domingo, 29 de setembro de 2013

Aquecimento global vai afectar produção agrícola de estuários e rias portugueses | iOnline

Aquecimento global vai afectar produção agrícola de estuários e rias portugueses | iOnline


Os estuários são um dos sistemas costeiros mais sensíveis às alterações climatéricas que vão afetar os tempos de residência e a qualidade da água
O aquecimento global e a subida do nível do mar terão efeitos devastadores nos estuários e rias portugueses provocando a redução da produção agrícola, alertaram hoje especialistas do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
A temperatura do planeta poderá aumentar até 4,8ºC este século e o nível do mar poderá subir até 82 centímetros, com danos relevantes na maior parte das regiões costeiras do globo, segundo o quinto relatório de avaliação do Painel Intergovernamental sobre Alterações Climáticas, divulgado sexta-feira.
“As zonas do sul da Europa vão ter menos precipitação”, alertou Nuno Lourenço, do IPMA, explicando que a redução das chuvas, que serão mais concentradas no tempo e associadas a cheias, vão aumentar os fogos florestais e reduzir a produção agrícola.
O relatório, divulgado em Estocolmo, indica que o nível médio global do mar continuará a aumentar, variando entre um mínimo de 26 centímetros e um máximo de 82.
“Algumas pessoas podem achar que um aumento do nível do mar de 40 centímetros é pouco, mas os efeitos dessa mudança serão muito grandes”, alertou Nuno Lourenço, explicando que "a subida do nível das águas do mar será uma intrusão nas salinas”´.
Nas aluviões, por exemplo, a produção de cereais poderá ficar comprometida, contou.
Os estuários são um dos sistemas costeiros mais sensíveis às alterações climatéricas que vão afetar os tempos de residência e a qualidade da água, assim como a flora e habitats que se encontram na orla estuarina.
“O aquecimento global está aqui e está agora. O que temos hoje veio para ficar. O que não é seguro é a escala desse aumento”, alertou Nuno Lourenço, defendendo que “a janela de oportunidades para as respostas pertence a esta geração e vai-se fechar”.
O especialista lembrou ainda que o oceano absolve parte do CO2 que existe na atmosfera, mas “parece que já não está a ter capacidade de absorção”.
Pedro Viterbo é diretor de um departamento do IPMA e foi um dos investigadores portugueses que participou na elaboração do relatório divulgado sexta-feira e hoje apresentou as principais linhas do relatório que alerta ainda para a forte probabilidade de a camada de gelo do Ártico continuar a diminuir e que o volume glacial continuar a decrescer.

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Solo de Marte tem 2% de água, segundo primeira amostra - Ciência - DN

Solo de Marte tem 2% de água, segundo primeira amostra - Ciência - DN


Solo de Marte tem 2% de água, segundo primeira amostra
Fotografia © NASA / JPL-Caltech
A sonda Curiosity da NASA permitiu descobrir que o solo de Marte é composto por cerca de 2% de água, o que dá esperança de hidratar os humanos que um dia explorem o planeta vermelho, anunciaram hoje os cientistas.
"Nós víamos Marte como um deserto muito seco e embora isto não seja a quantidade de água que encontramos no solo da Terra (...) é substancial", disse hoje Laurie Leshin, o principal autor do estudo publicado na revista Science.
Segundo o mesmo cientista, em 0,03 metros cúbicos de solo marciano, o que corresponde aproximadamente a um bloco com um pé de largura, altura e profundidade, é possível obter 0,47 litros de água.
Para já, nenhuma agência espacial tem planos para mandar humanos a Marte, mas os Estados Unidos já disseram que pretendem fazer chegar lá os primeiros seres humanos por volta de 2030.
Sinais de água no planeta vizinho da terra não são uma novidade, mas a mais recente evidência vem de um conjunto de 10 dos mais sofisticados instrumentos alguma vez enviado para vasculhar a superfície de Marte, a bordo da sonda Curiosity, que aterrou no planeta em 2012.

