terça-feira, 16 de junho de 2015

Menores de 18 proibidos de comprar cerveja e vinho a partir de 1 de julho - Portugal - DN

Menores de 18 proibidos de comprar cerveja e vinho a partir de 1 de julho - Portugal - DN



Menores de 18 proibidos de comprar cerveja e vinho a partir de 1 de julho
Alteração à lei do álcool foi publicada esta terça-feira.
A partir de 1 de julho é proibido vender qualquer tipo de bebida álcoolica a menores de 18, quer bebidas espirituosas, quer vinho e cerveja.
O Governo publicou esta terça-feira em Diário da República um decreto-lei que vem alterar a lei do álcool, eliminando a distinção entre bebidas espirituosas e as outras - todas passam a ser proibidas para os menores de 18.
No decreto-lei salienta-se que o principal objetivo não é "sancionar ou penalizar comportamentos", mas sim "minimizar o consumo de bebidas alcoólicas por adolescentes, através do aumento da idade mínima de acesso e da proibição correspondente de venda".
Isto depois de ser ter constatado, através de um estudo, que o as alterações instroduzidas em 2013 não foram suficientes e "que continuam a existir elevados níveis de comportamentos de risco e de excesso de consumo, com consequências nefastas para a população mais jovem".
A fiscalização é da competência da Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE), da PSP e da GNR, que podem decidir encerrar estabelecimentos por algumas horas recolher provas ou identificar pessoas.

Temperatura pode aumentar 4,3 graus até fim do século - Ciência - DN

Temperatura pode aumentar 4,3 graus até fim do século - Ciência - DN



Agência Internacional de Energia pediu aos países medidas mais audaciosas na redução das emissões de gases com efeito de estufa.



A Agência Internacional de Energia (AIE) alertou hoje que a temperatura global pode subir 4,3 graus até ao fim do século e pediu aos países medidas mais audaciosas na redução das emissões de gases com efeito de estufa.
Num relatório publicado antes da conferência do clima, em dezembro, em Paris, a AIE disse que podia ser feito mais para atingir o objetivo de manter a subida média da temperatura global abaixo dos dois graus centígrados.
Os compromissos atuais "terão um impato positivo nas tendências energéticas futuras, mas ficarão aquém da necessária correção para respeitar o objetivo dos dois graus", indica o relatório, apresentado em Londres.
O estudo afirma que será registado um aumento médio da temperatura global em cerca de 2,6º até 2100, defendendo que o aumento pode subir até aos 4,3º nos países do hemisfério norte.
"O setor energético deve desempenhar um papel crítico para que os esforços na redução das emissões [dos gases com efeito de estufa] tenham êxito. A produção e utilização de energia representa dois terços das emissões mundiais de gases com efeito de estufa" (GEE), disse a diretora executiva da AIE, Marie van der Hoeven.
O principal economista da agência, Fatih Birol, alertou que os desastres causados por condições meteorológicas adversas serão "cada vez mais frequentes" devido ao aumento da temperatura, com África a ser particularmente afetada, apesar de uma reduzida contribuição para o problema.
Van der Hoeven sublinhou, por seu turno, "não haver tempo a perder", já que "o custo e a dificuldade das medidas atenuantes das emissões de gases com efeito de estufa aumentam todos os anos".
Apesar do "crescente consenso entre os países de que chegou a altura de atuar", é necessária grande vigilância para garantir que os compromissos são adequados e mantidos, acrescentou.
A AIE apresentou cinco medidas essenciais para controlar as emissões globais relacionadas com a produção e utilização de energia em 2020: melhorar a eficiência energêtica em setores industriais fundamentais, reduzir o uso de centrais energéticas alimentadas a carvão, aumentar o investimento nas tecnologias de energia renovável, reduzir gradualmente os subsídios aos combustíveis fósseis e uma redução das emissões de gás metano na produção de petróleo e gás.
"Esta etapa decisiva é possível se recorrermos apenas a políticas e tecnologias com provas dadas e sem alterar as perspetivas económicas e de desenvolvimento de nenhuma região", de acordo com a AIE.
Os países estão a preparar um encontro crucial em Paris, a 21.ª conferência das partes (COP21), no âmbito da Convenção-Quadro das Nações Unidas para as Alterações Climáticas (UNFCCC, sigla em inglês), que agrupa 195 nações.
No início do ano, a UE aprovou formalmente as metas de redução de GEE para a conferência de Paris, incluindo uma redução de 40% nos GEE até 2030, relativamente aos níveis de 1990.
Os Estados Unidos, responsáveis por 12% das emissões globais de GEE, anunciaram a intenção de reduzir os GEE entre 26 e 28% em 2025, relativamente aos níveis em 2005.
A China, a segunda maior economia do mundo e responsável por 25% das emissões globais, definiu o pico das emissões de GEE para "cerca de 2030", mas não prometeu quaisquer reduções.

