A economia sofreu uma contração de 2,1% no segundo trimestre face a igual período de 2012, mais uma décima que a primeira estimativa avançada em meados de agosto, avança hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE). Em termos trimestrais, mantém-se a subida de 1,1%, a maior da zona euro, o que significa uma pausa na longa recessão técnica da economia.
Em todo o caso, também há sinais de alívio na evolução homóloga, explicados pela sazonalidade e a proximidade do verão, que permitiram um alívio nas condições internas. O investimento foi a variável que mais contribuiu para este fenómeno.
De acordo com o comunicado do INE, a redução do produto interno bruto (PIB) foi "menos intensa" em termos homólogos no segundo trimestre. No primeiro trimestre a quebra tinha sido de 4,1%.
A evolução menos negativa "refletiu um contributo negativo menos acentuado da procura interna, que passou de -6,1 pontos percentuais no primeiro trimestre para -2,6 p.p., devido sobretudo à diminuição menos intensa do investimento".
"O contributo positivo da procura externa líquida para a variação homóloga do PIB diminuiu, situando-se em 0,4 p.p. (1,9 p.p. no trimestre anterior), em resultado do aumento das Importações de Bens e Serviços, uma vez que as exportações de bens e serviços aceleraram no segundo trimestre", continua o instituto.
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