O Governo marcou uma nova data para os exames de português de 12º ano: 2 de julho, às 09h30. Neste dia, de hoje a quinze dias, os alunos que hoje não puderam efectuar os exames devido à greve dos professores, terão uma nova oportunidade para realizar a prova.
Nuno Crato, ministro da Educação, garante que os alunos que não fizeram o exame hoje devido à greve dos professores, não serão prejudicados e lembra que os exames são preparados por "uma equipa de professores que fazem um certo número de exames, com graus de dificuldades semelhantes e que incidem sobre questões semelhantes". As potenciais provas vão depois a sorteio e uma é selecionada para ser o Exame Nacional desse ano.
A prova que agora se vai realizar em julho será um desses outros exames preparados mas não selecionados. "Em caso algum esse novo exame poderá prejudicar os alunos", assegura o ministro da Educação e Ciência.
Quanto aos exames que se realizaram esta manhã, o ministro confirma que foram feitas 70% das provas previstas. As condições das escolas estão a ser acompanhadas e Crato garante que o Júri Nacional de Exames "está em cima de todas as ocorrências e acompanhou uma ou outra situação em particular". Cabe agora a este mesmo júri analisar "caso a caso" se estiveram reunidas as condições para a realização da prova. Caso isto não tenha acontecido em alguma situação, a prova poderá ser anulada.
Nuno Crato voltou também hoje a sublinhar, como já tinha feito ontem em entrevista à SIC, que a data do exame de português só não foi alterada porque os sindicatos não garantiram que não iria haver uma escalada à greve para as restantes provas, que se realizam até 18 de julho.
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