À saída da reunião, António Costa avisou que é importante que os problemas do PS “não sejam artificalmente resolvidos”.
Três horas de mais uma reunião em busca da unidade socialista e nada de fumo branco. António José Seguro e António Costa ainda não chegaram a acordo sobre o documento comum que pretendem levar à Comissão Nacional do partido no domingo. Um dos pontos essenciais da discussão – e que Costa quer ver vertido no acordo – passa por exigir à direcção do PS que assuma de vez o legado do governo Sócrates, nomeadamente a defesa activa da sua actuação perante a crise.
Mas depois da reunião, ao final do dia de ontem, havia apenas a impressão de Costa de que “as coisas estão a correr bem”: “Sou um optimista e acho certamente que vamos chegar a acordo.”
Ainda assim, o autarca de Lisboa deixa sem resposta todas as perguntas sobre o seu afastamento de uma candidatura à liderança do PS: “As coisas estão a correr bem, vamos ver como é que acabam.” Isto mesmo depois de Sérgio Sousa Pinto ter dito – à saída da mesma reunião – que “o partido não está interessado em ter um congresso para uma disputa da liderança” nesta altura.
Para Costa, “as coisas não acontecem por acaso, mas quando há problemas. E quando há problemas, há que os identificar e encontrar soluções, mas verdadeiras, que não sejam artificialmente resolvidas e ultrapassadas”, diz. E garante que o clima deste diálogo com o líder do partido é “de sã camaradagem”. Já António José Seguro saiu da sede do PS em Lisboa sem fazer declarações.
Em defesa do ex O texto vai conter as bases programáticas para a futura linha de orientação política do PS. E, segundo apurou o i, um dos pontos que as facções dissidentes da liderança de Seguro insistem em ver acautelado é a defesa da governação Sócrates. Costa não confirma: “Não vale a pena insistir.” Mas a ideia foi levada a Seguro, numa posição para a qual Costa colheu o contributo de vários dos apoiantes da candidatura que não chegou a sair da casa de partida.
O argumento que os apoiantes de Costa querem ver assumido no discurso oficial é que o famoso descontrolo despesista, que tem servido de principal argumento deste governo para atacar o anterior, foi uma opção à escala europeia, assumida por todos os países depois do descalabro da crise de 2008. O facto de o primeiro governo de Sócrates ter conseguido controlar o défice que, segundo esta linha de argumentação, apenas derrapou em consequência da crise internacional, é um ponto essencial da estratégia face ao passado que António Costa considera que Seguro deve adoptar.
Na reunião de ontem estiveram também presentes (tal como no primeiro encontro) Pedro Silva Pereira, Sérgio Sousa Pinto e Francisco Assis. Apesar das desilusões com o recuo de António Costa, que entrou na Comissão Política candidato a secretário-geral (com director de campanha e equipa já composta), os opositores à actual liderança consideram que nem tudo se resumiu a um flop: a tomada de posição de vários protagonistas contra a actuação da direcção do PS foi clara e Seguro vai ser obrigado a negociar cargos e listas. Até aqui ambas as partes em diálogo garantem que não há negociações sobre nomes e lugares.
Três horas de mais uma reunião em busca da unidade socialista e nada de fumo branco. António José Seguro e António Costa ainda não chegaram a acordo sobre o documento comum que pretendem levar à Comissão Nacional do partido no domingo. Um dos pontos essenciais da discussão – e que Costa quer ver vertido no acordo – passa por exigir à direcção do PS que assuma de vez o legado do governo Sócrates, nomeadamente a defesa activa da sua actuação perante a crise.
Mas depois da reunião, ao final do dia de ontem, havia apenas a impressão de Costa de que “as coisas estão a correr bem”: “Sou um optimista e acho certamente que vamos chegar a acordo.”
Ainda assim, o autarca de Lisboa deixa sem resposta todas as perguntas sobre o seu afastamento de uma candidatura à liderança do PS: “As coisas estão a correr bem, vamos ver como é que acabam.” Isto mesmo depois de Sérgio Sousa Pinto ter dito – à saída da mesma reunião – que “o partido não está interessado em ter um congresso para uma disputa da liderança” nesta altura.
Para Costa, “as coisas não acontecem por acaso, mas quando há problemas. E quando há problemas, há que os identificar e encontrar soluções, mas verdadeiras, que não sejam artificialmente resolvidas e ultrapassadas”, diz. E garante que o clima deste diálogo com o líder do partido é “de sã camaradagem”. Já António José Seguro saiu da sede do PS em Lisboa sem fazer declarações.
Em defesa do ex O texto vai conter as bases programáticas para a futura linha de orientação política do PS. E, segundo apurou o i, um dos pontos que as facções dissidentes da liderança de Seguro insistem em ver acautelado é a defesa da governação Sócrates. Costa não confirma: “Não vale a pena insistir.” Mas a ideia foi levada a Seguro, numa posição para a qual Costa colheu o contributo de vários dos apoiantes da candidatura que não chegou a sair da casa de partida.
O argumento que os apoiantes de Costa querem ver assumido no discurso oficial é que o famoso descontrolo despesista, que tem servido de principal argumento deste governo para atacar o anterior, foi uma opção à escala europeia, assumida por todos os países depois do descalabro da crise de 2008. O facto de o primeiro governo de Sócrates ter conseguido controlar o défice que, segundo esta linha de argumentação, apenas derrapou em consequência da crise internacional, é um ponto essencial da estratégia face ao passado que António Costa considera que Seguro deve adoptar.
Na reunião de ontem estiveram também presentes (tal como no primeiro encontro) Pedro Silva Pereira, Sérgio Sousa Pinto e Francisco Assis. Apesar das desilusões com o recuo de António Costa, que entrou na Comissão Política candidato a secretário-geral (com director de campanha e equipa já composta), os opositores à actual liderança consideram que nem tudo se resumiu a um flop: a tomada de posição de vários protagonistas contra a actuação da direcção do PS foi clara e Seguro vai ser obrigado a negociar cargos e listas. Até aqui ambas as partes em diálogo garantem que não há negociações sobre nomes e lugares.
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