É uma startup com dois sócios, capital de Patrick Monteiro de Barros e um objetivo: criar água a partir do ar. “A tecnologia não é nova, mas temos um protótipo com resultados muito promissores”, garante Patrick Monteiro de Barros, com os olhos postos em África.“Imagine o que isto significa (a capacidade condensar água a partir da humidade presente atmosfera) em países secos e com dificuldades de acesso a água.Essa é a matéria prima deste século”, admite em entrevista ao DinheiroVivo/TSF, a publicar sábado no caderno Dinheiro Vivo.
Nos últimos anos, as apostas de Monteiro de Barros foram outras: o petróleo - através da empresa de refinação Petroplus - e o nuclear, um projeto chumbado pelo Executivo de José Sócrates. Manuel Pinho chumbou os dois - a refinaria em Sines nunca avançou - e desvalorizou o nuclear como opção energética.
Sem projetos em Portugal, Patrick manteve-se focado na refinação e na Petroplus, mas em Janeiro deste ano, a empresa que geria sete refinarias na Europa acabaria por abrir falência, incapaz de cumprir compromissos financeiros estimados em 1342 milhões de euros. Depois de um mês a negociar com os credores, a empresa onde Monteiro de Barros era um dos principais acionistas, acabou por abrir insolvência na Suíça e fechou as suas cinco subsidiárias em países europeus, como a França e a Bélgica.
Já com este governo, o empresário tentou reavivar o dossier nuclear, mas a resposta do atual ministro daEconomia, Álvaro Santos Pereira, garante o Monteiro foi de que “este não é o momento oportuno” para discutir esse tema.
O nuclear seria uma alternativa ao atual mix energético - onde as renováveis têm um peso considerável -e a única forma de contrariar o défice tarifário acumulado nos últimos anos e que representa 7 mil milhões de dívida do Estado. “Preocupam-se muito com a segurança emPortugal mas temos uma central em Espanha a 40 km da fronteira”, refere na entrevista que pode ler na íntegra sábado.
Hoje, depois de ter sido acionista da Petrogal, da Portugal Telecom e um dos fundadores da Telecel (hoje Vodafone), Monteiro de Barros continua focado no petróleo mas quer diversificar o negócio. Segundo os últimos dados da UNESCO, 27% da população em zonas urbanas ainda vive sem água canalizada e com dificuldades de abastecimento e 780 milhões de pessoas no mundo vivem sem acesso a fontes de água. Em Angola, por exemplo, só 51 % da população tem água disponível e Moçambique está ligeiramente abaixo: 47%. É em mercados como este - e sobretudo em África - que Patrick quer entrar. “Entre as novas economias, só oBrasil tem bastante água disponível. É mais uma grande vantagem para as próximas décadas.”
Nos últimos anos, as apostas de Monteiro de Barros foram outras: o petróleo - através da empresa de refinação Petroplus - e o nuclear, um projeto chumbado pelo Executivo de José Sócrates. Manuel Pinho chumbou os dois - a refinaria em Sines nunca avançou - e desvalorizou o nuclear como opção energética.
Sem projetos em Portugal, Patrick manteve-se focado na refinação e na Petroplus, mas em Janeiro deste ano, a empresa que geria sete refinarias na Europa acabaria por abrir falência, incapaz de cumprir compromissos financeiros estimados em 1342 milhões de euros. Depois de um mês a negociar com os credores, a empresa onde Monteiro de Barros era um dos principais acionistas, acabou por abrir insolvência na Suíça e fechou as suas cinco subsidiárias em países europeus, como a França e a Bélgica.
Já com este governo, o empresário tentou reavivar o dossier nuclear, mas a resposta do atual ministro daEconomia, Álvaro Santos Pereira, garante o Monteiro foi de que “este não é o momento oportuno” para discutir esse tema.
O nuclear seria uma alternativa ao atual mix energético - onde as renováveis têm um peso considerável -e a única forma de contrariar o défice tarifário acumulado nos últimos anos e que representa 7 mil milhões de dívida do Estado. “Preocupam-se muito com a segurança emPortugal mas temos uma central em Espanha a 40 km da fronteira”, refere na entrevista que pode ler na íntegra sábado.
Hoje, depois de ter sido acionista da Petrogal, da Portugal Telecom e um dos fundadores da Telecel (hoje Vodafone), Monteiro de Barros continua focado no petróleo mas quer diversificar o negócio. Segundo os últimos dados da UNESCO, 27% da população em zonas urbanas ainda vive sem água canalizada e com dificuldades de abastecimento e 780 milhões de pessoas no mundo vivem sem acesso a fontes de água. Em Angola, por exemplo, só 51 % da população tem água disponível e Moçambique está ligeiramente abaixo: 47%. É em mercados como este - e sobretudo em África - que Patrick quer entrar. “Entre as novas economias, só oBrasil tem bastante água disponível. É mais uma grande vantagem para as próximas décadas.”
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