Antes, um "desvio colossal" nos números. Agora, um desvio no discurso. O ministro das Finanças, Vítor Gaspar, afirmou hoje na Comissão de Orçamento e Finanças que, pela primeira vez, Portugal poderá precisar de mais um ano para cumprir o limite do défice. Recorde algumas das suas declarações:6 setembro, 2011"Não pretendo renegociar o acordo e seria inaceitável pedir sacrifícios aos portugueses por razões de prudência. A razão por que precisamos de mais rigor é porque precisamos de resolver um problema de desequilíbrio e proteger o país das consequências muito negativas de um não cumprimento do programa”, disse em entrevista à SIC.
17 outubro, 2011
"Para ganhar credibilidade e confiança temos de mostrar que somos capazes de cumprir escrupulosamente o programa", disse Gaspar, em entrevista à RTP. Quando questionado sobre a eventual renegociação da dívida portuguesa, o ministro foi categórico: "Não!"
9 fevereiro, 2012Este dia ficou marcado pela captação conversa informal entre Vítor Gaspar e o ministro das Finanças alemão, Wolfgang Schäuble, na qual o alemão revelou que a Alemanha estava disponível para flexibilizar a ajuda a Portugal. Este caso resultou até na suspensão do repórter de imagem da TVI por parte dos serviços de imprensa do Conselho Europeu. Mais tarde, o ministro reafirmou que o Governo manteria a mesma linha, ou seja, não pedir mais tempo nem dinheiro.
28 fevereiro, 2012"Volto a repetir: o programa do ponto de vista português é para cumprir. Os limites, os montantes, os objetivos e os prazos fazem parte de um contrato que estamos obrigados a cumprir", afirmou numa conferência de imprensa em Lisboa.
15 outubro, 2012"Pedir mais tempo ou abrandar é o desejo de muitos, mas quem pretende tem de explicar como financiar esse adiamento, quem vai emprestar dinheiro ao país, e que cortes fará no futuro. Pedir mais tempo seria pedir um alívio momentâneo que se esgotaria mais tarde", afirmou na apresentação do Orçamento do Estado para 2013.
17 outubro, 2011
"Para ganhar credibilidade e confiança temos de mostrar que somos capazes de cumprir escrupulosamente o programa", disse Gaspar, em entrevista à RTP. Quando questionado sobre a eventual renegociação da dívida portuguesa, o ministro foi categórico: "Não!"
9 fevereiro, 2012Este dia ficou marcado pela captação conversa informal entre Vítor Gaspar e o ministro das Finanças alemão, Wolfgang Schäuble, na qual o alemão revelou que a Alemanha estava disponível para flexibilizar a ajuda a Portugal. Este caso resultou até na suspensão do repórter de imagem da TVI por parte dos serviços de imprensa do Conselho Europeu. Mais tarde, o ministro reafirmou que o Governo manteria a mesma linha, ou seja, não pedir mais tempo nem dinheiro.
28 fevereiro, 2012"Volto a repetir: o programa do ponto de vista português é para cumprir. Os limites, os montantes, os objetivos e os prazos fazem parte de um contrato que estamos obrigados a cumprir", afirmou numa conferência de imprensa em Lisboa.
15 outubro, 2012"Pedir mais tempo ou abrandar é o desejo de muitos, mas quem pretende tem de explicar como financiar esse adiamento, quem vai emprestar dinheiro ao país, e que cortes fará no futuro. Pedir mais tempo seria pedir um alívio momentâneo que se esgotaria mais tarde", afirmou na apresentação do Orçamento do Estado para 2013.
Nenhum comentário:
Postar um comentário