A empresa petrolífera BP poderá pagar uma multa recorde e declarar-se criminalmente culpada pela maré negra do Golfo do México, em 2010, em troca de não voltar a responder futuramente por tais acusações.
Um acordo judicial entre o Departamento de Justiça norte-americano e a BP pode ser anunciado ainda esta quinta-feira, segundo a agência Reuters, citando fontes não identificadas, que falam na maior multa da história dos Estados Unidos.
A BP, em comunicado, confirmou que está em “negociações avançadas” com o Departamento de Justiça e com as autoridades reguladoras da Comissão de Valores Mobiliários, com vista à resolução de todas as queixas-crime do Governo federal norte-americano contra a empresa, relacionadas com o acidente na plataforma petrolífera Deepwater Horizon. No entanto, a empresa precisou que ainda não há qualquer acordo definitivo e que a decisão compete à justiça norte-americana.
O acidente começou com uma explosão, dia 20 de Abril de 2010, na plataforma, 80 quilómetros ao largo de Nova Orleães, no Sul dos Estados Unidos, provocando 11 mortos. Durante 87 dias, foram libertados, a partir do poço de Macondo, ao qual a plataforma estava ligada, 4,9 milhões de barris de petróleo para as águas do Golfo do México.
No processo que moveu contra a BP, o Departamento de Justiça acusou a empresa de “uma negligência brutal e má conduta intencional”. O montante da multa que poderá ser aplicada ainda não é conhecido publicamente, mas deverá ultrapassar os 373 milhões de dólares (292 milhões de euros) de um acordo anterior da empresa com o Departamento de Justiça em 2007, para resolver três situações: uma explosão numa refinaria no Texas em 2005, um vazamento num oleoduto no Alasca e um cause de fraude no mercado do propano dos EUA.
Neste momento o recorde da maior multa nos Estados Unidos pertence à farmacêutica Pfizer, que em 2009 pagou 1,3 mil milhões de dólares(mil milhões de euros) por fraude de marketing.
Para a BP, uma multa pesada será mais um dado na brutal factura que tem vindo a pagar pela maré negra do Golfo do México. A empresa já gastou 30 mil milhões de dólares (23 mil milhões de euros) nas operações de limpeza e em compensações directas às áreas afectadas.
A BP, em comunicado, confirmou que está em “negociações avançadas” com o Departamento de Justiça e com as autoridades reguladoras da Comissão de Valores Mobiliários, com vista à resolução de todas as queixas-crime do Governo federal norte-americano contra a empresa, relacionadas com o acidente na plataforma petrolífera Deepwater Horizon. No entanto, a empresa precisou que ainda não há qualquer acordo definitivo e que a decisão compete à justiça norte-americana.
O acidente começou com uma explosão, dia 20 de Abril de 2010, na plataforma, 80 quilómetros ao largo de Nova Orleães, no Sul dos Estados Unidos, provocando 11 mortos. Durante 87 dias, foram libertados, a partir do poço de Macondo, ao qual a plataforma estava ligada, 4,9 milhões de barris de petróleo para as águas do Golfo do México.
No processo que moveu contra a BP, o Departamento de Justiça acusou a empresa de “uma negligência brutal e má conduta intencional”. O montante da multa que poderá ser aplicada ainda não é conhecido publicamente, mas deverá ultrapassar os 373 milhões de dólares (292 milhões de euros) de um acordo anterior da empresa com o Departamento de Justiça em 2007, para resolver três situações: uma explosão numa refinaria no Texas em 2005, um vazamento num oleoduto no Alasca e um cause de fraude no mercado do propano dos EUA.
Neste momento o recorde da maior multa nos Estados Unidos pertence à farmacêutica Pfizer, que em 2009 pagou 1,3 mil milhões de dólares(mil milhões de euros) por fraude de marketing.
Para a BP, uma multa pesada será mais um dado na brutal factura que tem vindo a pagar pela maré negra do Golfo do México. A empresa já gastou 30 mil milhões de dólares (23 mil milhões de euros) nas operações de limpeza e em compensações directas às áreas afectadas.
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