Até as tropas especiais da GNR já intervieram, mas ninguém consegue apanhar os animais bravios.
O caso é insólito: segundo as contas da Direcção-Geral de Veterinária (DGV), existem cerca de 250 touros bravos à solta no concelho de Idanha-a-Nova. A história remonta a 2000 e já deu origem a dezenas de processos judiciais. A câmara, a GNR local e a DGV têm tentado, nos últimos anos e através de vários métodos, capturar os animais, mas sem sucesso. Até os militares das operações especiais da GNR já foram chamados e estiveram em campo para resolver o problema, mas em vão. Agora, diz a DGV, a única solução é partir para uma acção de caça para abater as centenas de animais bravios que têm causado prejuízos nos arredores da aldeia de Segura. O último incidente ocorreu a semana passada, quando um pastor apareceu morto aparentando sinais de ter sido atacado por gado bravo. O caso está a ser analisado pelo Ministério Público.
Fonte da DGV conta ao i que não é a primeira vez que populares são atacados por animais bravios. "Nos últimos anos, um caçador e um idoso ficaram feridos e um homem ficou cego na sequência de ataques", adianta. Além disso, segundo a mesma fonte, os habitantes de Segura queixam-se de que os touros invadem a aldeia, destroem carros e até já terão atacado uma viatura da GNR. "Além disso, há uma estrada nacional por perto onde se registam acidentes por causa dos touros."
A situação arrasta-se desde 2000, quando um veterinário – que exerce funções no município de Albergaria – comprou um conjunto de propriedades junto à aldeia. Os habitantes não terão visto com bons olhos a chegada do forasteiro e, por diversas vezes, destruíram as vedações da quinta, para que o dono perdesse todos os animais. O veterinário ripostou comprando touros para a propriedade.
O conflito acentuou-se quando um antigo presidente da junta defendeu, numa entrevista a um jornal regional, que o veterinário deveria ser morto. Face a essas declarações, continua a mesma fonte, o dono da quinta passou a pedir protecção policial à GNR sempre que se deslocava à propriedade – mas nunca lhe foi concedida. Por isso, terá começado a alegar que não tinha condições para cuidar dos animais e deixou de frequentar o local. Com o tempo, as vedações foram ficando danificadas e os touros passaram a andar à solta – sem estarem registados, brincados ou vacinados.
Em Junho, a Câmara de Idanha e a DGV pediram ajuda a campinos da Companhia das Lezírias para capturar os animais. Contudo, só foram apanhados oito touros das centenas que andam à solta. Este mês foram chamados os militares das operações especiais da GNR para procederem ao abate, mas a acção foi suspensa para reavaliação pelo Ministério da Agricultura.
Fonte da DGV conta ao i que não é a primeira vez que populares são atacados por animais bravios. "Nos últimos anos, um caçador e um idoso ficaram feridos e um homem ficou cego na sequência de ataques", adianta. Além disso, segundo a mesma fonte, os habitantes de Segura queixam-se de que os touros invadem a aldeia, destroem carros e até já terão atacado uma viatura da GNR. "Além disso, há uma estrada nacional por perto onde se registam acidentes por causa dos touros."
A situação arrasta-se desde 2000, quando um veterinário – que exerce funções no município de Albergaria – comprou um conjunto de propriedades junto à aldeia. Os habitantes não terão visto com bons olhos a chegada do forasteiro e, por diversas vezes, destruíram as vedações da quinta, para que o dono perdesse todos os animais. O veterinário ripostou comprando touros para a propriedade.
O conflito acentuou-se quando um antigo presidente da junta defendeu, numa entrevista a um jornal regional, que o veterinário deveria ser morto. Face a essas declarações, continua a mesma fonte, o dono da quinta passou a pedir protecção policial à GNR sempre que se deslocava à propriedade – mas nunca lhe foi concedida. Por isso, terá começado a alegar que não tinha condições para cuidar dos animais e deixou de frequentar o local. Com o tempo, as vedações foram ficando danificadas e os touros passaram a andar à solta – sem estarem registados, brincados ou vacinados.
Em Junho, a Câmara de Idanha e a DGV pediram ajuda a campinos da Companhia das Lezírias para capturar os animais. Contudo, só foram apanhados oito touros das centenas que andam à solta. Este mês foram chamados os militares das operações especiais da GNR para procederem ao abate, mas a acção foi suspensa para reavaliação pelo Ministério da Agricultura.
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