terça-feira, 19 de novembro de 2013

Economia nacional cresce 0,4% em 2014, metade da previsão do Governo - JN

Economia nacional cresce 0,4% em 2014, metade da previsão do Governo - JN

A OCDE prevê que a economia portuguesa recue 1,7% este ano e que volte ao crescimento em 2014, mas apontando para um crecimento de apenas 0,4%, metade do previsto pelo Governo e pela "troika".
 
foto VÍTOR RIOS / GLOBAL IMAGENS
Economia nacional cresce 0,4% em 2014, metade da previsão do Governo
O primeiro-ministro Pedro Passos Coelho
 
Para 2015, de acordo com o "Economic Outlook", divulgado esta quinta-feira, a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) espera que Portugal registe um crescimento de 1,1%, inferior à previsão do Governo e da "troika" (Comissão Europeia, Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional), que apontam para um crescimento de 1,5%.
Em 2013, a concretizar-se a previsão da OCDE, o recuo da economia será ligeiramente inferior ao previsto pelo Governo e pela "troika" cuja previsão é de uma recessão de 1,8%.
"À medida que as condições globais melhorem e que a procura interna recupere, o crescimento deve retomar lentamente, com um crescimento marginalmente positivo esperado para 2014", lê-se no documento da organização com sede em Paris.
Os técnicos da OCDE referem que a conta corrente de Portugal será excedentária no final de 2013, "refletindo em parte as melhorias na competitividade, mas também uma procura interna muito fraca".
A OCDE recomenda que o Governo prossiga com as reformas estruturais, incluindo a reforma do IRC, melhorar o sistema judicial e reestruture as empresas públicas.
Quanto ao desemprego, a OCDE espera que a taxa continue a cair à medida que a economia recupere e apresenta perspetivas mais favoráveis do que o executivo.
Para 2013, a Organização estima que a taxa de desemprego atinja os 16,7%, baixando para os 16,1% no ano seguinte e para os 15,8% em 2015.
O Governo antecipa que a taxa de desemprego seja de 17,4% em 2013, subindo para os 17,7% em 2014 e voltando a cair para os 17,3% em 2015.

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