A Assembleia Municipal de Odivelas confirmou na quinta-feira à noite a aprovação da concessão a privados do abastecimento de água, numa sessão novamente marcada pelos protestos de centenas de trabalhadores dos Serviços Municipalizados (SMAS) de Loures.
Depois de, na passada terça-feira, ter sido adiada a Assembleia Municipal devido ao protesto dos trabalhadores, o que levou à intervenção policial, a sessão dedicada para discutir a concessão a privados do abastecimento de água e a denúncia do acordo de prestação de serviços para a recolha do lixo decorreu na quinta-feira à noite no Pavilhão Multiúsos de Odivelas perante a presença de cerca de 400 pessoas.
Gritos e apupos dos trabalhadores estiveram sempre presentes durante as quatro horas de sessão, que acabaram por aprovar a minuta da ata da sessão de 29 de janeiro, confirmando assim a decisão da concessão a privados do abastecimento de água.
"Sai da minha terra", "para a rua", "está na hora de o PS se ir embora" e "deixem-nos trabalhar" foram algumas das palavras de ordem, dirigidas à presidente da Câmara de Odivelas, Susana Amador (PS), proferidas pelos trabalhadores dos SMAS, que temem que a entrega do serviço a uma empresa privada ponha em causa os seus postos de trabalho.
Vários foram os apelos da CDU e Bloco de Esquerda (BE) para que o ponto fosse retirado e a decisão adiada, mas a aprovação acabou por se concretizar com os votos favoráveis do PS e PSD e votos contra do CDS, CDU e BE.
Na sessão extraordinária foi ainda aprovado o acordo para a prestação de serviços dos SMAS relativo à gestão e recolha de resíduos sólidos urbanos, no momento em que os deputados da CDU e do Bloco de Esquerda acabaram por abandonar a sala, recusando-se a votar a proposta.
A líder da bancada municipal da CDU, Fátima Amaral, chegou a derrubar o púlpito para intervenção dos deputados.
No final da reunião, foram ainda lançados cravos pelo público para o espaço onde se encontravam os deputados.
Aos jornalistas, a presidente da câmara lamentou as "ofensas e injúrias" e mostrou-se "preocupada com a democracia", por não lhe ter sido permitido falar na altura em que pediu para intervir, devido aos protestos do público.
"Eles têm razão para se queixar, mas devem deixar-nos explicar", sustentou a autarca, sublinhando que a concessão da gestão privados é a "melhor solução para um abastecimento de água condigno".
Além das contestações, a CDU criticou a presença elementos policiais à paisana na Assembleia Municipal e prometeu denunciar a situação através de um protesto enviado ao Ministério da Administração Interna e Ministério Público.
Atualmente os SMAS de Loures (município vizinho) são responsáveis pelo fornecimento de água em Odivelas, servindo cerca de 150 mil clientes domésticos e são ainda responsáveis pela recolha do lixo.
O concelho de Odivelas desmembrou-se de Loures em 1998, mas nunca houve uma partilha dos SMAS, processo por resolver há 14 anos.
Atualmente os SMAS de Loures (município vizinho) são responsáveis pelo fornecimento de água em Odivelas, servindo cerca de 150 mil clientes domésticos e são ainda responsáveis pela recolha do lixo.
Gritos e apupos dos trabalhadores estiveram sempre presentes durante as quatro horas de sessão, que acabaram por aprovar a minuta da ata da sessão de 29 de janeiro, confirmando assim a decisão da concessão a privados do abastecimento de água.
"Sai da minha terra", "para a rua", "está na hora de o PS se ir embora" e "deixem-nos trabalhar" foram algumas das palavras de ordem, dirigidas à presidente da Câmara de Odivelas, Susana Amador (PS), proferidas pelos trabalhadores dos SMAS, que temem que a entrega do serviço a uma empresa privada ponha em causa os seus postos de trabalho.
Vários foram os apelos da CDU e Bloco de Esquerda (BE) para que o ponto fosse retirado e a decisão adiada, mas a aprovação acabou por se concretizar com os votos favoráveis do PS e PSD e votos contra do CDS, CDU e BE.
Na sessão extraordinária foi ainda aprovado o acordo para a prestação de serviços dos SMAS relativo à gestão e recolha de resíduos sólidos urbanos, no momento em que os deputados da CDU e do Bloco de Esquerda acabaram por abandonar a sala, recusando-se a votar a proposta.
A líder da bancada municipal da CDU, Fátima Amaral, chegou a derrubar o púlpito para intervenção dos deputados.
No final da reunião, foram ainda lançados cravos pelo público para o espaço onde se encontravam os deputados.
Aos jornalistas, a presidente da câmara lamentou as "ofensas e injúrias" e mostrou-se "preocupada com a democracia", por não lhe ter sido permitido falar na altura em que pediu para intervir, devido aos protestos do público.
"Eles têm razão para se queixar, mas devem deixar-nos explicar", sustentou a autarca, sublinhando que a concessão da gestão privados é a "melhor solução para um abastecimento de água condigno".
Além das contestações, a CDU criticou a presença elementos policiais à paisana na Assembleia Municipal e prometeu denunciar a situação através de um protesto enviado ao Ministério da Administração Interna e Ministério Público.
Atualmente os SMAS de Loures (município vizinho) são responsáveis pelo fornecimento de água em Odivelas, servindo cerca de 150 mil clientes domésticos e são ainda responsáveis pela recolha do lixo.
O concelho de Odivelas desmembrou-se de Loures em 1998, mas nunca houve uma partilha dos SMAS, processo por resolver há 14 anos.
Atualmente os SMAS de Loures (município vizinho) são responsáveis pelo fornecimento de água em Odivelas, servindo cerca de 150 mil clientes domésticos e são ainda responsáveis pela recolha do lixo.
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