A Galp registou, nos nove meses do ano, um lucro de 277 milhões de euros, mais 57,2% que no mesmo período do ano passado. Contudo, não foram as vendas de combustíveis ou o facto de estarem mais caros que contribuiu para estes valores. Saiba porquê. 1. Até setembro, as vendas de combustíveis caíram 3% na Galp, passando de 7,8 para 7,6 milhões de toneladas, e só não caíram mais porque a empresa produziu mais produtos refinados (gasolina e gasóleo) devido às obras que fez nas refinarias de Sines e Matosinhos. Esta quebra explica-se com a contracção do mercado em Portugal e Espanha, que está a cair respectivamente 7% e 4% por causa da crise económica e do recuo do consumo.
2. Fruto desta quebra nas vendas, o resultado operacional da área de refinação e distribuição, ou seja, da venda de combustíveis, ficou estagnado nos 44 milhões de euros, exactamente igual ao registado no ano passado.
3. A Galp só não perdeu dinheiro nesta área de negócio porque aumentou as exportações em 47%, para 2,5 mil milhões de euros, e porque as margens de refinação - a diferença entre o preço a que se compra o crude e o preço a que se vende os produtos refinados (gasolina e gasóleo) - passaram de valores praticamente negativos para 2,6 dólares por barril. Mesmo assim, este valor ainda não chega para pagar o investimento feito na compra do crude que a Galp usa nas refinarias.
4. Onde a Galp ganhou dinheiro e o negócio que realmente impulsionou a subida de lucros foi a exploração e produção de petróleo no Brasil. A produção até setembro - aquela que foi realmente vendida - aumentou 54%, para 18,3 mil barris por dia e por isso o EBITDA da empresa nesta área de atividade cresceu 60% para 297 milhões. É já o negócio com mais peso na empresa e aquele com maiores perspectivas de crescimento. Só para este ano, espera-se que o EBITDA desta área de negócio atinja os 400 milhões de euros.
5. As reservas que a Galp está a explorar naquele país vão permitir que a empresa esteja a produzir 100 mil barris de petróleo por dia em 2020 e tendo em conta que as estimativas mundiais apontam para uma escassez do petróleo e para um aumento do preço, as vendas de crude são, claramente, a galinha dos ovos de ouro da Galp.
6. Pelas contas do CEO da empresa, hoje a produção total de petróleo da Galp (o que se vende e o que é entregue aos países onde ele é encontrado) é de 25 mil barris por dia. E em 2020 estarão a produzir 100 mil barris por dia, ou seja, 12 vezes mais. Assim, se multiplicarmos por 12 os esperados 400 milhões, a Galp terá um EBITDA de cinco mil milhões de euros em 2020.
2. Fruto desta quebra nas vendas, o resultado operacional da área de refinação e distribuição, ou seja, da venda de combustíveis, ficou estagnado nos 44 milhões de euros, exactamente igual ao registado no ano passado.
3. A Galp só não perdeu dinheiro nesta área de negócio porque aumentou as exportações em 47%, para 2,5 mil milhões de euros, e porque as margens de refinação - a diferença entre o preço a que se compra o crude e o preço a que se vende os produtos refinados (gasolina e gasóleo) - passaram de valores praticamente negativos para 2,6 dólares por barril. Mesmo assim, este valor ainda não chega para pagar o investimento feito na compra do crude que a Galp usa nas refinarias.
4. Onde a Galp ganhou dinheiro e o negócio que realmente impulsionou a subida de lucros foi a exploração e produção de petróleo no Brasil. A produção até setembro - aquela que foi realmente vendida - aumentou 54%, para 18,3 mil barris por dia e por isso o EBITDA da empresa nesta área de atividade cresceu 60% para 297 milhões. É já o negócio com mais peso na empresa e aquele com maiores perspectivas de crescimento. Só para este ano, espera-se que o EBITDA desta área de negócio atinja os 400 milhões de euros.
5. As reservas que a Galp está a explorar naquele país vão permitir que a empresa esteja a produzir 100 mil barris de petróleo por dia em 2020 e tendo em conta que as estimativas mundiais apontam para uma escassez do petróleo e para um aumento do preço, as vendas de crude são, claramente, a galinha dos ovos de ouro da Galp.
6. Pelas contas do CEO da empresa, hoje a produção total de petróleo da Galp (o que se vende e o que é entregue aos países onde ele é encontrado) é de 25 mil barris por dia. E em 2020 estarão a produzir 100 mil barris por dia, ou seja, 12 vezes mais. Assim, se multiplicarmos por 12 os esperados 400 milhões, a Galp terá um EBITDA de cinco mil milhões de euros em 2020.
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