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| Desde sábado que já terão sido pagos dois mil euros em entradas no santuário de Borja |
Cecilia Giménez, a mulher que decidiu restaurar um mural com a pintura de um "Ecce Homo" em Borja, Espanha, quer receber parte do dinheiro que os visitantes pagam para poder ver a insólita pintura.
Desde agosto que milhares de visitantes foram até Borja para apreciar a restauração de Cecilia, no Santuario de la Misericordia na localidade de Borja, perto de Zaragoça. Mais recentemente, os responsáveis pelo santuário decidiram cobrar um euro por entrada.
O presidente da localidade e os vereadores tinham decidido, a 24 de agosto, colocar caixas para que os visitantes pudessem fazer doações. O objetivo seria restaurar a igreja, mas nunca se esclareceu se isto incluia recuperar a pintura do "Ecce Homo".
No entanto, José María Aznar, um dos responsáveis pela igreja, explica que "ainda que seja verdade que um dia encontramos uma nota de cinqueta euros, em 20 pessoas que entravam, só uma deixava uma moeda".
O vereador da cutltura de Borja, Juan María de Ojeda, confessou que as autoridades locais estavam "divididas quanto ao partido económico a tirar desta anedota. Uns acham que seria bom para a economia do povo, mas outros não desejam alimentar polémicas".
O vereador prometeu que este seria um tema a decidir o quanto antes e, agora, a solução parece ter sido encontrada.
No entanto, Cecilia Giménez e os seus familiares não ficaram contentes com a decisão. A mulher considera que nada disto estaria a acontecer se ela não tivesse tentado recuparar a pintura e defende que tem direito a parte dos dois mil euros que já se pagaram em entradas.
O caso segue agora para a justiça para se determinar se Cecilia terá mesmo que receber direitos de autor pela tentativa falhada de recuperar o "Ecce Homo".
O presidente da localidade e os vereadores tinham decidido, a 24 de agosto, colocar caixas para que os visitantes pudessem fazer doações. O objetivo seria restaurar a igreja, mas nunca se esclareceu se isto incluia recuperar a pintura do "Ecce Homo".
No entanto, José María Aznar, um dos responsáveis pela igreja, explica que "ainda que seja verdade que um dia encontramos uma nota de cinqueta euros, em 20 pessoas que entravam, só uma deixava uma moeda".
O vereador da cutltura de Borja, Juan María de Ojeda, confessou que as autoridades locais estavam "divididas quanto ao partido económico a tirar desta anedota. Uns acham que seria bom para a economia do povo, mas outros não desejam alimentar polémicas".
O vereador prometeu que este seria um tema a decidir o quanto antes e, agora, a solução parece ter sido encontrada.
No entanto, Cecilia Giménez e os seus familiares não ficaram contentes com a decisão. A mulher considera que nada disto estaria a acontecer se ela não tivesse tentado recuparar a pintura e defende que tem direito a parte dos dois mil euros que já se pagaram em entradas.
O caso segue agora para a justiça para se determinar se Cecilia terá mesmo que receber direitos de autor pela tentativa falhada de recuperar o "Ecce Homo".
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