O secretário-geral da OCDE, Ángel Gurria, aplaudiu hoje em Cádis a forma "exemplar" como Espanha está a actuar no combate à crise económica, considerando que, por isso, merece "apoio incondicional" dos parceiros europeus.
Gurría referiu-se à situação económica espanhola e ao programa de ajustes do Governo na apresentação, em Cádis (Espanha) -- à margem da XXII Cimeira Ibero-americana --, de um relatório da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) e das Nações Unidas sobre as perspectivas económicas da América Latina em 2013.
Ao lado do chefe da diplomacia espanhola, José Manuel García-Margallo, Gurría considerou que Espanha "está a fazer os deveres" e que, além do apoio da UE contará "com a solidariedade" da OCDE e da América Latina.
Espanha, disse, "merece que a família mais próxima, os europeus, o FMI, dê segurança ao mercado internacional para continuar a enfrentar com esta coragem política a necessidade de mudanças estruturais".
O relatório hoje apresentado em Cádis considera que as perspectivas económicas da América Latina permanecem "relativamente positivas" em 2013, com um crescimento de 4% do PIB, apesar das incertezas e da volatilidade global, causadas em parte pela crise europeia.
A crise europeia, as possibilidades de uma contracção fiscal adicional nos Estados Unidos e a desaceleração de economias como a China e a Índia poderão, explica o texto, condicionar o crescimento da região.
Em causa, nota o relatório, estão questões como as exportações, nomeadamente de matérias-primas, ainda que o impacto seja variado, dependendo do mercado interno e dos destinos de cada um dos países da região.
Do lado positivo está o cenário financeiro da região, que regista uma dívida pública média de 39% do PIB e uma posição "de pouco risco" na exposição da sua dívida ao exterior, refere o documento.
Ao lado do chefe da diplomacia espanhola, José Manuel García-Margallo, Gurría considerou que Espanha "está a fazer os deveres" e que, além do apoio da UE contará "com a solidariedade" da OCDE e da América Latina.
Espanha, disse, "merece que a família mais próxima, os europeus, o FMI, dê segurança ao mercado internacional para continuar a enfrentar com esta coragem política a necessidade de mudanças estruturais".
O relatório hoje apresentado em Cádis considera que as perspectivas económicas da América Latina permanecem "relativamente positivas" em 2013, com um crescimento de 4% do PIB, apesar das incertezas e da volatilidade global, causadas em parte pela crise europeia.
A crise europeia, as possibilidades de uma contracção fiscal adicional nos Estados Unidos e a desaceleração de economias como a China e a Índia poderão, explica o texto, condicionar o crescimento da região.
Em causa, nota o relatório, estão questões como as exportações, nomeadamente de matérias-primas, ainda que o impacto seja variado, dependendo do mercado interno e dos destinos de cada um dos países da região.
Do lado positivo está o cenário financeiro da região, que regista uma dívida pública média de 39% do PIB e uma posição "de pouco risco" na exposição da sua dívida ao exterior, refere o documento.
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