A taxa de desemprego na região de Lisboa atingiu os 17,6% no segundo trimestre de 2012, o valor mais alto do país, segundo números hoje divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). A nível das sete regiões (NUTS II) do país, a taxa de desemprego no segundo trimestre registou a maior quebra no Algarve: de 20% para 17,4%, provavelmente reflexo da aproximação do verão nesta zona turística.
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Os dados do INE mostram que o desemprego desceu em três das sete regiões (Centro, Alentejo e Algarve) relativamente ao trimestre anterior; comparando com o segundo trimestre do ano passado, subiu em todas.Ao contrário do que é habitual, é na região de Lisboa que agora a taxa de desemprego é mais elevada. A Madeira (16,8%), os Açores (15,6%) e o Norte (15,2%) também têm taxas acima da média nacional - 15%. A taxa de desemprego mais baixa regista-se na região Centro: 11,2%.
Estes valores não significam necessariamente que esteja a haver mais perda de emprego em Lisboa que no resto do país, porque podem ocultar mudanças demográficas - pessoas que migram de outras regiões para a capital ou que emigram para fora do país.
O Governo e a troika têm manifestado "grande preocupação" e surpresa com a evolução do desemprego. Depois de rever os seus métodos de cálculo, o Governo prevê que a taxa atinja uma média de 15,5% para o total de 2012, subindo para 16% em 2013.
Com Lusa
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Os dados do INE mostram que o desemprego desceu em três das sete regiões (Centro, Alentejo e Algarve) relativamente ao trimestre anterior; comparando com o segundo trimestre do ano passado, subiu em todas.Ao contrário do que é habitual, é na região de Lisboa que agora a taxa de desemprego é mais elevada. A Madeira (16,8%), os Açores (15,6%) e o Norte (15,2%) também têm taxas acima da média nacional - 15%. A taxa de desemprego mais baixa regista-se na região Centro: 11,2%.
Estes valores não significam necessariamente que esteja a haver mais perda de emprego em Lisboa que no resto do país, porque podem ocultar mudanças demográficas - pessoas que migram de outras regiões para a capital ou que emigram para fora do país.
O Governo e a troika têm manifestado "grande preocupação" e surpresa com a evolução do desemprego. Depois de rever os seus métodos de cálculo, o Governo prevê que a taxa atinja uma média de 15,5% para o total de 2012, subindo para 16% em 2013.
Com Lusa
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