A confirmação dos receios dos investidores de que a Reserva Federal norte-americana vai abrandar o ritmo dos estímulos à maior economia está a afundar as bolsas e a disparar os juros da dívida dos países periféricos.
No caso dos juros da dívida de Portugal, a tendência é de subida em todas as maturidades.
No prazo a dois anos, as 'yields' avançam para os 4,28%, mais 24 pontos base que o registado na sessão de ontem, tal como no prazo a cinco anos em que os juros avançam 30 pontos base para se situarem nos 5,564%.
Já na maturidade a 10 anos, os juros estão a negociar pelo décimo primeiro dia consecutivo acima da barreira dos 6%, ao avançarem 24 pontos base para transacionarem nos 6,324%.
Esta tendência de subida dos juros estende-se aos restantes países periféricos. Se no caso de Espanha os juros a 5 e a 10 estão a subir para os 3,52% e os 4,67%, já em Itália a ‘yield' a 10 anos cresce para os 4,383%.
O presidente da Reserva Federal norte-americana, Ben Bernanke, anunciou ontem que o banco central, que atualmente compra 85 mil milhões de dólares em dívida norte-americana todos os meses, poderá começar a reduzir essas compras ainda neste ano e terminar de forma definitiva em 2014, caso a maior economia do mundo continue a dar sinais de recuperação.
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