PSD e PCP com propostas alternativas à apresentada por António Costa para Lisboa.
Em Lisboa, é hoje que António Costa leva a sua proposta de redução de impostos a sessão de câmara, mas PSD e PCP terão as suas próprias propostas. No resto do país, são mais 13 as autarquias que já anunciaram baixa de impostos para 2013, mas também há quem recuse apesar da crise e de faltar menos de um ano para as eleições autárquicas. Em Oeiras, o PS apresentou duas moções a propor a redução do IMI e do IRS que a autarquia retém anualmente, mas o executivo de Isaltino Morais recusou a proposta. No Porto, não estão previstas quaisquer alterações.
Em Lisboa, o autarca quer uma redução de dois pontos percentuais no IRS que a autarquia retém - passando de 5% para 3% -, a manutenção das actuais taxas de IMI e uma isenção de pagamento de Derrama para empresas com facturação até 150 mil euros - incluindo pequeno comércio e farmácias - e para todo o sector da restauração. Hoje, António Costa ainda apresentará, em sessão de câmara, uma proposta de reforço de quatro milhões de euros ao plano de emergência social, mas pela frente terá duas propostas da oposição - PSD e PCP terão propostas alternativas e sozinho o PS não conseguirá aprovar a proposta em Assembleia Municipal. Do lado do PSD a opção é clara - a autarquia deverá reduzir o IMI e cortar três pontos percentuais no IRS em vez dos dois propostos pelos socialistas - mas a vontade de alcançar um consenso foi assumida por António Prôa. "É importante que Lisboa dê sinais de entendimento e que isso possa inspirar os partidos a nível nacional", disse ao Diário Económico no início da semana.
Certo é que Lisboa está longe de ser a única cidade em que a autarquia se prepara para atenuar o efeito do aumento de impostos que Vítor Gaspar, Ministro das Finanças, considerou "enorme". Entre cortes no IRS, nas taxas do IMI e na derrama cobrada às empresas locais, também Guimarães, Mealhada, Constância, Cascais, Caldas da Rainha, Odemira, Marinha Grande, Viseu, Amadora, Esposende, Covilhã, Baião e Resende conseguiram folga orçamental para aliviar a carga fiscal dos munícipes. "São medidas que só os próprios executivos camarários podem avaliar as possibilidades de implementar", diz Fernando Ruas, presidente da Associação Nacional de Municípios.
Amadora, Mealhada e Resende abdicam da totalidade dos 5% de IRS que as autarquias podem reter, na Covilhã as empresas até 250 mil euros de facturação anual serão dispensadas de pagar a derrama e quase todas cortam no IMI a cobrar tanto em prédios avaliados como nos não avaliados. Em Lisboa, Costa até propõe um desconto de 20% para quem colocar casas no mercado de arrendamento, mas a oposição reclama por mais. No Porto, Rui Rio já fez saber que não abdicará dos 5% de IRS, mas em 2013 a autarquia prevê - tal como neste ano - uma redução de 1,2% nos impostos directos.
http://economico.sapo.pt/noticias/conheca-as-autarquias-que-vao-baixar-impostos-em-2013_156372.html
Em Lisboa, é hoje que António Costa leva a sua proposta de redução de impostos a sessão de câmara, mas PSD e PCP terão as suas próprias propostas. No resto do país, são mais 13 as autarquias que já anunciaram baixa de impostos para 2013, mas também há quem recuse apesar da crise e de faltar menos de um ano para as eleições autárquicas. Em Oeiras, o PS apresentou duas moções a propor a redução do IMI e do IRS que a autarquia retém anualmente, mas o executivo de Isaltino Morais recusou a proposta. No Porto, não estão previstas quaisquer alterações.
Em Lisboa, o autarca quer uma redução de dois pontos percentuais no IRS que a autarquia retém - passando de 5% para 3% -, a manutenção das actuais taxas de IMI e uma isenção de pagamento de Derrama para empresas com facturação até 150 mil euros - incluindo pequeno comércio e farmácias - e para todo o sector da restauração. Hoje, António Costa ainda apresentará, em sessão de câmara, uma proposta de reforço de quatro milhões de euros ao plano de emergência social, mas pela frente terá duas propostas da oposição - PSD e PCP terão propostas alternativas e sozinho o PS não conseguirá aprovar a proposta em Assembleia Municipal. Do lado do PSD a opção é clara - a autarquia deverá reduzir o IMI e cortar três pontos percentuais no IRS em vez dos dois propostos pelos socialistas - mas a vontade de alcançar um consenso foi assumida por António Prôa. "É importante que Lisboa dê sinais de entendimento e que isso possa inspirar os partidos a nível nacional", disse ao Diário Económico no início da semana.
Certo é que Lisboa está longe de ser a única cidade em que a autarquia se prepara para atenuar o efeito do aumento de impostos que Vítor Gaspar, Ministro das Finanças, considerou "enorme". Entre cortes no IRS, nas taxas do IMI e na derrama cobrada às empresas locais, também Guimarães, Mealhada, Constância, Cascais, Caldas da Rainha, Odemira, Marinha Grande, Viseu, Amadora, Esposende, Covilhã, Baião e Resende conseguiram folga orçamental para aliviar a carga fiscal dos munícipes. "São medidas que só os próprios executivos camarários podem avaliar as possibilidades de implementar", diz Fernando Ruas, presidente da Associação Nacional de Municípios.
Amadora, Mealhada e Resende abdicam da totalidade dos 5% de IRS que as autarquias podem reter, na Covilhã as empresas até 250 mil euros de facturação anual serão dispensadas de pagar a derrama e quase todas cortam no IMI a cobrar tanto em prédios avaliados como nos não avaliados. Em Lisboa, Costa até propõe um desconto de 20% para quem colocar casas no mercado de arrendamento, mas a oposição reclama por mais. No Porto, Rui Rio já fez saber que não abdicará dos 5% de IRS, mas em 2013 a autarquia prevê - tal como neste ano - uma redução de 1,2% nos impostos directos.
http://economico.sapo.pt/noticias/conheca-as-autarquias-que-vao-baixar-impostos-em-2013_156372.html
Nenhum comentário:
Postar um comentário