terça-feira, 2 de junho de 2015

Cidades subaquáticas, subterrâneas ou voadoras? Vai ser esta a arquitetura de 2115 - DN

Um painel de cientistas prevê que haverá quintas no topo de arranha-céus e edifícios com microclimas próprios nas cidades do próximo século.

Em 2115, os animais vão pastar no topo dos prédios e cidades flutuantes no mar vão usar a energia produzida pelas marés e pelo sol. É pelo menos esta a previsão de um grupo de investigadores, urbanistas, engenheiros e arquitetos reunido por um canal de televisão britânico, a quem foi pedido para imaginar como poderão ser as cidades do futuro.
O painel reunido para o programa de televisão Impossible Engineering (Engenharia Impossível, numa tradução literal) fez as suas previsões tendo em conta preocupações como a sobrepopulação do planeta, possíveis crises energéticas e gestão de resíduos.
Os peritos antecipam que sejam desenvolvidas casas com climas próprios, que permitam aos humanos habitar zonas até agora inabitáveis. Para lidar com a falta de espaço nas cidades, os edifícios terão tantos andares subterrâneos como acima da terra, preveem os arquitetos e engenheiros consultados, que afirmam que as caves poderão ser estruturalmente complexas e incluir piscinas e jardins. Também devido à falta de espaço, o topo dos arranha-céus poderá ser usado para criação de animais ou para a produção agrícola.
Para acolher a população crescente, os investigadores, que incluíam um diretor da Royal Academy of Engineering em Londres, Rhys Morgan, vários arquitetos premiados e a urbanista Linda Aitken, imaginaram a possibilidade de fazer casas prefabricadas com impressoras 3D, que pudessem ser montadas e desmontadas quando necessário.
"Os feitos da engenharia que atualmente se encontram fora das nossas possibilidades requerem tempo para que as peças se encaixem e para que as mentes responsáveis pelo desenvolvimento das ideias passem por todos os caminhos errados antes de conseguirem o que hoje é impossível", disse Rhys Morgan, citado num comunicado do canal britânico Yesterday, que emite o programa.
A partir das previsões feitas pelo painel de peritos, o programa de televisão perguntou a duas mil pessoas quais das ideias lhes pareciam mais prováveis de se concretizar, e quais gostariam mais de ver. Os britânicos consideraram que as caves profundas e as cidades flutuantes no mar eram as mais prováveis, assim como as quintas no topo de arranha-céus.

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