O vice-presidente da Comissão Europeia, Olli Rehn anunciou hoje que Bruxelas considera que Portugal deverá beneficiar de “uma extensão de 1 ano” para cumprir a meta orçamental de 2,5% do Produto Interno Bruto.
Esta proposta do executivo comunitário, hoje oficializada é acompanhada de um apelo ao “consenso” entre os 27, para na Cimeira, marcada para o final de Junho, dêem luz verde à extensão das metas orçamental, para que Portugal cumpra o limite do Pacto de Estabilidade e Crescimento, em 2015.
Olli Rehn falava na apresentação das recomendações específicas da Comissão Europeia para os Estados-Membros, que não estão sob programa de ajustamento.
“Nós recomendamos, para a Bélgica, para a Holanda e para Portugal uma extensão de 1 ano [para cumprir o limite do Pacto de Estabilidade e Crescimento]”, anunciou o comissário para os Assuntos Económicos e Monetários.
Num documento divulgado, em Bruxelas, a Comissão recomenda “prorrogar o prazo relativo a Portugal num ano”, com vista a concluir “a actual situação de défice excessivo até 2015”
Na conferência de imprensa, esta tarde, o presidente do executivo comunitário, José Manuel Durão Barroso nomeou Portugal, a par da Irlanda e da Grécia como exemplos “impressionantes” que podem ser seguidos por outros Estados-Membros na arquitectura de “uma estratégia anti-crise”.
“Uma estratégia anti-crise deve ser desenhada adequadamente, para ter os necessário apoio político e social. O que é particularmente notável em países como a Grécia, Irlanda e Portugal que estão a adoptar reformas impressionantes. E, Chipre está agora a enveredar por semelhantes esforços. Isto é particularmente importante para todos os nossos Estados-Membros”, afirmou Durão Barroso.
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