Lisboa e Setúbal alvo de uma atenção muito especial depois de estivadores terem prolongado greve até 5 de Dezembro.
Os estivadores estão obrigados a partir de agora a realizar todas as movimentações de cargas destinadas para exportação. Este é um dos pontos da resolução do Conselho de Ministros com a definição de serviços mínimos.
Enquanto isto, aumentam as pressões para o governo tomar medidas duras contra os estivadores que desde Agosto fazem greves intercalares com efeitos altamente negativos nos portos de Lisboa, Setúbal, Figueira da Foz e Aveiro. Todas as associações empresariais pedem a requisição civil há bastante tempo, medida que pode a muito curto prazo ser adoptada pelo governo. Ontem o secretário de Estado dos Transportes, Sérgio Monteiro, considerou que a greve ainda em curso nos portos nacionais é protagonizada por “uma facção” que “nada tem a ver com a generalidade dos trabalhadores portuários”. Estas declarações foram feitas no final do Conselho de Ministros que decretou de forma unilateral os serviços mínimos nos portos de Lisboa e Setúbal. Este passo antecede, sabe o i, a decisão de avançar para a requisição civil caso os estivadores em greve não respeitem a decisão governamental, já que decidiram ainda ontem prolongar a greve até 5 de Dezembro, quando inicialmente estava previsto acabar a 28 de Novembro. Para justificar os serviços mínimos, Sérgio Monteiro lembrou que, “por via das greves” e num ano em que “a carga tem estado a subir”, o porto de Lisboa passou a representar apenas 12% da carga movimentada nos portos nacionais, quando em Outubro de 2011 representava 18%.
Tropa nos portos A Associação dos Agentes de Navegação de Portugal (AGEPOR) considerou ontem que as greves dos estivadores estão a inviabilizar a recuperação da economia, admitindo que os militares possam ser chamados a operar nos portos afectados, uma hipótese que a Constituição limita a situações de emergência nacional ou estado de sítio.
Em comunicado, a associação refere que “perante um interminável surto grevista” será necessário adoptar medidas excepcionais, admitindo que, “em derradeira hipótese, os portos em greve possam vir a ser operados por militares”.
Segundo a AGEPOR, a greve dos estivadores – que foi prolongada até dia 5 de Dezembro – tem vindo a “destruir” actividade económica nos portos de Lisboa, Setúbal e Figueira da Foz, pelo que “os armadores, as empresas suas associadas e outros actores económicos sedeados nos portos em greve estão a operar em prejuízo continuado e começam a ter dificuldade em garantir os postos de trabalho”.
Empresas em risco “Empresas e fábricas que estavam a ter na exportação a única saída para a crise no mercado interno vêem frustrado o seu enorme esforço de sobrevivência, por falta de matérias-primas para transformar e por atrasos sistemáticos no envio das suas exportações, pondo em causa a sua sobrevivência”, refere a AGEPOR. Segundo a AGEPOR, as empresas e fábricas começam, por incumprimento de prazos de entrega, a ter cancelamentos de encomendas.
Os estivadores estão obrigados a partir de agora a realizar todas as movimentações de cargas destinadas para exportação. Este é um dos pontos da resolução do Conselho de Ministros com a definição de serviços mínimos.
Enquanto isto, aumentam as pressões para o governo tomar medidas duras contra os estivadores que desde Agosto fazem greves intercalares com efeitos altamente negativos nos portos de Lisboa, Setúbal, Figueira da Foz e Aveiro. Todas as associações empresariais pedem a requisição civil há bastante tempo, medida que pode a muito curto prazo ser adoptada pelo governo. Ontem o secretário de Estado dos Transportes, Sérgio Monteiro, considerou que a greve ainda em curso nos portos nacionais é protagonizada por “uma facção” que “nada tem a ver com a generalidade dos trabalhadores portuários”. Estas declarações foram feitas no final do Conselho de Ministros que decretou de forma unilateral os serviços mínimos nos portos de Lisboa e Setúbal. Este passo antecede, sabe o i, a decisão de avançar para a requisição civil caso os estivadores em greve não respeitem a decisão governamental, já que decidiram ainda ontem prolongar a greve até 5 de Dezembro, quando inicialmente estava previsto acabar a 28 de Novembro. Para justificar os serviços mínimos, Sérgio Monteiro lembrou que, “por via das greves” e num ano em que “a carga tem estado a subir”, o porto de Lisboa passou a representar apenas 12% da carga movimentada nos portos nacionais, quando em Outubro de 2011 representava 18%.
Tropa nos portos A Associação dos Agentes de Navegação de Portugal (AGEPOR) considerou ontem que as greves dos estivadores estão a inviabilizar a recuperação da economia, admitindo que os militares possam ser chamados a operar nos portos afectados, uma hipótese que a Constituição limita a situações de emergência nacional ou estado de sítio.
Em comunicado, a associação refere que “perante um interminável surto grevista” será necessário adoptar medidas excepcionais, admitindo que, “em derradeira hipótese, os portos em greve possam vir a ser operados por militares”.
Segundo a AGEPOR, a greve dos estivadores – que foi prolongada até dia 5 de Dezembro – tem vindo a “destruir” actividade económica nos portos de Lisboa, Setúbal e Figueira da Foz, pelo que “os armadores, as empresas suas associadas e outros actores económicos sedeados nos portos em greve estão a operar em prejuízo continuado e começam a ter dificuldade em garantir os postos de trabalho”.
Empresas em risco “Empresas e fábricas que estavam a ter na exportação a única saída para a crise no mercado interno vêem frustrado o seu enorme esforço de sobrevivência, por falta de matérias-primas para transformar e por atrasos sistemáticos no envio das suas exportações, pondo em causa a sua sobrevivência”, refere a AGEPOR. Segundo a AGEPOR, as empresas e fábricas começam, por incumprimento de prazos de entrega, a ter cancelamentos de encomendas.
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