de cigarros
Entretanto, nos Estados Unidos, um tribunal federal em Washington proibiu que os pacotes de cigarros passem a incluir imagens que possam ser potencialmente chocantes destinadas a desincentivar as pessoas a fumar.
O projecto para que imagens que desincentivem uma pessoa a fumar estejam plasmadas nos pacotes de cigarros foi contestado pela Agência Americana do Medicamento (FDA), argumentando que violava a primeira emenda da Constituição, por violar a liberdade de expressão, refere a AFP.
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