Asolução do Ministério da Educação para os alunos do 12.º ano que não conseguirem fazer exame de Português na próxima segunda-feira passará pela marcação de uma nova prova nos dias seguintes ou pelo encaminhamento desses alunos para a segunda época do exame, marcada para 16 de Julho. A decisão final do ministro Nuno Crato dependerá da adesão à greve e a hipótese de requisição civil estava ontem afastada.
Se o número de alunos com exame por realizar for muito elevado, será escolhida a primeira opção. Segundo o SOL apurou, o GAVE (Gabinete de Avaliação Educacional) já está a preparar um exame para essa eventualidade.
Se o número de estudantes impedidos de fazer a prova for mais reduzido, serão remetidos para a 2.ª fase – assegurando o Ministério que serão integrados na 1.ª fase de candidaturas ao ensino superior (reservada por lei a quem faz exames na 1.ª época).
Na segunda-feira, quando se souber quantos alunos conseguiram fazer a prova, o júri nacional de exames reunirá de emergência. Em ambos os cenários, é certo que este ano o processo de acesso às universidades sofrerá atrasos.
Recusados os serviços mínimos pelo colégio arbitral – e contando que o recurso para os tribunais administrativos não chegue a tempo –, a tutela mandou os directores das escolas convocar todos os professores (115 mil), para reunir um ‘banco de suplentes’ que garanta a vigilância dos exames.
O Ministério invoca que era impossível reagendar o exame para dia 20, como foi sugerido pelo colégio arbitral. Isto porque nesse dia cerca de 200 mil alunos dos 6.º e 9.º anos têm marcado o exame de Português. Somando-lhes os 75 mil inscritos no exame de Português do 12.º ano, levantaria enormes problemas de logística (há quem diga no Ministério que nem haveria salas nas escolas para isso).
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