Vestígio da Atlântida? Pirâmide descoberta nos Açores - Ciência - DN

Vestígio da Atlântida? Pirâmide descoberta nos Açores - Ciência - DN


Vestígio da Atlântida? Pirâmide descoberta nos Açores
Estrutura tem 60 metros de altura e 8000 m2 de base e o pescador desportivo que a descobriu admite ser um vestígio da Atlântida.
Um praticante de pesca desportiva encontrou há dias o que afirma ser uma grande pirâmide no fundo do mar entre as ilhas Terceira e São Miguel, nos Açores, numa descoberta que já está a ser encarada por alguns como um sinal da Atlântida, mas que o Departamento de Oceanografia e Pescas (DOP) da Universidade dos Açores relativiza.
A descoberta aconteceu quando Diocleciano Silva, veterinário de profissão, tentava encontrar zonas de pesca perto do banco D. João de Castro. Foi então que, por leitura batimétrica, localizou uma pirâmide com 60 metros de altura - cuja ponta estará a cerca de 40 metros de profundidade - e oito mil metros quadrados de área.
Para Diocleciano, o levantamento batimétrico por GPS acabaria por resultar na emocionante descoberta de uma estrutura com dimensões perfeitas e com arestas orientadas de acordo com os pontos cardeais principais, com uma perfeição comparável às pirâmides de Gizé no Egito. "Verifiquei que, naquela zona, existia um promontório que subia e descia geometricamente", salientou em declarações ao Açoriano Oriental, acreditando que, pelas suas características, poderá estar-se perante uma criação humana e não natural. Como, por exemplo, um sistema militar submerso.

Temperatura do planeta pode subir 4,8 graus e nível do mar até 81 cm | iOnline

Temperatura do planeta pode subir 4,8 graus e nível do mar até 81 cm | iOnline


Investigadores confirmam que as alterações climáticas se devem à actividade humana
 A temperatura do planeta poderá aumentar até 4,8ºC este século e o nível do mar poderá subir até 82 centímetros, com danos relevantes na maior parte das regiões costeiras do globo, alerta hoje o Painel Intergovernamental sobre Alterações Climáticas.
Na primeira parte do seu quinto relatório de avaliação, hoje apresentado em Estocolmo, os especialistas deste painel das Nações Unidas apresentam vários cenários possíveis, tendo em conta quase 10 mil estudos independentes realizados nos últimos anos.
Numa mensagem gravada e emitida no início da conferência de imprensa, o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, disse: "O aquecimento é real. Agora temos de agir".
O relatório confirma, "ainda com mais certeza, que as alterações climáticas se devem à atividade humana", disse na apresentação do documento o secretário-geral da Organização Meteorológica Mundial, Michel Jarraud.
Segundo o responsável, o documento mostra de forma inequívoca que o clima tem vindo a aquecer e os cientistas estão 95% seguros de que a atividade humana é a "causa dominante" do aquecimento global desde os anos 50 do século passado, um aumento de certeza em relação aos 90 por cento referidos no relatório de 2007.
Desde 1950 foram observadas no sistema climático mudanças que não têm precedente nas décadas que antecederam o novo milénio e cada uma das três últimas décadas foi sucessivamente mais quente na superfície terrestre do que qualquer outra desde 1850 e, provavelmente, do que nos últimos 1.400 anos, alerta o sumário da primeira parte do relatório.
A segunda e a terceira partes da quinta avaliação serão apresentadas ao longo dos próximos meses e uma síntese será publicada em novembro de 2014.
“A nossa avaliação da ciência mostra que a atmosfera e o oceano têm aquecido, a quantidade de neve e gelo tem diminuído, o nível médio global do mar tem aumentado", disse Qin Dahe, copresidente do grupo de cientistas responsável por esta primeira parte do trabalho do IPCC.
Thomas Stocker, o outro copresidente, disse por seu lado que "limitar o aquecimento global requer uma redução substancial e sustentada das emissões de gases com efeito de estufa".
No relatório agora apresentado são simulados quatro diferentes cenários de concentrações de gases de efeito estufa, possíveis de acontecer até o ano de 2100.
Em todos os cenários o aquecimento continua, e em todos menos o mais otimista a temperatura global da superfície terrestre deverá aumentar mais do que 1,5ºC até ao fim do século em relação ao período entre 1850 e 1900.
Nos dois cenários mais pessimistas, o aumento excede os 2°C.
“As ondas de calor deverão acontecer mais frequentemente e demorar mais tempo. À medida que a Terra aquece, esperamos ver as regiões atualmente húmidas a receber mais chuva e as zonas secas a receber menos", disse Thomas Stocker.
Quanto aos efeitos do aquecimento global no nível do mar, o relatório considera muito provável que a camada de gelo do Ártico continue a diminuir e que o volume glacial continue a decrescer.
O nível médio global do mar continuará a aumentar segundo todos os cenários previstos pelos cientistas, variando entre um mínimo de 26 centímetros e um máximo de 82.
Na sua intervenção, Thomas Stocker sublinhou que estes cenários significam que "a humanidade tem opção de escolha", já que a realidade dependerá de quanto dióxido de carbono é emitido nos próximos anos.
Esta primeira parte do relatório, hoje divulgada, será a referência central para as outras partes e será crucial nas futuras negociações da Convenção quadro das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas para alcançar um acordo mundial em 2015.

