Passos Coelho: “Não somos cegos nem surdos perante as dificuldades” - Política - PUBLICO.PT
O primeiro-ministro admitiu nesta sexta-feira que é preciso “encontrar forças para mobilizar os portugueses” e explicar internamente que os sacrifícios têm valido a pena, depois de isso ter sido reconhecido no exterior.
“Não somos cegos nem surdos. Certamente não seremos mudos perante as dificuldades do país”, disse Passos Coelho, no Parlamento, numa clara referência às manifestações do passado sábado.
O cumprimento dos objectivos, sublinhou Passos Coelho, permitiu flexibilizar as metas do défice numa “dura” negociação com a troika.
“É importante que os portugueses saibam que já é reconhecido lá fora, vale a pena explicar agora cá dentro por que razão é preciso continuar”, disse. O primeiro-ministro respondia ao líder parlamentar do CDS, Nuno Magalhães, no arranque do debate quinzenal, em que o Governo compareceu em peso ao contrário do que é habitual.
Passos Coelho sublinhou o esforço feito até agora e que considera não poder ser desperdiçado. “O país tem feito um esforço colossal, como disse há um ano”, admitiu, sem no entanto deixar de vincar que isso não significa facilidades. “Há dificuldades acrescidas que não foram antecipadas, não se pode antecipar tudo”, disse.
Nenhum comentário:
Postar um comentário