sábado, 11 de abril de 2015

Sabia que dormir com a cara na almofada envelhece? - Dinheiro Vivo

Sabia que dormir com a cara na almofada envelhece? - Dinheiro Vivo



Que o stress do trabalho, se não mata, envelhece, já todos sabemos. Agora que beber por uma palhinha ou dormir com a cara virada para baixo também pode acelerar o envelhecimento é que parece novidade. Segundo um artigo publicado pela Fox News, que recorre à análise de vários especialistas, há outras razões para o envelhecimento. Muitas delas decorrem de hábitos diários aparentemente normais, mas em relação é preciso ter cuidado. Saiba aqui quais os 10 principais hábitos que deve mudar. Já!
Assim, à cabeça surge...
1. Trabalha em multitasking. Em português significa fazer muitas tarefas ao mesmo tempo e durante muito tempo. É uma das maiores causas de stress do ser humano. Segundo vários estudos, o estress crónico provoca a liberação de radicais livres, as moléculas instáveis que danificam as células e são responsáveis pelo envelhecimento. Por isso, em vez de tentar fazer tudo ao mesmo tempo, concentre-se numa tarefa de cada vez. Ler também:Profissões mais bem pagas e com menos stress
2. Passa grande parte do dia sentado. As consequências são sobejamente conhecidas. Pessoas que não se levantam da cadeira têm maior probabilidade de ter doenças de fígado, cardiovasculares, obesidade e cancro. Um estudo realizado junto de 11 mil australianos (25 anos e mais velhos) e publicado no British Journal of Sports Medicine refere que quem pratica mais de 150 minutos ou mais de ginástica por dia vive entre mais 10 e 13 anos do que os sedentários. Atenção também à coluna, que sujeita a uma má postura pode causar stress nos músculos, discos e ossos.
3. Dorme 5 horas de sono ou menos. Não só faz papos debaixo dos olhos como, praticada de forma recorrente, diminui o tempo de vida útil. "Dormir entre 7 a 8 horas é o ideal", diz Raymond Casciari, chefe de serviço no hospital St.Joseph Hospital, Orange, Califórnia. Conselho: vá para a cama mais cedo, se sentir sintomas de privação do sono que incluem falta de energia durante o dia, lentidão mental, problemas de atenção ou aumento de peso, defende Casciari.
4. Ou quando dorme, fá-lo com a cara virada para almofada. O tecido conjuntivo e o colagénio na cara torna-se mais fraco com a idade. "Então, quando se dorme com o mesmo lado (esquerdo, direito ou frente) da cara noite após noite, a pele não volta ao normal quando se é jovem", diz James C.Marotta, cirurgião plástico. As linhas criadas pela almofada tornam-se permanentes, pelo que o conselho é dormir de barriga para cima ou optar por uma almofada de cetim ou moldável ao rosto.
5. Faz maratonas a ver televisão. O mesmo estudo do British Journal of Sports Medicine revela que por cada hora de televisão consumida, estes adultos cortam a sua esperança de vida em 22 minutos. Ou seja, uma pessoa que vê, em média 6 horas de televisão por dia, vive menos 5 anos dos que veem horas adequadas de TV. A explicação do médico: quando estamos sentados mais de 30 minutos, o nosso corpo começa a depositar açúcar nas células.
6. Não usa creme para os olhos e só protetor solar nas férias. Os cremes para os olhos mais eficazes são os que contém Retin A, uma forma de vitamina A. Mas há também bons cremes hidratantes, antioxidantes, ácido hialurónico e vitamina C. "Estes promovem a formação de colagénio e elastina para reafirmar a pele e reduzir as linhas finas à volta dos olhos", dizem os dermatologistas. Já em relação aos protetores solares, a dermatologista Sarah L.Taylor, da Wake Forest Baptist Medical Center, diz que a primeira causa para o envelhecimento da pele é a exposição aos raios ultravioletas. Porque este perigo existe mesmo em dias nublados, usar sempre creme com índice de proteção entre 30 e 50
7. Usa demasiada maquilhagem. Quantidades excessivas de maquilhagem tapam os poros, além de que o uso de produtos com fragrâncias, químicos irritantes e agentes com álcool podem secar a pele, removendo os seus óleos naturais, o que provoca linhas de rugas prematuras.
8. Raramente dispensa a sobremesa. "Internamente, as moléculas do açúcar ligam-se às fibras de proteína em cada uma de nossas células", diz Susan Stuart, médica-dermatologista de San Diego, Califónia, EUA. Este processo negativo (glicação) pode resultar na perda de brilho, olheiras, perda de tom, inchaço, aumento das linhas finas das rugas e perda de contornos faciais e aumento dos poros.
9. Baniu toda a gordura da sua alimentação. Errado, pois há gordura que necessária porque é saudável. É o caso do omega 3, presente nos óleos de determinados peixes (salmão e cavala) e alguns frutos secos (nozes e linhaça). Mantém a pele nutrida, pelo que previnem as rugas, além de fazerem bem ao coração e ao cérebro, recomenda Franci Cohen, nutricionista em Nova Iorque.