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Em 2050, o Árctico não deverá ter gelo no Verão, diz relatório das Nações Unidas - PUBLICO.PT

O rascunho do relatório da próxima avaliação do Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas das Nações Unidas antecipa para o meio do século verões quase sem gelo no Pólo Norte, revela o Financial Times. Apesar de 2013 não atingir o recorde do ano passado, este ano é o sexto com menos área de gelo no Árctico no final da época estival.
Em 2012, a área de gelo mínima foi de 3,5 milhões de quilómetros quadrados, o maior recorde desde que há monitorização no Árctico KATHRYN HANSEN/NASA/REUTERS (ARQUIVO)

Nas contas oficiais, o fim do gelo no Árctico durante o Verão está mais perto do que se esperava. Um rascunho do relatório da quinta avaliação do Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas (IPCC, sigla em inglês), avança que “é provável um oceano Árctico quase sem gelo antes do meio do século”, cita oFinancial Times, esta quinta-feira.
O jornal britânico teve acesso ao rascunho do relatório do organismo das Nações Unidas. O IPCC lança, com alguns anos de distância, avaliações com vários relatórios sobre as alterações climáticas causadas pela actividade humana, os impactos dessas alterações, e medidas que sirvam de adaptação.
Previamente, na quarta avaliação do IPCC, publicada em 2007, esse momento – que se prevê vir a ser um testemunho definidor das alterações climáticas – estava estimado para o final deste século. Mas o rascunho do relatório da nova avaliação, que vai começar a ser publicada a 27 de Setembro mas que só deverá ser totalmente concluída no início do próximo ano, antecipa o fim de gelo no Pólo Norte. As estimativas dependem da quantidade de gases com efeito de estufa que poderão ser emitidos para a atmosfera nas décadas futuras.
“Esta nova avaliação do Árctico é um dos mais notáveis aspectos do relatório”, considera o Financial Times. O documento é o produto do trabalho de 800 cientistas de 200 países do mundo que pertencem ao IPCC, um organismo com 25 anos de idade. Um Árctico sem gelo oferece ao tráfego comercial novas rotas, mas o documento descreve o fenómeno como uma “bomba-relógio económica”, já que uma subida de temperatura pode ajudar a libertar o metano contido no permafrost, os solos gelados que existem nas latitudes mais a norte. Este metano pode acelerar as alterações climáticas.
Outra conclusão central do rascunho, diz o jornal britânico, é a de que os cientistas estão mais certos do que nunca que a causa das alterações climáticas é devido à libertação de gases com efeitos de estufa nas actividades humanas.
"É extremamente provável que a influência humana no clima seja a causa de mais de metade da subida das temperaturas médias globais observadas à superfície para o período de tempo entre 1951-2010", lê-se no rascunho do relatório transcrito peloFinancial Times. De acordo com o documento, esta actividade humana causou o aquecimento dos oceanos, o degelo, o aumento do nível médio do mar e mudou alguns extremos climáticos durante a segunda metade do século XX.

