Bastonário José Manuel Silva justifica que são cada vez mais recorrentes relatos de mortes de doentes triados como não urgentes.
A Ordem dos Médicos quer que a triagem nas urgências hospitalares passe novamente a ser assegurada por médicos e não por enfermeiros, como vem sendo feito há mais de uma década. O bastonário dos enfermeiros critica esta posição.
“Um médico acerta mais do que um enfermeiro. Os médicos é que têm formação para fazer diagnósticos”, defendeu o bastonário dos médicos, José Manuel Silva, em declarações citadas pelo jornal “Público”.
Declarações que Germano Couto, bastonário dos enfermeiros, critica, dizendo que “geram dúvidas e desconfiança na população e podem colocar em causa um sistema com provas dadas cientificamente e com elevado grau de satisfação por parte dos utentes”.
Esta posição está plasmada na revista da Ordem dos Médicos e lá se pode ler que são “cada vez mais recorrentes os relatos de mortes de doentes triados com a pulseira verde [caso considerado não-urgente] nos hospitais”.
Germano Couto por sua vez explica que o momento da triagem “não é um momento de diagnóstico clínico” mas sim “uma forma de racionalização de tempos de espera com base em indicadores clínicos”, para a qual os “enfermeiros estão devidamente preparados”.
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