10. Bebe as bebidas por uma palhinha. Janet Prystowsky, dermatologista de Nova Iorque, defende que o desvio dos olhos para a palhinha pode causar linhas à volta dos olhos, tal como rugas à volta da boca, por causa da força da sucção. O mesmo acontece quando se fuma. Bebidas, sempre nos copos.

Esqueça o Guronsan. 10 alimentos para curar a ressaca - Dinheiro Vivo

Esqueça o Guronsan. 10 alimentos para curar a ressaca - Dinheiro Vivo



O fim de semana está aí. Depois de uma semana de trabalho, viva a diversão! Os excessos às vezes são difíceis de evitar, pelo que se, domingo de manhã, acordar com dores de cabeça e náuseas, saiba que está de ressaca.
Daí a umas horas é dia de trabalho e não vai quer aparecer com cara de quem lhe passou um comboio por cima. A solução é agir rapidamente e, se não quiser tomar os clássicos remédios como o Gurosan, coma. Embora seja a última coisa que lhe apeteça, deve escolher alimentos que o vão ajudar.
1. Leite ou iogurte natural. Se bebeu demais, o leite é um ótimo remédio. É rico em cálcio e consegue acalmar os males de estômago provocados pelo álcool. Contém cisteína, um aminoácido que consegue processar o álcool, segundo defende ao El País, o nutricionista Izaskun Arrarás de María, do Colégio Oficial de Dietistas-Nutricionistas de Navarra. Um iogurte natural também serve, pois é rico em vitamina B5.
2. Espargos. Os aminoácidos e os minerais dos espargos acalmam e protegem as células do fígado contra as toxinas, refere um estudo da Universidade Nacional de Jeju, na Coreia, que acrescenta que este vegetal (branco ou verde) tem propriedades antifúngicas é diurético e anti-inflamatório.
3. Banana. "O álcool desidrata e inibe uma hormona responsável pela recarga de líquidos no nosso organismo", diz Moisés Robledo, médico da Sociedade Espanhola de Médicos de Clínica Geral e Familiar espanhola. Mas como é rica em potássio, é uma ótima solução para a sua recarga no sangue. Além disso, é um fruto rico em vitamina B6.
4. Sumo de tomate. Percebe-se agora quando, nos filmes, porque alguém aparece a beber um Bloody Mary (coquetel de vodka e sumo de tomate), no dia seguinte a uma farra. O sumo deste fruto (rico em açúcares) combate a falta de açúcares (hipoglicémia) que resulta da ressaca. Acresce ainda que o fruto tem licopeno, um componente com muitos benefícios, nomeadamente o anti-inflamatório.
5. Brócolos. A par da cisteína encontrada em ovos, os brócolos (mas também pimenta, cebolas ou gérmen de trigo) são ótimos para a ressaca. Este legume tem um aminoácido responsável pela eliminação de boa parte do acetaldeído, acelerando o processo da cura deste mal-estar.
6. Ovos. Parece enjoativo, mas a verdade é que é um alimento com vitaminas B2, B6, B12 e B6. Esta, especialmente, que ótima porque é rica em cisteína, um aminoácido eficaz contra as toxinas, segundo estudo da Universidade da Califórnia, EUA. Se juntar queijo, numa omelete, o resultado é ainda melhor.
7. Atum. Porque é rico em enzimas alfa-cetoglutarato, pode ajudar a minimizar os sintomas da ressaca. E porque é vasodilatador, favorece o fornecimento correto de sangue aos tecidos e de oxigénio ao corpo, o que leva à remoção das toxinas. Se você não tiver atum fresco à mão (o que é o mais provável), uma lata de atum também serve.
8. Sandes de bacon. Uma sandes suculenta (a gordura pode ser um ótimo remédio) é ótima para o excesso de álcool, segundo um estudo da Universidade de Newcastle (Reino Unido). E porquê? O pão é rico em carboidratos e o bacon em proteínas, que se decompõem em aminoácidos e dão bem-estar.
9. Sumo de laranja. A hidratação é extremamente importante, pelo que quantos mais líquidos beber melhor. E se tiver vitamina C, excelente. Ajuda o fígado e metabolizar o álcool. A água, claro, é melhor ainda.