Mais um ano de mínimos no Pólo Norte

O fim da época de 2013 da recessão do gelo do Árctico está a poucos dias de ser oficializada pelo Centro Nacional de Dados de Neve e do Gelo dos Estados Unidos, em Boulder, no Colorado. A partir desta semana, a área de gelo começará a aumentar, à medida que as temperaturas arrefecem no Pólo Norte e a água congela, até se formar a área máxima de gelo, que será algures em Março de 2014.
Este ano não se testemunhou o recorde de degelo que aconteceu em 2012, desde que se monitoriza o gelo do Árctico. Mesmo assim, este foi o sexto ano com menos área de gelo no Pólo Norte – apenas cinco milhões de quilómetros quadrados, mais de um milhão de quilómetros quadrados abaixo da média mínima quando se considera o período de 30 anos entre 1981 e 2010. “É certamente uma continuação do declínio a longo prazo”, diz Julienne Stroeve, uma cientista do centro, citada pelo jornal britânico The Guardian. “Estamos a olhar para as mudanças a longo termo, e vão haver solavancos [ano após ano], mas todos os modelos climáticos mostram que vamos perder todo o gelo marinho durante o Verão.”
Em 2012, a área de gelo mínima foi de 3,5 milhões de quilómetros quadrados. “Tivemos um Verão bastante frio [no Árctico] mas mesmo assim o gelo não recuperou as proporções das décadas de 1970 ou 1980”, refere a cientista.
Mas se olharmos para a questão do ponto de vista tridimensional, 2013 já ganhou um recorde. O satélite CryoSat, que desde 2010 avalia a quantidade de gelo que existe em profundidade nos dois pólos da Terra, revelou que em Março este volume atingiu um mínimo nos três anos.
“A partir das medições do satélite, podemos ver que algumas partes da camada de gelo diminuíram mais rapidamente do que outras, mas tem havido uma diminuição do volume de gelo de Inverno e de Verão ao longo dos últimos três anos”, diz Andrew Shepherd, da Universidade de Leeds, no Reino Unido, citado num comunicado de há uma semana no site do CryoSat, um satélite que pertence à Agência Espacial Europeia.
“O volume de gelo foi, no final do último Inverno, de menos de 15.000 quilómetros cúbicos, o que é menor do que qualquer outro ano e indica menos crescimento de gelo durante o Inverno do que o costume”, refere o investigador.
Notícia corrigida às 16h15: A área de gelo mínima de 2012 no Pólo Norte é de cinco milhões de quilómetros quadrados e não de 5000 milhões como foi escrito. A área mínima de gelo em 2013 é de 3,5 milhões de quilómetros quadrados e não de 3,5 mil milhões como estava escrito.

Cientistas acreditam ter encontrado vida extraterrestre - Ciência - DN

Cientistas acreditam ter encontrado vida extraterrestre - Ciência - DN

Um dos organismos encontrados na atmosfera pelos investigadores
Um dos organismos encontrados na atmosfera pelos investigadoresFotografia © Universidade de Sheffield
Cientistas britânicos acreditam ter encontrado vida extraterrestre na atmosfera. Estão convencidos de que uma série de microorganismos voadores na estratosfera, a 27 quilómetros de altura, não podem ser provenientes do planeta Terra.
Um grupo de investigadores da Universidade de Sheffield, no Reino Unido, afirma ter encontrado formas de vida extraterrestre na atmosfera do nosso planeta depois de analisados os dados recolhidos por uma sonda enviada à estratosfera. Os resultados desta investigação foram publicados no Journal of Cosmology.
Milton Wainwright, do Departamento de Biologia Molecular e Biotecnologia da Universidade de Sheffield e diretor do estudo, está convencido de que uma série de microorganismos voadores existentes na estratosfera , a 27 quilómetros de altura, no podem proceder do nosso planeta.
"A maioria das pessoas dirá que estas partículas biológicas devem, forçosamente, ter proveniência da Terra mas é sabido que uma partícula das que encontrámos não pode elevar-se desde a Terra até tal altitude. A única exceção seria ter ocorrido uma violenta erupção vulcânica (que empurra essas partículas para cima), mas nada disso sucedeu durante os três anos em que recolhemos as nossas amostras", explicou.
A sonda - uma espécie de balão concebido para ir até à estratosfera - possuía lâminas de microscópio que só foram expostas à atmosfera a 27 quilómetros de altura.

