Geração Lusofonia: o português é língua de "poder e negócios", diz a Monocle - Dinheiro Vivo

Geração Lusofonia: o português é língua de "poder e negócios", diz a Monocle - Dinheiro Vivo

Português é tema de capa da revista

Álvaro Siza, Comporta, Amorim e o Museu de Arte e Arqueologia da Foz do Côa. A língua portuguesa anda a "espalhar magia" pelo mundo. A conclusão é nossa, mas a interpretação é da capa de outubro da revista Monocle, que destaca a "geração lusofonia" e faz dela o assunto do mês.

De Portugal, a Monocle destaca "o lendário arquiteto" Álvaro Siza, cuja trabalho a revista apelida de "O Legado do Amor". O jornalista David Kaufman esteve à conversa com o arquiteto português e traça-lhe o retrato num artigo de quatro páginas.
A Comporta é outro dos destaques portugueses na revista de outubro: o design arquitetónico das casas da região a sul de Lisboa merecem protagonismo no artigo de Hugo Macdonald. "Há muitas versões da Comporta: campos de arroz, altas dunas, o Sado, os pinhais, muitos mosquitos (...) A vida tradicional é autosuficiente e da mão para a boca (...)."
A loja de Catarina Portas "A Vida Portuguesa", a empresa de móveis We Wood, os livros da Uzina e o Museu de Arte e Arqueologia da Foz do Côa (um projeto de Camilo Rebelo)
Na capa da revista fundada pelo jornalista e empreendedor canadiano Tyler Brulé, o português é considerado a "língua do poder e dos negócios" (power and trade). Brasil, Portugal e Moçambique são alguns dos países que materializam o "crescimento global" de pessoas, políticas, marcas e oportunidades que caracterizam o poder da língua portuguesa.
A justificação é ainda fundamentada na antecipação do tema de capa, descrito no podcast da revista.
A revista, considerada pelos especialistas uma referência na imprensa internacional, foi lançada em fevereiro de 2007 e é publicada dez vezes por ano. Todos os anos a revista publica um relatório que avalia o índice de qualidade de vida em 25 cidades mundiais.