Alemanha volta a insistir: Saída da Grécia do euro não será um problema
Angela Merkel
D.R.
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Volker Kauder, presidente do Grupo parlamentar democrata cristão junta a sua voz a Wolfgang Schaüble para retomar a ideia de que uma saída da Grécia do euro não será um problema para os restantes membros da região monetária.Decisões sobre a Grécia só no final do verão
O político alemão vem contrariar o primeiro-ministro Antonis Samaras, e outros líderes internacionais, que temem que a saída de Atenas da moeda única seja apenas o início de uma enorme ruptura na região do euro.
Samaras tinha afirmado, poucas horas antes, aos jornais Bild e Süddeutsche Zeitung que o seu país tem de se manter no euro para bem próprio e dos outros. Kauder não concorda com o grego: "nunca esteve tão claro que a situação só se regula com dinheiro, e já não há mais dinheiro disponível".
"Considero que não inegociáveis tantos os termos do acordo com a Grécia como o tempo que lhes deram para implementar as reformas. A Grécia tem de cumprir os compromissos", afirmou.
Caso isso não se verifique, e o país tenha de sair do euro "não será um problema", sublinhou o parceiro político de Merkel.
A posição dos 16 restantes do euro tem sido divergente nos últimos tempos, não havendo unanimidade interna em nenhum dos estados membros. O futuro da Grécia está incerto, e o país pede mais tempo para resolver a sua situação. Na Alemanha já se faz finca-pé para a entrega de mais dinheiro, tal como na Finlândia, onde se teme perder o que já foi disponibilizado.
Samaras continua em reuniões pela Europa para tentar recompor o resgate financeiro - Setembro será um mês duro para a região
O político alemão vem contrariar o primeiro-ministro Antonis Samaras, e outros líderes internacionais, que temem que a saída de Atenas da moeda única seja apenas o início de uma enorme ruptura na região do euro.
Samaras tinha afirmado, poucas horas antes, aos jornais Bild e Süddeutsche Zeitung que o seu país tem de se manter no euro para bem próprio e dos outros. Kauder não concorda com o grego: "nunca esteve tão claro que a situação só se regula com dinheiro, e já não há mais dinheiro disponível".
"Considero que não inegociáveis tantos os termos do acordo com a Grécia como o tempo que lhes deram para implementar as reformas. A Grécia tem de cumprir os compromissos", afirmou.
Caso isso não se verifique, e o país tenha de sair do euro "não será um problema", sublinhou o parceiro político de Merkel.
A posição dos 16 restantes do euro tem sido divergente nos últimos tempos, não havendo unanimidade interna em nenhum dos estados membros. O futuro da Grécia está incerto, e o país pede mais tempo para resolver a sua situação. Na Alemanha já se faz finca-pé para a entrega de mais dinheiro, tal como na Finlândia, onde se teme perder o que já foi disponibilizado.
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