10. Coca-Cola. Segundo alguns nutricionistas, beber Coca-Cola é um excelente remédio porque tem antioxidantes e cafeína que ajudam a aliviar as dores de cabeça tão comuns nas ressacas.

segunda-feira, 6 de abril de 2015

Tecnologia precisa de 15 mil pessoas. Problema: não há formação - Dinheiro Vivo

Tecnologia precisa de 15 mil pessoas. Problema: não há formação - Dinheiro Vivo



A Europa vai criar, nos próximos cinco anos, 900 mil empregos na área das tecnologias de informação. Só em Portugal prevê-se que, até 2020, faltem 15 mil profissionais.
O problema é que, apesar de a maioria dos europeus aceder à internet todos os dias, incluindo para resolver questões relacionadas com serviços públicos ou com a banca, o nível de competências digitais é muito baixo e as empresas têm cada vez mais dificuldade em encontrar profissionais para estas áreas.
A solução encontrada pela Comissão Europeia para melhorar o nível de cibercompetências e promover a economia digital foi o programa eSkills for Jobs, que, em Portugal, está implementado há dois anos, contando com a parceria de empresas como a PT, IBM, Microsoft ou Cisco. "A ideia é dar resposta à crescente procura de profissionais na área das TIC, sem resposta por parte do mercado de trabalho", explica Lara Campos Tropa, diretora de marketing da IBM e uma das embaixadoras do programa em Portugal. Os números são esmagadores: 90% das empresas que recrutam exigem competências na área das tecnologias de informação e comunicação, como, por exemplo, computação em nuvem. Que os candidatos não têm.
"Metade das empresas europeias dizem não encontrar as competências que procuram", refere. O problema começa no ensino. "As faculdades não ensinam para o mercado. Muitas vezes, os candidatos chegam a nós sem conhecer o básico da tecnologia que utilizamos. Aprendem tecnologia já obsoleta, coisas que já nem estão no mercado, pelo que é importante que os candidatos não se limitem àquilo que aprendem nas faculdades", comenta Vânia Neto, diretora para a área de educação e cidadania da Microsoft Portugal. E, se numa empresa com a dimensão da Microsoft, se sente esta dificuldade, no caso das PME é muito mais grave. "As empresas queixam-se de que precisam de ter as pessoas durante, pelo menos, um ano, para que atinjam o nível de competência que pretendem. Ou seja, são as empresas que dão formação. E contratar uma pessoa que só será rentável, do ponto de vista de produtividade, ao final de um ano, é um custo muito elevado", explica Vânia Neto.
Mas há também questões demográficas. "No que diz respeito à banda larga, há uma diferença significativa entre os grandes aglomerados urbanos e o interior do país", diz Lara Campos Tropa.
Em Portugal, esta campanha da Comissão Europeia foi promovida pela Direção-Geral da Educação e, desde que foi implementado, foram organizados 16 eventos pela DGE e pelos parceiros nacionais, envolvendo 2085 pessoas.
A campanha terminou há três meses e, para já, a DGE ainda não tem dados do impacto que gerou, mas as responsáveis da IBM e da Microsoft apontam um resultado que já é notório. O programa "abriu horizontes" e alertou para o problema evidente, acredita. No próximo ano letivo, por exemplo, a DGE vai abrir um concurso para que as escolas básicas possam ter um programa de ensino de programação. "Esta é uma das e-skills do futuro, que, hoje, ainda não dominamos", diz Vânia Neto.
Outro dos principais problemas com que a Europa se depara é a falta de adesão das mulheres às tecnologias. É um indicador preocupante, considerando que as mulheres representam a maioria no ensino superior e na força de trabalho portuguesa. Em Portugal, por exemplo, do total de profissionais de engenharia, só 20% são mulheres. A estratégia passa por inspirar desde cedo. Para motivar as raparigas a enveredarem pela matemática, ciências, engenharias e tecnologias, a IBM promove programas como o E.X.I.T.E. e TryScience, que incentiva as participantes, entre os 8 e os 16 anos, a realizar atividades destas áreas e, no futuro, influenciar a escolha da carreira profissional.


