As famílias portuguesas levantaram 725 milhões de euros de depósitos a prazo durante o mês de Setembro, o que corresponde ao valor mais elevado no espaço de três anos e meio e poderá representar uma inversão de tendência.
Uma das explicações avançadas para a corrida aos bancos prende-se com a sazonalidade, já que às férias alia-se também o regresso às aulas, altura em que as despesas das famílias aumentam bastante. Os dados do Banco Central Europeu, divulgados pelo Diário Económico nesta sexta-feira, indicam que não acontecia nenhuma corrida deste género aos depósitos desde Maio de 2009.
Tendo também em consideração os depósitos à ordem, os particulares retiraram no total 851 milhões de euros dos bancos. Em Agosto já tinham sido levantados mais de mil milhões de euros. Contudo, enquanto nesse mês as famílias recorreram principalmente às aplicações à ordem, das quais levantaram 980 milhões de euros, em Setembro os portugueses recorreram às poupanças a prazo, escreve o mesmo jornal.
Na última avaliação que o Fundo Monetário Internacional fez à ajuda externa que Portugal está a receber, justificava-se a ligeira redução nos depósitos de clientes nos últimos meses com a concorrência de obrigações de empresas direccionadas para o retalho e, ainda, com o regresso aos certificados de aforro.
Além disso, as taxas de juro dos depósitos continuam a cair, com a taxa de juro média para particulares a cair em Setembro para os 2,71%. O problema é que esta quebra vai traduzir-se em mais cortes na concessão de crédito, como forma de compensar as perdas nos depósitos
Tendo também em consideração os depósitos à ordem, os particulares retiraram no total 851 milhões de euros dos bancos. Em Agosto já tinham sido levantados mais de mil milhões de euros. Contudo, enquanto nesse mês as famílias recorreram principalmente às aplicações à ordem, das quais levantaram 980 milhões de euros, em Setembro os portugueses recorreram às poupanças a prazo, escreve o mesmo jornal.
Na última avaliação que o Fundo Monetário Internacional fez à ajuda externa que Portugal está a receber, justificava-se a ligeira redução nos depósitos de clientes nos últimos meses com a concorrência de obrigações de empresas direccionadas para o retalho e, ainda, com o regresso aos certificados de aforro.
Além disso, as taxas de juro dos depósitos continuam a cair, com a taxa de juro média para particulares a cair em Setembro para os 2,71%. O problema é que esta quebra vai traduzir-se em mais cortes na concessão de crédito, como forma de compensar as perdas nos depósitos
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