9 truques para usar o LinkedIn para encontrar emprego - Dinheiro Vivo

9 truques para usar o LinkedIn para encontrar emprego - Dinheiro Vivo

É a rede social mais usada para recrutar quadros. Em Portugal, a LinkedIn tinha até março 1,2 milhões de utilizadores, segundo dados da Alexa.
É um número demasiado expressivo para não ser usado na busca de uma colocação, sobretudo, quando as redes sociais já fazem parte das ferramentas usadas por recrutadoras e departamentos de recursos humanos para selecionar candidatos.
Sílvia Nunes, executive manager da Page Personnel, dá pistas para tirar melhor partido desta rede social.
Saiba como potenciar a sua presença no LinkedIn
"Tendo sido criado em 2003, o LinkedIn evoluiu de forma extremamente positiva ao longo desta década, tendo-se tornado na principal rede profissional, contando com mais de 200 milhões de utilizadores.
Tendo em conta esta evolução, tornou-se bastante importante que, sobretudo os profissionais que se encontrem activamente à procura de um novo projecto profissional, criem um perfil de LinkedIn. No entanto, existem alguns “regras” a que devemos obedecer, de forma a retirar o máximo partido desta ferramenta.
Acima de tudo, não devemos considerar o LinkedIn como um site onde apenas colocamos o nosso CV e esperamos ser contactados. O LinkedIn é muito mais do que isso, é um fórum activo de networking e troca de conhecimentos, em constante mutação.
Siga estas recomendações
1. Personalize o seu URL: o LinkedIn dá-nos um URL quando abrimos o nosso perfil e deve personalizá-lo com o primeiro e último nome. Desta forma, o seu URL aparecerá no topo da pesquisa do motor de busca, se pesquisarem o seu nome. É possível fazer esta alteração através do menu Editar, clicando em Configurações no seu perfil público;
2. Indique que se encontra activamente à procura de emprego oucoloque algumas palavras-chave (keywords) através das quais pretende que o identifiquem e encontrem;
3.A exportação do seu perfil para PDF é muito importante.Muitos recrutadores utilizam esta ferramenta numa primeira fase. Deve tentar que, ao ser feita a extracção do seu perfil, esta seja atraente e original. Para o conseguir, deve dar destaque a palavras-chave que identifiquem o seu perfil e enfatizem os objectivos que alcançou nas suas experiências profissionais anteriores;
4. Actualize as suas competências: Ao editar o seu perfil, acrescente os skills e conhecimentos que detém na sua área. Esta opção tem ainda uma vantagem adicional pois os seus contactos poderão validar as suas competências.
5. Embora ultimamente as recomendações de Linkedin tenham sido um pouco desvalorizadas, têm a vantagem de aparecer no seu perfil e no da pessoa que recomendou;
6. Encontre grupos de interesse e torne-se membro, interagindo com os outros profissionais. Se tiver um grande número de contactos, pode criar o seu próprio grupo e convidar profissionais que possam trazer informação e dados de interesse;
7. Adicione sites que dão informações sobre o seu trabalho e experiência. Se tem um website ou um blog, adicione o URL ao seu perfil;

8. Compartilhe conteúdo em grupos ou no seu perfil do LinkedIn
, pois ao fazê-lo poderá desenvolver novos contactos importantes para a sua carreira profissional. Quanto mais interagir maior visibilidade terá junto dos recrutadores;

9. Faça contactos.
 Contudo, mesmo estando a falar de contactos realizados num website, lembre-se de que é fundamental dar sempre mais importância à qualidade do que à quantidade.