quarta-feira, 10 de junho de 2015

Transforme o seu 'smartphone' numa lanterna de luz negra que deteta fluidos corporais - Ciência - DN

Transforme o seu 'smartphone' numa lanterna de luz negra que deteta fluidos corporais - Ciência - DN



Com apenas fita-cola transparente e marcadores, a lanterna do smartphone permite ver manchas de fluidos corporais secos invisíveis a olho nu.
Com apenas fita-cola transparente e marcadores, a lanterna do smartphone permite ver manchas de fluidos corporais secos invisíveis a olho nu.Fotografia © Via Flickr | jah~
Com materiais que já tem em casa, é possível criar uma luz negra para observar fluidos corporais, como sangue, saliva ou sémen, que possam estar presentes em superfícies que parecem limpas.
Em inúmeras séries e filmes com cenas de crime, os investigadores são vistos a analisar o local sob luz negra, ou ultravioleta, para revelar manchas de sangue, saliva ou sémen que eram invisíveis a olho nu. O jornal britânico Mirror mostrou aos seus leitores como usar fita-cola transparente, um marcador azul e um marcador roxo para transformar umsmartphone numa lanterna de luz negra que permita experimentar o efeito em casa.
Para criar essa ferramenta, é preciso cortar um pequeno pedaço de fita-cola para cobrir o flash da câmara do smartphone. Depois, pinta-se a fita-cola com o marcador azul. Por cima desta camada de fita-cola pintada de azul, acrescenta-se uma nova camada de fita pintada de roxo. Ao ligar uma aplicação de lanterna ou tirar uma fotografia com flash, o smartphone vai emitir luz negra, que permite ver no escuro fluidos corporais que não seriam visíveis sob luz natural.
Isto acontece porque os fluidos corporais, como a urina, o sangue, a saliva ou o sémen, absorvem a luz ultravioleta, ou luz negra, e emitem, em reação, luz de um comprimento de onda visível pelo olho humano, um processo a que chamamos fluorescência. Sob luz negra, o sémen, destaca o Mirror, é o fluido corporal que mais luz emite, devido à sua composição química.
O método funciona porque as cores pintadas na fita-cola vão filtrar a luz branca emitida pelo smartphone, deixando passar apenas a luz que se encontra na frequência ultravioleta, e um pouco de luz visível. A experiência também pode ser feita com uma lanterna normal, usando fita-cola suficiente em cada camada para cobrir completamente a saída de luz.

10 truques do Google que provavelmente não conhece - DINHEIROVIVO.PT

10 truques do Google que provavelmente não conhece

Escreva "atari breakout" nas imagens Google
Direitos Reservados
Dinheiro Vivo
Os programadores do Google estão sempre a inovar e, de vez em quando, criam uns truques que nem sempre são do conhecimento geral. Há jogos escondidos, há atalhos muito práticos e, até, algumas inutilidades só porque sim... Veja os 10 truques que descobrimos:
1. Funciona como cronómetro
Está a trabalhar e precisa de um lembrete para fazer um telefonema ou para sair a tempo de ir buscar os miúdos à escola. Pode usar o Google como cronómetro. Só tem de usar a frase "set timer to x minutes (and x seconds)" substituindo o "x" pelos minutos e segundos que desejar.
2. Procurar num só site
Por vezes, queremos encontrar determinado assunto que sabemos que lemos em determinado site, mas a busca no Google por palavras dá um milhão de resultados e o que procuramos não está à vista. O código para procurar apenas dentro do site que queremos é simples. Por exemplo, para pesquisar apenas no Dinheiro Vivo tudo o que já se publicou sobre "impostos", escreva no Google "site: Dinheiro Vivo impostos".
3. Saber estado do voo
Está atrasado, não sabe se chega a tempo do voo e também não sabe se vale a pena correr porque pode haver atrasos? Bem, o Google também lhe diz como está o estado do seu voo. Experimente: o voo Porto-Lisboa com a Ryanair tem o código FR1671. É só introduzir o código no Google e fica a saber.
4. Decidir o que comer
Será que a pizza engorda mais do que um hamburguer? Em caso de dúvida, é só digitar "pizza vs hamburguer" no Google e terá imediatamente o quadro nutricional dos dois alimentos para comparação. Tudo o que quiser diigitar terá de ser em inglês, embora no caso do exemplo, as palavras sejam iguais em português.
5. Previsão do tempo
É claro que há uma imensidão de sites que lhe dizem a previsão do tempo, mas se estiver com pressa o Google dá uma ajuda. É só digitar o nome da cidade seguido de "forecast" (previsão, em inglês) e o resultado é instantâneo.
6. Alimentar a nostalgia com jogos
Este truque estava bem escondido pelos engenheiros brincalhões do Google. Sabia que se escrever "Atari Breakout" na pesquisa de imagens do Google, pode matar saudades do velhinho jogo de consola? No Google há ainda outro jogo escondido: escreva "zerg rush" e divirta-se a "matar" os zeros antes que lhe "comam" os resultados...
7. Conversões instantâneas
Quilómetros para milhas, gramas para onças, euros para dólares, libras para euros e outras conversões chatas e traiçoeiras já não precisam de cálculos complicados. Mais uma vez, terá de saber os termos em inglês para digitar, mas o Google dá-lhe o resultado num segundo. Tente "meters to miles" (metros para milhas) ou "grams to pounds" (gramas para onças), "euro to dollar" (euro para dólar) ou "pounds to euro" (libras para euros), para citar apenas algumas das conversões mais frequentes.
8. Tradução rápida
Para textos maiores, existe o Google Translate, mas quando queremos apenas uma frase ou uma expressão mais rapidamente, é só escrever, por exemplo, "portuguese to japanese" e surgem os campos onde poderá escrever a expressão em português do lado esquerdo e obter o resultado em japonês do lado direito. Ou vice-versa, copiou uma expressão em japonês, cola do lado direito e obtém o resultado em português.
9. Inclinar o ecrã
Não, não é um truque prático, mas sempre diz algo do sentido de humor dos programadores do Google. Escreva "tilt" e veja o que sucede ao ecrã.
10. Controlar o sol
É daquelas informações que pode dar trabalho a encontrar: saber, por exemplo, a que horas está a nascer o dia e a que horas é o pôr do sol no nosso destino de férias. O Google responde imediatamente. É só escrever "sunrise in (nome da cidade)" ou "sunset in (nome da cidade)". Experimente.

