O Executivo vai levar a cabo, no ano que vem, um conjunto de medidas que irão permitir o cumprimento do défice acordado. Entre as medidas já anunciadas estão o corte nos gastos dos ministérios, a revisão da tabela salarial da função pública, a taxa sobre as elétricas e um corte nas pensões de sobrevivência. Mas há mais.
A TSF dá hoje conta de que o Executivo vai também cortar os incentivos fiscais associados aos carros de serviço que as empresas entregam aos seus quadros médios e superiores e que funcionam como suplemento salarial. Esta medida entrará em vigor com o próximo Orçamento do Estado e, permitirá uma poupança de 200 milhões de euros.
Quanto às restantes "pequenas e médias poupanças", a TSF revela que o Executivo já acertou com a troika o valor que estas irão render ao Estado: o corte das pensões de sobrevivência vale 100 milhões de euros, o mesmo valor que a taxa sobre as elétricas deverá render - se a poupança for maior servirá para reduzir o défice tarifário. Por seu lado, a tabela salarial única e revisão dos suplementos da função pública deverá fazer chegar 220 milhões ao Estado.
No documento a que a TSF teve acesso ainda existem duas medidas sem quantificação: uma taxa ambiental e as poupanças ministeriais, que têm ocupado o Executivo desde o início deste ano e que têm gerado alguma controvérsia entre governantes, não estando, para já, fechada. No entanto, para se chegar a 1300 milhões de euros, estas medidas terão de permitir arrecadas 450 milhões.
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