Passos. “Há divergências na coligação, eu não faço de conta” | iOnline
Passos Coelho admitiu ontem claramente que “há divergências na coligação” mas que estas “não se varrem para debaixo do tapete”. “Eu não faço de conta”, afirmou o primeiro-ministro.
“Presido a um governo de coligação, temos dificuldades. Elas ocorreram e não se varrem para debaixo do tapete. Falam-se olhos nos olhos sobre elas”, garantiu Passos, frisando que “institucionalmente as dificuldades são arredadas e resolvidas”.
O primeiro-ministro mostrou-se satisfeito pelo facto de os partidos terem resolvido as divergências porque “o país não precisa de uma crise política, precisa de coesão para vencer as suas próprias dificuldades”. Ontem, PSD e CDS assinaram uma espécie de pacto de não agressão e renovaram os votos de uma “coligação forte” , depois de nos últimos dias ter sido criado um clima de tensão devido ao aumento da Taxa Social Única (TSU).
Passos respondia ao líder do BE, Francisco Louçã, que acusou o primeiro-ministro de ter sido “enxovalhado em público pelas divergências da sua coligação”. Louçã desafiou Passos a apresentar uma moção de confiança sobre a TSU: “Neste parlamento não tem maioria. Ponha à votação uma moção de confiança sobre a TSU e perde-a neste parlamento”. Na resposta, o primeiro-ministro assumiu as “divergências na coligação” mas disse não ter “razões para supor que não tinha a confiança” do parlamento.
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