Grécia: Polícia de choque enviada para travar greve de trabalhadores dos barcos - Internacional - Sol
A polícia antimotim foi enviada hoje para o maior porto grego, o de Pireu, para acabar com a greve de trabalhadores que levou à paralisação dos serviços de ferry entre ilhas, que dura há quase uma semana.
A polícia foi destacada para o local para aplicar a ordem de emergência governamental, com efeito a partir das 04:00 em Lisboa, no sentido de fazer com que os trabalhadores regressem ao trabalho.
Imagens televisivas mostram que foi montado um cordão policial no porto para afastar os que apoiam a greve dos barcos que transportam passageiros e carga.
Um sindicato do sector protesta contra a reforma laboral que permite aos proprietários dos ferry definir o número de tripulantes de acordo com a distância da viagem.
O sindicato de marinheiros -- o PNO -- também sublinha que o setor tem vindo a sofrer com o elevado desemprego, enquanto 2.000 dos seus membros têm salários em atraso há seis meses.
O PNO decidiu estender a mobilização de seis dias por mais 48 horas, antes da ordem do Governo.
"O Governo fez todos os esforços possíveis para satisfazer os pedidos dos trabalhadores portuários", afirmou o ministro da Marinha Mercante, Costis Moussouroulis, na terça-feira.
A maior união sindical do sector privado GSEE apelou para a realização de uma greve geral na quarta-feira, num gesto de apoio ao PNO, algo que irá levar à suspensão de serviços de transportes públicos na capital grega.
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