segunda-feira, 8 de junho de 2015

Quantas pessoas tem à sua frente na Loja do Cidadão? Descarregue o "mapa do cidadão" - DINHEIROVIVO.PT

Imagine que está na rua mas quer saber exatamente quantas senhas faltam para que chegue a sua vez de ser atendido na Loja do Cidadão. A única maneira que tinha de não perder a vez era verificar in locco o andamento da fila. Mas a partir desta segunda-feira, 8 de junho, com a ativação do "Mapa do Cidadão" passa a poder fazer este controlo através do seu telemóvel.
O objetivo do "Mapa do cidadão" é fornecer aos cidadãos informação sobre os serviços públicos, bastando para tal descarregar a aplicação, mas os detalhes do projeto serão apresentados esta segunda-feira pelo ministro-adjunto e do Desenvolvimento Regional, Miguel Poiares Maduro.
Entre as funcionalidades deste mapa está a possibilidade de verificar o andamento das filas das Lojas do Cidadão (ou dos Espaços do Cidadão) e também ficar a saber que senha está a ser chamada naquele instante ou quanto tempo demorou a última pessoa a ser atendida.
Para já, o sistema será apenas informativo, mas está a ser desenvolvido para que dentro de pouco tempo seja possível retirar uma senha e controlar o atendimento à distância, segundo avança a informação disponibilizada pelo gabinete de Poiares Maduro.

Além a interação com as Lojas do Cidadão, o "Mapa" permite também, por exemplo ficar a par do local mais próximo para fazer o Cartão do Cidadão, bem como os contactos e horários de atendimento.

terça-feira, 2 de junho de 2015

Cidades subaquáticas, subterrâneas ou voadoras? Vai ser esta a arquitetura de 2115 - DN

Um painel de cientistas prevê que haverá quintas no topo de arranha-céus e edifícios com microclimas próprios nas cidades do próximo século.

Em 2115, os animais vão pastar no topo dos prédios e cidades flutuantes no mar vão usar a energia produzida pelas marés e pelo sol. É pelo menos esta a previsão de um grupo de investigadores, urbanistas, engenheiros e arquitetos reunido por um canal de televisão britânico, a quem foi pedido para imaginar como poderão ser as cidades do futuro.
O painel reunido para o programa de televisão Impossible Engineering (Engenharia Impossível, numa tradução literal) fez as suas previsões tendo em conta preocupações como a sobrepopulação do planeta, possíveis crises energéticas e gestão de resíduos.
Os peritos antecipam que sejam desenvolvidas casas com climas próprios, que permitam aos humanos habitar zonas até agora inabitáveis. Para lidar com a falta de espaço nas cidades, os edifícios terão tantos andares subterrâneos como acima da terra, preveem os arquitetos e engenheiros consultados, que afirmam que as caves poderão ser estruturalmente complexas e incluir piscinas e jardins. Também devido à falta de espaço, o topo dos arranha-céus poderá ser usado para criação de animais ou para a produção agrícola.
Para acolher a população crescente, os investigadores, que incluíam um diretor da Royal Academy of Engineering em Londres, Rhys Morgan, vários arquitetos premiados e a urbanista Linda Aitken, imaginaram a possibilidade de fazer casas prefabricadas com impressoras 3D, que pudessem ser montadas e desmontadas quando necessário.
"Os feitos da engenharia que atualmente se encontram fora das nossas possibilidades requerem tempo para que as peças se encaixem e para que as mentes responsáveis pelo desenvolvimento das ideias passem por todos os caminhos errados antes de conseguirem o que hoje é impossível", disse Rhys Morgan, citado num comunicado do canal britânico Yesterday, que emite o programa.
A partir das previsões feitas pelo painel de peritos, o programa de televisão perguntou a duas mil pessoas quais das ideias lhes pareciam mais prováveis de se concretizar, e quais gostariam mais de ver. Os britânicos consideraram que as caves profundas e as cidades flutuantes no mar eram as mais prováveis, assim como as quintas no topo de arranha-céus.