Tudo com um objetivo maior: até 2020, a Comissão Europeia quer aumentar a taxa de emprego dos atuais 69% para 75%.

Cientistas de Singapura descobrem nova forma de tratamento para demência - Ciência - DN

Cientistas de Singapura descobrem nova forma de tratamento para demência - Ciência - DN



Cientistas de Singapura descobrem nova forma de tratamento para demência
Fotografia © D.R.
Novo tratamento passa por estimular o crescimento das células cerebrais, melhorando a memória a curto e longo prazo.
Cientistas da Universidade Tecnológica de Nanyang (NTU) de Singapura anunciaram hoje ter descoberto uma nova forma de tratar a demência que consiste no envio de impulsos elétricos para zonas do cérebro para aumentar o crescimento de novas células cerebrais.
O novo tratamento, conhecido como estímulo cerebral profundo, é um procedimento terapêutico já utilizado em algumas partes do mundo para várias situações neurológicas como tremores ou distonia.
Os cientistas da NTU indicaram ter descoberto que esse estímulo pode também ser usado para aumentar o crescimento de células cerebrais, mitigando os efeitos nocivos das condições relacionadas com a demência e melhorar a memória a curto e longo prazo.
A investigação mostra que as novas células, ou neurónio, podem ser formadas através do estímulo da parte frontal do cérebro, que está envolvida na retenção da memória, através do recurso a impulsos elétricos.
"O aumento de células cerebrais reduz a ansiedade e a depressão e promove a aprendizagem, impulsionando, em termos globais, a formação e retenção de memória", indicou a universidade em comunicado citado pela agência noticiosa Xinhua.
Segundo a universidade, cujos cientistas testaram os impulsos em ratos, os resultados da investigação abrem novas oportunidades para o desenvolvimento de soluções inovadoras ao nível do tratamento de pacientes que sofrem de perda de memória no devido a condições relacionadas com a demência, como as doenças de Alzheimer e mesmo de Parkinson.

sábado, 4 de abril de 2015

Os ordenados dos 10 políticos mais bem pagos do Mundo | iOnline

Os ordenados dos 10 políticos mais bem pagos do Mundo | iOnline



Todos sabemos que os políticos em altos cargos têm bons ordenados. Por isso, o jornal “La Reppublica” decidiu publicar uma lista dos dez chefes de Estado e de Governo mais bem pagos do Mundo.
O “Expresso” publicou também a lista, onde se pode ver que a Europa é o continente mais representado.
1. Lee Hsien Loong
O primeiro-ministro de Singapura está no top da lista, com um salário anual de 1,5 milhões de euros. O ordenado deste político é cerca de 30 vezes superior ao salário médio de um cidadão de Singapura.
2. Barack Obama
Aparece em segundo lugar com um salário de 370 mil euros anuais. O ordenado do primeiro Presidente negro do país é cerca de oito vezes mais alto do que o de um norte-americano médio.
3. Stephen Harper
O primeiro-ministro canadiano recebe por ano cerca de 240 mil euros.
4. Angela Merkel
A chanceler alemã recebe 215 mil euros num ano.
5. Jacob Zuma
O Presidente sul-africano recebe cerca de 205 mil euros por ano. Um salário 21 vezes superior ao de um cidadão comum do seu país.
6. David Cameron
O primeiro-ministro britânico recebe cerca de 197 mil euros anuais.
7. Shinzo Abe
Em sétimo está o primeiro-ministro japonês, que recebe um salário de 186 mil euros.
8. François Hollande
O Presidente francês recebe anualmente 178 mil euros. 
9. Vladimir Putin
O seu ordenado anual é de 125 mil euros.
10. Matteo Renzi
E Itália encerra a lista, com o primeiro-ministro do país a ganhar um ordenado anual de 114 mil euros.

