PÚBLICO, Lusa
O continente gelado da Antárctida esteve coberto por florestas há mais de 50 milhões de anos, revelou esta semana um artigo da revista Nature. Os cientistas chegaram a estas conclusões após uma expedição, em 2010, quando exploraram o fundo do mar nesta região.
Perfurações realizadas pelos cientistas ao largo da costa oriental da Antárctida permitiram recuperar fósseis de pólenes provenientes de uma floresta “semi-tropical”, que cobria o continente entre 34 a 56 milhões de anos atrás.
As análises de moléculas sensíveis à temperatura mostram que, naquele período, as temperaturas atingiam os 20ºC. “Havia florestas e não gelo, e as temperaturas eram amenas”, disse Kevin Welsh, um cientista australiano da Universidade de Queensland, que participou na expedição.
Os investigadores garantem que os elevados níveis de dióxido de carbono na atmosfera tinham origem no calor e na inexistência de gelo na Antárctida e estimam que, na altura, a concentração de CO2 se situava entre os 990 e “alguns milhares” de partes por milhão (ppm).
Actualmente, a taxa de concentração está avaliada em 395 ppm e as previsões mais radicais do painel intergovernamental para as alterações climáticas (IPCC) projectam um novo degelo “no final do século”.
O investigador considerou que as descobertas “são muito significativas” para a compreensão das alterações climáticas futuras, nomeadamente no que respeita à importância da Antárctida e das reservas de água armazenadas à superfície sob a forma de gelo.
Perfurações realizadas pelos cientistas ao largo da costa oriental da Antárctida permitiram recuperar fósseis de pólenes provenientes de uma floresta “semi-tropical”, que cobria o continente entre 34 a 56 milhões de anos atrás.
As análises de moléculas sensíveis à temperatura mostram que, naquele período, as temperaturas atingiam os 20ºC. “Havia florestas e não gelo, e as temperaturas eram amenas”, disse Kevin Welsh, um cientista australiano da Universidade de Queensland, que participou na expedição.
Os investigadores garantem que os elevados níveis de dióxido de carbono na atmosfera tinham origem no calor e na inexistência de gelo na Antárctida e estimam que, na altura, a concentração de CO2 se situava entre os 990 e “alguns milhares” de partes por milhão (ppm).
Actualmente, a taxa de concentração está avaliada em 395 ppm e as previsões mais radicais do painel intergovernamental para as alterações climáticas (IPCC) projectam um novo degelo “no final do século”.
O investigador considerou que as descobertas “são muito significativas” para a compreensão das alterações climáticas futuras, nomeadamente no que respeita à importância da Antárctida e das reservas de água armazenadas à superfície sob a forma de gelo.
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