quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Governo elimina 11 cargos de oficiais-generais - Politica - DN

Governo elimina 11 cargos de oficiais-generais - Politica - DN

O Conselho de Ministros aprovou esta quinta-feira uma redução de 230 efetivos dos quadros permanentes das Forças Armadas, incluindo a extinção de 11 cargos de oficiais generais, face ao número previsto para vigorar a partir de 1 de janeiro de 2013.
Contudo, o diploma - mais uma das medidas de redução das despesas com pessoal das Forças Armadas, após as realizadas nos regimes de voluntariado e contrato - alarga em um ano o prazo dessa redução para 18 308 efetivos, pois o limite da sua aplicação passará a ser 31 de dezembro de 2013.
A reforma das Forças Armadas aprovada em 2009 estabeleceu, para vigorar a 1 de janeiro do próximo ano, um total de 18 538 militares dos quadros permanentes - face aos 19 891 que estavam autorizados, o que já correspondia a um corte de 1353 efetivos.
Assim, como o atual processo de redução ainda estava em curso, as Forças Armadas vão perder um total de 1583 efetivos - 8% dos seus quadros permanentes - entre o quadro vigente até 2009 e o aprovado para 31 de dezembro de 2013.
Agora, o número a atingir em dezembro de 2013 será de 18 308 militares - menos 1,2% (230 vagas) do que o previsto para o início do próximo ano.
Globalmente, a Marinha reduz 1,2% dos seus efetivos (menos 94), o Exército diminui 1% (- 65) e a Força Aérea contrai 1,8% (- 71).
Em termos percentuais, a redução só atinge a casa dos dois dígitos (14,1%) nos postos de oficial general (11 lugares a menos): 13% (três lugares) na Marinha, 15,2% (cinco) no Exército e 13,6% (três) na Força Aérea.
Nos restantes postos de oficiais (superiores, capitães e subalternos), a redução será de 83 vagas (- 1,6% do que o previsto para janeiro de 2013); a nível de sargentos, será de 118 lugares (- 1,3%); na categoria de praças - todas na Marinha - haverá menos 18 vagas (- 0,4%).
Por ramos, a Marinha perde ainda 36 oficiais (- 2,5%) e 37 sargentos (-1,4%), o Exército perde 24 oficiais (- 1%) e 36 sargentos (-0,9%), a Força Aérea perde 23 oficiais (- 1,7%) e 45 sargentos (- 1,7%).

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