sexta-feira, 3 de abril de 2015

Emprego. Em 2030 vamos ter um milhão de trabalhos verdes | iOnline

Emprego. Em 2030 vamos ter um milhão de trabalhos verdes | iOnline



No meio da nuvem cinzenta associada às alterações climáticas começa agora a vislumbrar-se um futuro com mais cor. Verde, para sermos mais específicos. Um novo estudo estima para a China, os EUA e a UE um milhão de empregos verdes


De poluidores a protectores do ambiente. Num futuro próximo o chip pode mudar para as três regiões que produzem mais de metade das emissões de gases com efeito de estufa em todo o mundo. China, Estados Unidos e União Europeia têm apenas de responder aos compromissos assumidos para que, em 2030, se reúnam nos seus territórios quase um milhão de novos postos de trabalho ligados a uma economia verde. Num cenário ainda mais ambicioso, caso as três regiões conseguissem produzir toda a sua energia a partir de fontes renováveis até 2050, seriam mais de 3 milhões de empregos a criar, o que equivale a uma poupança de cerca de 520 milhões de dólares por ano em importações de combustíveis fósseis.

quarta-feira, 1 de abril de 2015

Saiba o que os pesticidas nas frutas e legumes podem fazer ao esperma | iOnline

Saiba o que os pesticidas nas frutas e legumes podem fazer ao esperma | iOnline



Os níveis de resíduos dos pesticidas mais elevados nas frutas e legumes consumidos são associados a uma menor qualidade do esperma, segundo um estudo publicado esta terça-feira.
O estudo, realizado junto de 155 homens, com idades entre 18 e 55 anos, que frequentam um centro de tratamento da infertilidade, foi divulgado esta terça-feira na revista especializada Human Reproduction. A investigação consistiu na análise de 338 recolhas de espermas entre 2007 e 2012.
A investigação apurou que os homens que consomem mais frutas e legumes carregados de pesticidas têm um número de espermatozóides inferior em 49% (86 milhões por ejaculação contra 171 milhões) em relação aos homens que consomem menos, bem como uma percentagem de formas normais de espermatozóides inferior em 32%.
O consumo de frutas e legumes dos participantes foi avaliado por questionário. O conteúdo em pesticidas não foi medido directamente, mas foi estimado com base em informação do Departamento da Agricultura dos EUA.
As frutas e legumes consumidos foram divididos em grupos em função do seu conteúdo em resíduos de pesticidas e o ato de lavar e descascar os alimentos foi considerado.
"Os resultados sugerem que a exposição aos pesticidas utilizados na produção agrícola para a alimentação pode ser suficiente para afectar a espermatogénese no homem", segundo os autores.
Admitem porém que o seu estudo tem alguns limites e que "são precisas mais pesquisas".
"Estes resultados não devem desencorajar o consumo de frutas e legumes em geral", comentou um co-autor do estudo, Jorge Chavarro, professor de Nutrição e Epidemiologia, na Harvard Medical School, em Boston.
Sugere não obstante que se privilegie o consumo de produtos biológicos ou que se evite os produtos conhecidos por conterem grandes quantidades de resíduos.
Estudos anteriores mostraram que exposições profissionais aos pesticidas poderiam afectar a qualidade do esperma, mas até agora tem havido pouca investigação sobre os efeitos dos pesticidas na alimentação.

