O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, garantiu hoje que o Governo vai estudar “sem tabus” tudo o que se relaciona com “o processo de alienação” da RTP previsto no programa do executivo.
O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, garantiu hoje que o Governo vai estudar “sem tabus” tudo o que se relaciona com “o processo de alienação” da RTP previsto no programa do executivo.
“Não haverá tabus, quer dizer, tudo será estudado de forma a habilitar o Governo a uma decisão bem informada”, garantiu o primeiro-ministro , à chegada à embaixada de Portugal na capital britânica, onde assistirá esta noite à sessão de abertura dos Jogos Paralímpicos Londres2012.
O consultor do Governo António Borges considerou na semana passada, em entrevista à TVI, que a possibilidade de concessionar a RTP1 a investidores privados era um cenário “muito atraente”, assegurando contudo que nada estava ainda decidido sobre o futuro da empresa.
A RTP2 irá “muito provavelmente” fechar, independentemente do cenário a adoptar para o futuro da empresa, em razão do seu avultado custo, para reduzidas audiências, prosseguiu o consultor do executivo, na entrevista à TVI.
“Há um conjunto de consultores que foram recrutados pela RTP para fazer o estudo do processo de alienação que estava previsto no programa do executivo. No âmbito desse estudo não haverá tabus”, afirmou hoje Pedro Passos Coelho, em declarações aos jornalistas.
Para o líder do executivo, “não há razão para nenhuma histeria nem para nenhuma mobilização excepcional à volta do que deve ser o trabalho técnico que vai decorrer” e, sem emitir a sua opinião pessoal, garantiu que a palavra final pertence “evidentemente” ao governo.
O primeiro-ministro sublinhou que “a hipótese mencionada [de concessão a privados] é uma de várias hipóteses, de vários cenários que estão a ser equacionados”, mas que antes devem ser respondidas outras perguntas, nomeadamente o que se entende por serviço público de rádio e de televisão.
“Não é a ideia de vaga de que deve existir um serviço público, é qual é esse serviço público em concreto”, vincou Passos Coelho, que entende que, em segundo lugar, é preciso saber “quanto estamos dispostos a pagar por ele”.
O chefe do Governo entende que estas questões são independentes da situação financeira do país, mas que são importantes quando “se quer para o futuro construir uma economia com os pés assentes na terra”.
Como ponto de comparação, Passos referiu a área da Cultura, na qual diz que o Governo gasta anualmente 80 milhões de euros “nos museus, na preservação do património, no apoio à criação artística”, enquanto a RTP custa ao Estado “mais de 300 milhões” de euros.
“Isto não pode ser”, argumentou, acrescentando que “o país não pode continuar a financiar a este nível o serviço público de rádio e televisão”.
“Só quando houver respostas para estas perguntas”, enfatizou, será discutida a “fórmula melhor de fazer essa gestão, se é concessionar, se é vender um dos canais e administrar o outro, se é simplesmente fechar um deles e gerir o outro”.
“Isso são soluções finais que ocorrerão quando respondermos a estas primeiras”, disse, desdramatizando a controvérsia que geraram as declarações de António Borges.
“Não haverá tabus, quer dizer, tudo será estudado de forma a habilitar o Governo a uma decisão bem informada”, garantiu o primeiro-ministro , à chegada à embaixada de Portugal na capital britânica, onde assistirá esta noite à sessão de abertura dos Jogos Paralímpicos Londres2012.
O consultor do Governo António Borges considerou na semana passada, em entrevista à TVI, que a possibilidade de concessionar a RTP1 a investidores privados era um cenário “muito atraente”, assegurando contudo que nada estava ainda decidido sobre o futuro da empresa.
A RTP2 irá “muito provavelmente” fechar, independentemente do cenário a adoptar para o futuro da empresa, em razão do seu avultado custo, para reduzidas audiências, prosseguiu o consultor do executivo, na entrevista à TVI.
“Há um conjunto de consultores que foram recrutados pela RTP para fazer o estudo do processo de alienação que estava previsto no programa do executivo. No âmbito desse estudo não haverá tabus”, afirmou hoje Pedro Passos Coelho, em declarações aos jornalistas.
Para o líder do executivo, “não há razão para nenhuma histeria nem para nenhuma mobilização excepcional à volta do que deve ser o trabalho técnico que vai decorrer” e, sem emitir a sua opinião pessoal, garantiu que a palavra final pertence “evidentemente” ao governo.
O primeiro-ministro sublinhou que “a hipótese mencionada [de concessão a privados] é uma de várias hipóteses, de vários cenários que estão a ser equacionados”, mas que antes devem ser respondidas outras perguntas, nomeadamente o que se entende por serviço público de rádio e de televisão.
“Não é a ideia de vaga de que deve existir um serviço público, é qual é esse serviço público em concreto”, vincou Passos Coelho, que entende que, em segundo lugar, é preciso saber “quanto estamos dispostos a pagar por ele”.
O chefe do Governo entende que estas questões são independentes da situação financeira do país, mas que são importantes quando “se quer para o futuro construir uma economia com os pés assentes na terra”.
Como ponto de comparação, Passos referiu a área da Cultura, na qual diz que o Governo gasta anualmente 80 milhões de euros “nos museus, na preservação do património, no apoio à criação artística”, enquanto a RTP custa ao Estado “mais de 300 milhões” de euros.
“Isto não pode ser”, argumentou, acrescentando que “o país não pode continuar a financiar a este nível o serviço público de rádio e televisão”.
“Só quando houver respostas para estas perguntas”, enfatizou, será discutida a “fórmula melhor de fazer essa gestão, se é concessionar, se é vender um dos canais e administrar o outro, se é simplesmente fechar um deles e gerir o outro”.
“Isso são soluções finais que ocorrerão quando respondermos a estas primeiras”, disse, desdramatizando a controvérsia que geraram as declarações de António Borges.
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