O ministro da Solidariedade e da Segurança Social, Pedro Mota Soares, disse, esta sexta-feira, no Parlamento, que as pensões mínimas serão aumentadas em 1,1%, "acima da inflação".
foto Natacha Cardoso / Global Imagens |
Ministro da Solidariedade e da Segurança Social ao centro |
Ao abrigo das medidas de consolidação orçamental previstas no memorando de entendimento com a 'troika', a generalidade das pensões estão congeladas e mesmo submetidas a cortes. Os pensionistas serão ainda afetados pelo aumento do IRS previsto no Orçamento do Estado para 2013.
Os únicos aumentos previstos são para as pensões mínimas. Numa pensão de 300 euros mensais, um aumento de 1,1% equivale a 3,3 euros.
Todos os partidos da oposição criticaram Mota Soares pelos cortes nas prestações sociais. Mariana Aiveca, do Bloco de Esquerda, descreveu o ministro como "o rosto mais visível de um governo moribundo sem pingo de solidariedade social", considerando que o governante "é o rosto mais visível de um governo que brinca com a vida das pessoas."
Mota Soares contrapôs que os atuais cortes se tornam necessários porque em 2011 Portugal estava "a poucas semanas de não poder pagar os compromissos mais elementares", acusando o Bloco de Esquerda de "fazer política neste Parlamento como se não houvesse memorando de entendimento com os credores".
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