A empresa Estradas de Portugal (EP) tem à venda mais de centena e meia de imóveis, espalhados por todo o País. No conjunto, estão avaliados em cerca de 12 milhões de euros, mas tem sido difícil escoar, em consequência da "forte retracção do mercado", como explicou a empresa ao Correio da Manhã.
Dos 24 leilões que já realizaram este ano, a EP apenas conseguiu vender quatro imóveis. A venda directa tem-se revelado mais eficaz, uma vez que, desde o início do ano, a empresa já conseguiu vender 16 imóveis, arrecadando 1,8 milhões.
Segundo o CM, a carteira de imóveis e terrenos é vasta, e inclui desde antigas instalações da Junta Autónoma das Estradas até palmos de terra em lugares isolados, passando pelas casas de cantoneiros. A empresa que gere as estradas nacionais vai lançar na próxima semana mais 13 leilões, num montante global de um milhão de euros.
Da carteira de imóveis detidos pela EP, o mais caro localiza-se em Faro, tem uma área coberta de 2425,50 metros quadrados e uma descoberta de 3103,20 m2, e vale 2,1 milhões de euros. Já o mais barato tem o preço de 264 euros, e trata-se de uma faixa de terra de 105,18 m², na Freguesia de Alqueva (Portel).
Os terrenos mais valiosos encontram-se no distrito de Lisboa, nomeadamente na Falagueira, Carnaxide e Pontinha, que resultaram da conclusão das intervenções rodoviárias. Os preços variam entre o meio milhão de euros e 1,5 milhões de euros.
A própria sede da EP – junto à Ponte 25 de Abril, em Lisboa – já esteve à venda, mas a falta de interesse de investidores adiou a alienação.
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