Tribunal aceita providência cautelar para travar Barragem do Tua | iOnline

Tribunal aceita providência cautelar para travar Barragem do Tua | iOnline

Depois de admitida a providência cautelar pelo tribunal, agora a EDP e o Estado português têm um período para contestar e só depois será julgada a providência e será submetida a ação principal

O Tribunal Administrativo e Fiscal de Mirandela aceitou a providência cautelar interposta pela Plataforma Salvar o Tua, que tem como objetivo parar a construção da barragem, em construção desde 2011 na foz do Tua, anunciou a organização.
“O nosso objetivo é muito claro, é parar esta barbaridade e este crime contra o património nacional e contra os bolsos dos portugueses”, afirmou hoje à agência Lusa João Joanaz de Melo, da Plataforma Salta o Tua - Associação de Defesa do Ambiente.
Esta plataforma, que junta nove associações ambientais e uma quinta de produção vinícola, quer travar a construção da Barragem de Foz Tua, na confluência dos distrito de Vila Real e Bragança, e concessionada à EDP.
Depois de admitida a providência cautelar pelo tribunal, agora a EDP e o Estado português têm um período para contestar e só depois será julgada a providência e será submetida a ação principal.
Fonte oficial da EDP, contactada pela Lusa, confirmou que a empresa recebeu a notificação do tribunal e garante que irá apresentar a oposição no prazo legal.
A EDP sublinha que o projeto está “a ser desenvolvido atendendo a todas as obrigações e recomendações de entidades oficiais nacionais e internacionais, bem como em sintonia com os anseios da população e os responsáveis da região”.
Para Joanaz de Melo, “esta é uma obra totalmente inútil e que vai ter um custo brutal para o país. “Podemos comparar esta obra aos piores casos das ex scuts, ao aeroporto de Beja ou ao caso BPN”, salientou.
Trata-se, na sua opinião, “de mais uma fraude sobre os contribuintes portugueses, para além de todos os danos ambientais e culturais que estão em causa”.
O também dirigente do Grupo de Estudos de Ordenamento do Território e Ambiente (GEOTA) considerou que o empreendimento hidroelétrico é “extremamente prejudicial para o desenvolvimento local, tem impactos brutais a nível do ambiente e culturais, levando à destruição da linha ferroviária do Tua.
Para além disso, coloca ainda em “risco o Douro Património Mundial da Humanidade”.
Em junho, a Plataforma Salvar o Tua lamentou a aprovação, por parte da UNESCO, de uma deliberação que compatibiliza a Barragem de Foz Tua com o Douro Património Mundial.
Joanaz de Melo referiu ainda que, esta ação em tribunal surgiu após ter sido “esgotada a via do diálogo” e depois de a associação ter sido recebidos por várias entidades, como o Presidente da República, representantes da Comissão Europeia, Fundo Monetário Internacional e UNESCO.
“Mas até agora nunca houve uma resposta satisfatória. Infelizmente resta-nos o recurso ao tribunal”, frisou.
Já em junho, a Plataforma Salvar o Tua entregou a petição “Manifesto pelo Vale do Tua”, na Assembleia da República, reunindo 5.324 assinaturas em defesa da paragem das obras da Barragem de Foz Tua.
A Assembleia da República já discutiu outras duas petições com o mesmo propósito, em 2009 e em 2011, apresentadas pelos movimentos cívicos pela Linha do Tua e dos Cidadão em Defesa da Linha do Tua, sem consequências em relação às solicitações apresentadas.
A barragem, concessionada há EDP, começou a ser construída há dois anos, ficando a conclusão da obra adiada para setembro de 2016 por causa do abrandamento imposto pela UNESCO.