Aquecimento global afeta crescimento dos peixes - Ciência - DN

Aquecimento global afeta crescimento dos peixes - Ciência - DN



Aquecimento global afeta crescimento dos peixes
Fotografia © Brocken Inaglory / Wikimedia Commons
O aumento das temperaturas atrasou o ritmo de desenvolvimento das larvas dos peixes, o que os tornou mais vulneráveis aos predadores reduzindo a sua possibilidade de sobreviver.
O aumento da temperatura da água do mar está a prejudicar o desenvolvimento dos peixes na zona equatorial, ameaçando a sua sobrevivência e a das comunidades que vivem da pesca, alerta um estudo divulgado hoje na Austrália.
A investigação, realizada por cientistas da Universidade James Cook, analisou o impacto do aumento da temperatura da água em larvas de peixes recolhidas numa área de 2.000 quilómetros entre o sul da Grande Barreira de Coral e o norte da Papua Nova Guiné, próxima da linha equatorial.
"Descobrimos que onde as temperaturas aumentaram acima de um ponto perto do Equador, para 29 graus, o ritmo de desenvolvimento das larvas atrasou-se", disse o autor do estudo, Ian McLeod, num comunicado da universidade.
A maioria dos peixes marinhos atravessa uma etapa de desenvolvimento larval no mar aberto que os torna mais vulneráveis aos predadores e se passam muito tempo nesta situação têm menos possibilidades de sobreviver.
"O crescimento rápido durante a etapa larval dá-lhes vantagens de sobrevivência porque podem desenvolver-se mais cedo e sair com mais rapidez dos perigosos ambientes marítimos", explicou o cientista australiano.
O coautor do estudo, Philip Munday, alertou para a vulnerabilidade dos peixes equatoriais ao aquecimento global, enquanto outro investigador, Geoffrey Jones, advertiu que milhões de pessoas nas zonas equatoriais dependem da pesca para viver.
"Muita gente nas regiões equatoriais como a Papua Nova Guiné depende dos peixes, que são a sua principal fonte de proteínas, pelo que o estudo faz-nos refletir sobre o futuro da segurança alimentar nestes lugares", sublinhou Geoffrey Jones.

Afinal beber leite faz bem ou faz mal? Benefícios deixaram de ser consensuais - Portugal - DN

Afinal beber leite faz bem ou faz mal? Benefícios deixaram de ser consensuais - Portugal - DN



Afinal beber leite faz bem ou faz mal? Benefícios deixaram de ser consensuais
Nutricionista defende que os adultos devem moderar o consumo de leite.
Os benefícios do consumo de leite por adultos deixaram de ser consensuais entre os especialistas, havendo quem sublinhe os dados científicos que comprovam que há também malefícios associados à ingestão deste produto.
"Contrariamente ao que foi apregoado durante muitos anos, as evidências científicas têm vindo a confirmar que, realmente, também existem malefícios associados à ingestão de leite", explicou à agência Lusa o nutricionista Nuno Velho Cabral.
Este especialista defende por isso que os adultos devem moderar a ingestão de leite, uma vez que essas evidências científicas associam o seu consumo a problemas de saúde, como doenças coronárias.
O nutricionista salvaguarda, contudo, que os malefícios apontados são proporcionais à quantidade de leite ingeridae que não é certamente por um adulto saudável ingerir um copo de leite por dia que irá prejudicar, à partida, a sua saúde.
"O leite era visto como um alimento algo completo, fonte de proteína, de algumas vitaminas e de cálcio, mas hoje existem muitos outros alimentos com teor de cálcio igualmente elevado como os brócolos, as ameixas, espinafres cozidos ou a sardinha", explicou.
O nutricionista açoriano contextualiza que o leite surgiu sempre como um bom instrumento para tentar suprir algumas das necessidades em meios subdesenvolvidos e aponta que há também muitos interesses económicos na área da alimentação, como é o caso da indústria dos laticínios, que incentivam o seu consumo.
"Ao contrário do que durante anos e anos se tem vindo a dizer, que o leite é muito rico em cálcio e previne a osteoporose, o que se sabe hoje em dia é que o nosso corpo tem uma necessidade extrema de deslocar parte do cálcio que já existe nos nossos ossos para ir neutralizar a acidez do estômago provocada por este alimento", declara.
Sublinhando que esta questão vai muito além da intolerância à lactose, Nuno Velho Cabral refere que as novas gerações fazem hoje outras opções quando procuram os profissionais para se aconselharem, com base na internet ou revistas da especialidade.
O especialista em nutrição exemplifica que hoje está na moda as sementes de chia, que são o elemento que se conhece atualmente com o teor mais elevado de cálcio que existe no planeta e que facilmente se pode inserir na alimentação com um iogurte, uma sopa ou uma salada.
"Neste momento, as pessoas cada vez mais procuraram outras opções, incluindo substituir leite por outras bebidas de arroz ou amêndoa, ou ainda à base de soja. Sem sombra de dúvida que pode-se fazer uma alimentação equilibrada sem prejudicar a nossa saúde, não bebendo leite", afirma o nutricionista
De acordo com dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), o consumo de leite e produtos lácteos per capita no país teve uma quebra, embora pouco acentuada, entre 2009 e 2013.
Enquanto em 2009 cada português consumia 85,2 quilos de leite, em 2013, últimos dados conhecidos, este valor era de 79,8 quilos.