Malala Yousufzai, a paquistanesa de 14 anos vítima de um ataque dos taliban que a deixou gravemente ferida, vai regressar ao Paquistão, assim que tiver alta hospitalar, apesar das ameaças à sua vida. A garantia foi dada pelo pai de Malala, que visitou a filha pela primeira vez no hospital britânico onde a jovem está a recuperar.
Malala ainda não está fora de perigo mas recupera (Foto: Hospital Queen Elizabeth/Reuters)
No passado dia 9, Malala foi vítima de um ataque dos taliban que a deixou gravemente ferida. A jovem regressava da escola em Mingora (na região paquistanesa de Swat), quando foi atingida por tiros no pescoço e na cabeça. Seis dias depois do ataque foi transferida para o Hospital Queen Elizabeth em Birmingham.
A menina, símbolo da resistência contra os taliban do Paquistão por defender o acesso das mulheres à educação e a outros direitos e distinguida por prémios nacionais e internacionais pelo seu activismo, está a recuperar dos ferimentos com “uma rapidez encorajadora”, disse o pai de Malala, Ziauddin Yousufzai, após ver a filha na companhia da mulher e dos seus outros filhos. “Quando a vimos ontem chorámos muito. Chorámos de alegria. Rezo por ela”, continuou Yousufzai, que falou pela primeira vez em público sobre o ataque a Malala.
Preocupado com o estado de saúde da filha, Yousufzai sublinhou, no entanto, que nada irá levar Malala a recuar na defesa do direito à educação das mulheres no seu país. “Primeiro ri-me por causa de todos os nossos sacrifícios, os meus sacrifícios pessoais, ou este ataque à minha filha. Não poderia ter sido sugerida uma proposta mais baixa do que a que iríamos para outro país e aí viveríamos até ao resto das nossas vidas”, contou Yousufzai, recusando que Malala e a sua família irão recorrer ao asilo político para fugir às ameaças de que jovem continua a ser alvo.
“Quando ela caiu, o Paquistão levantou-se e o mundo inteiro também. Quiseram matá-la mas ela caiu temporariamente. Ele irá reerguer-se”, reforçou Yousufzai visivelmente emocionado.
O último boletim clínico sobre o estado de saúde de Malala foi emitido no passado dia 19. A jovem ainda não está fora de perigo mas recupera e já foi capaz de levantar-se pela primeira vez.
A menina, símbolo da resistência contra os taliban do Paquistão por defender o acesso das mulheres à educação e a outros direitos e distinguida por prémios nacionais e internacionais pelo seu activismo, está a recuperar dos ferimentos com “uma rapidez encorajadora”, disse o pai de Malala, Ziauddin Yousufzai, após ver a filha na companhia da mulher e dos seus outros filhos. “Quando a vimos ontem chorámos muito. Chorámos de alegria. Rezo por ela”, continuou Yousufzai, que falou pela primeira vez em público sobre o ataque a Malala.
Preocupado com o estado de saúde da filha, Yousufzai sublinhou, no entanto, que nada irá levar Malala a recuar na defesa do direito à educação das mulheres no seu país. “Primeiro ri-me por causa de todos os nossos sacrifícios, os meus sacrifícios pessoais, ou este ataque à minha filha. Não poderia ter sido sugerida uma proposta mais baixa do que a que iríamos para outro país e aí viveríamos até ao resto das nossas vidas”, contou Yousufzai, recusando que Malala e a sua família irão recorrer ao asilo político para fugir às ameaças de que jovem continua a ser alvo.
“Quando ela caiu, o Paquistão levantou-se e o mundo inteiro também. Quiseram matá-la mas ela caiu temporariamente. Ele irá reerguer-se”, reforçou Yousufzai visivelmente emocionado.
O último boletim clínico sobre o estado de saúde de Malala foi emitido no passado dia 19. A jovem ainda não está fora de perigo mas recupera e já foi capaz de levantar-se pela primeira vez.
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