Estudo: desordem na coordenação motora afecta 30% de crianças | iOnline

Estudo: desordem na coordenação motora afecta 30% de crianças | iOnline

As crianças que preferem usar a mão direita apresentam uma maior assimetria motora funcional

Um estudo hoje divulgado revela que 30% das crianças têm desordens ao nível da coordenação motora e, por isso, tendem a ser sedentárias, obesas, ansiosas e depressivas.
A pesquisa, realizada pela investigadora em motricidade humana Cidália Freitas, da Faculdade de Ciências do Desporto da Universidade do Porto, envolveu 319 crianças dos quatro aos 12 anos, em escolas da área metropolitana do Porto.
Os resultados revelaram que 25,3% das crianças destras analisadas (que têm mais agilidade com a mão direita do que com a esquerda) sofrem de Desordens de Coordenação de Desenvolvimento (DCD), tendência que se revela ainda mais entre as canhotas (36,1%).
As crianças com DCD - indicou a investigadora em comunicado enviado à Lusa - tendem a ser sedentárias e obesas, apresentando uma baixa autoestima, competência social, ansiedade, depressão e problemas socioafetivos.
Por esse motivo, Cidália Freitas considera que é uma “necessidade urgente” haver uma intervenção social e educativa no sentido de orientar os menores para o desenvolvimento das suas capacidades coordenativas.
“As crianças destras têm melhor desempenho na destreza manual que as esquerdinas, mas menor simetria motora funcional. As crianças do sexo feminino têm mais destreza manual e os rapazes melhores desempenhos nas habilidades com bola”, refere o estudo.
E, acrescentou, “as destras revelam melhor desempenho com a sua mão preferida na destreza manual e nas habilidades com bola. Porém, as sinistrómanas (com preferência manual esquerda) são mais eficientes com a sua mão não preferida na destreza manual”.
Além disso, a investigação concluiu que as crianças que preferem usar a mão direita apresentam uma maior assimetria motora funcional, sendo esta diferença mais acentuada nas idades mais avançadas.
O estudo, que teve por objetivo perceber o efeito da preferência manual, do sexo e da idade na coordenação motora e na assimetria motora funcional, confirmou que há uma “preocupante percentagem” de crianças que apresentam uma coordenação motora abaixo do esperado para a sua idade.

Obras no Martim Moniz. EPUL gastou 10 milhões a mais com a Bragaparques | iOnline

Obras no Martim Moniz. EPUL gastou 10 milhões a mais com a Bragaparques | iOnline

Apresentou esta semana a biografia de Domingos Névoa mas o seu nome não está afastado dos polémicos negócios da empresa do Norte

