Comissão Europeia quer vigiar contas de políticos e familiares
A Comissão Europeia apresentou, esta terça-feira, uma proposta para combater a lavagem de dinheiro que tenha como origem fraude, tráfico de droga e corrupção.
Entre as medidas propostas pelo executivo europeu, liderado por Durão Barroso, está a vigilância das contas e operações financeiras de chefes de Estado, membros do Governo e do Parlamento e magistrados de tribunais supremos.
Segundo um comunicado da comissão, «as novas recomendações também se irão aplicar a pessoas politicamente expostas, a organizações internacionais, e aos familiares e sócios próximos».
Estas medidas, caso sejam aprovadas, terão implicações nos bancos, com a realização de auditorias aos clientes, manutenção de registos, controlo interno e arquivo de transações que possam ser suspeitas e visam todos o que recebem pagamentos de bens e serviços superiores a €7.500.
Note-se que recentemente o primeiro-ministro espanhol, Mariano Rajoy, foi alvo de uma polémica de um alegado esquema de lavagem de dinheiro.
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