Combinação inédita de medicamentos pode travar melanoma - DN

Dois medicamentos conseguiram parar, em quase 60% dos casos, a progressão deste tipo de cancro. Nova terapia "tira os travões" ao sistema imunitário e permite-lhe reconhecer e destruir os tumores.

Um estudo internacional que contou com a participação de 945 doentes conseguiu, através da combinação de dois medicamentos, parar o crescimento do melanoma - o mais perigoso dos cancros da pele - em 58% dos casos.
Os resultados são inéditos e podem significar um avanço importante no controlo deste tipo de cancro, extremamente agressivo, diz a BBC. O estudo, levado a cabo por uma equipa de cientistas britânicos, foi apresentado na Sociedade Americana de Oncologia Clínica. Os dois agentes responsáveis pelo sucesso do tratamento, e que até agora não tinham sido combinados, são o ipilimumab -com o nome comercial Yervoy - e o nivolumab, cuja nomenclatura de mercado é Opdivo. Ambos foram desenvolvidos pela farmacêutica norte-americana Bristol-Myers Squibb.
Os dois conseguem agir sobre o sistema imunitário, que incorpora inúmeros "travões" que o impedem de atacar os seus próprios tecidos. O cancro, que é uma versão corrompida do tecido humano saudável, consegue beneficiar destes travões para atacar o organismo. Combinando estes medicamentos, foi possível controlar o avanço da doença: das 945 pessoas que participaram nesta pesquisa, 58% viram o tumor encolher pelo menos um terço, redução que se manteve ou estabilizou nos 11 meses e meio seguintes.
Usando apenas o ipilimumab no tratamento, os números são bem menos impressionantes: o tumor reduziu em 19% dos doentes, mantendo-se estável por dois meses e meio. Os resultados do estudo foram publicados no New England Journal of Medicine.
Um dos principais investigadores britânicos em oncologia, James Larkin, disse à BBC que fornecendo ambos os medicamentos aos pacientes é possível tirar dois travões ao sistema imunitário, permitindo-lhe reconhecer tumores que antes não reconhecia e agir para os destruir. "Em imunoterapia, nunca vimos diminuição de tumores superior a 50% e isso é muito significativo", reconheceu. "Esta é uma modalidade de tratamento que julgo que irá ter um grande futuro no tratamento do cancro".
No entanto, há dois fatores que não permitem reações mais entusiastas da comunidade científica a estes avanços: para já, não se sabe por quanto tempo sobrevivem os doentes com melanoma sujeitos a este tratamento combinado e, por outro lado, os efeitos secundários que derivam da terapia são muito agressivos, incluindo fadiga, erupções na pele ou diarreia.
Também não é possível saber porque há doentes que reagem de forma excecional aos medicamentos, ao passo que outros não tiram qualquer benefício da toma. "Identificar os doentes que têm mais probabilidade de beneficiar deste tratamento será a chave para combater a doença", sublinhou Alan Worsley, especialista do Cancer Research UK.
Neste momento, outras farmacêuticas estão a desenvolver medicamentos semelhantes, com os mesmos efeitos secundários. Mas a expectativa dos cientistas, diz a BBC, é que estas imunoterapias abram o caminho a um tratamento efetivo de outros tipos de cancro.
Cait Chalwin, britânica de 43 anos, é uma das doentes que foi sujeita ao tratamento combinado: os médicos que lhe detetaram o melanoma deram-lhe entre 18 a 24 meses de vida, uma vez que o tumor já tinha chegado aos pulmões. Apesar de ter saído dos ensaios clínicos, devido aos efeitos secundários, Cait conseguiu estabilizar o cancro e acredita que se não tivesse feito este tipo de imunoterapia não teria conseguido sobreviver. "Sinto-me extremamente bem agora", disse à BBC.