"Um homem de trabalho", um "homem honrado", vítima de "um labéu injusto". Os elogios repetidos por João Soares, ex-presidente da Câmara Municipal de Lisboa, na apresentação esta semana da biografia de Domingos Névoa (proprietário da empresa Bragaparques) ficaram colados à contra-capa do livro lançado pela editora de Zita Seabra (a Alêtheia). Mas se "BragaParques: A Hora da Verdade" faz a defesa do empresário e denuncia alegados "jogos de interesses opacos protagonizados por Pedro Santana Lopes, o grupo Amorim e os irmãos Sá Fernandes" naquele que viria a dar origem ao "Caso BragaParques", a verdade é que o ex-autarca escolhido para apresentar a obra que retrata a vida de Domingos Névoa também não escapa no retrato dos polémicos negócios da empresa do norte que chegou a Lisboa em 1996 por via de concursos para a construção de parques de estacionamento.
Documentos que estão na posse do provam que a empresa municipal EPUL pagou à BragaParques - Estacionamentos de Braga mais de 2 milhões de contos (10,1 milhões de euros) por obras no exterior da Praça do Martim Moniz. Acontece que o concurso público lançado em 1996, e que a BragaParques venceu, determinava que aqueles arranjos deveriam ser suportados pela empresa de Domingos Névoa como contrapartida pela exploração do parque de estacionamento subterrâneo naquela praça.
A 19 de Julho de 1996, o relatório da comissão de apreciação de propostas conclui que entre as propostas da BragaParques, da Emparque e da Spel, "a mais vantajosa" era a da empresa de Braga, que oferecia 676 lugares de estacionamento, um prazo de construção de 8 meses e meio, contrapartidas até ao limite de 225 mil contos (1,125 milhões de euros) pelos arranjos da praça e ainda uma "valorização" do custo do desvio das infraestruturas da Carris de 25 mil contos (125 mil euros). Em troca, a Bragaparques ficaria com as receitas de exploração do parque de estacionamento durante 75 anos.
Na inauguração do parque, o então presidente da autarquia, João Soares - que chegou a confessar ter pedido informações sobre a BragaParques em Almada e em Braga depois de a empresa ter apresentado as melhores propostas no concurso da EPUL - orgulhou-se de a obra ter tido "custo zero" para a autarquia. No entanto, na sede da EPUL constava um documento com facturação da BragaParques respeitante à "execução das obras de renovação exterior da Praça do Martim Moniz". Ao todo, são dez facturas numeradas que mostram que a empresa camarária terá pago 10,1 milhões de euros, com IVA incluído, entre Outubro de 1997 e Julho de 2001, ao grupo de Domingos Névoa.
No meio de todo este processo surge o nome de João Soares que, a 2 de Outubro de 1996, assinou um despacho a pedir que fosse dada "total prioridade" ao processo "referente ao projecto de arquitectura do parque de estacionamento" pela necessidade de "iniciar, quanto antes, as obras de reabilitação do Martim Moniz". A 23 de Maio de 1997, o presidente da autarquia voltava a intervir, aprovando a operação de loteamento urbano da praça, e lembrando que do alvará de licença deveria constar uma recomendação do IPPAR. Contactado pelo i, João Soares recusou-se a prestar esclarecimentos.
Domingos Névoa, proprietário da BragaParques, confirmou ao i que a empresa recebeu dinheiro da EPUL "pelas obras feitas à superfície" porque a contrapartida oferecida pela Bragaparques durante o concurso "não cobria" todas as obras que foram necessárias, entre carris, rotundas e fontes. "Só as fontes devem ter custado dois a três milhões. Não é uma fonte, são cinco", defende Névoa.
Miguel Portas foi o primeiro a levantar suspeitas sobre o negócio, chegando a apontar que as obras na praça do Martim Moniz não teriam custado mais do que "600 a 700 mil contos".
PRAÇA DA FIGUEIRA O envolvimento de João Soares nos negócios da BragaParques não termina aqui. O então presidente da câmara viria a ter um papel activo no desenvolvimento do parque de estacionamento da Praça da Figueira, ao lado da do Martim Moniz. O semanário "Sol", após consulta de todos os processos camarários e judiciais relativos ao caso, denunciou em Outubro de 2007 que tinha sido Santana Lopes a autorizar o pagamento indevido de 3,5 milhões de euros ao grupo Bragaparques, pelo arranjo da superfície da Praça da Figueira. Mas que as irregularidades do projecto tinham começado muito antes e pelas mãos de outros autarcas.
O problema começou logo na exploração do parque: não houve qualquer concurso público, ou seja, a autarquia limitou-se a aceitar uma proposta da Batelis, empresa-mãe da Comporest, a troco de uma renda mensal de 2750 euros. A Comporest viria a ser comprada pela BragaParques em Julho de 1998 por 823 mil euros. A obra começou em Agosto de 1999 e a falta de licença de utilização não impediu que o parque de estacionamento fosse inaugurado, a 25 de Setembro de 2001, três meses antes das autárquicas.
Por várias vezes, escrevia o "Sol", João Soares comandou o processo, pedindo aos serviços "celeridade na apreciação" do mesmo. Foi até o socialista quem autorizou, a 31 de Maio de 2000, a contratação de mais 130 pessoas para os trabalhos arqueológicos no local, impostos pelo IPPAR. Trabalhos esses que foram pagos pela autarquia, apesar de tal competir à BragaParques, segundo a Lei do Património.
Também neste caso, o contrato para exploração do parque deixava claro que o arranjo à superfície seria um "encargo da superficiária". Não foi. Pelo menos na totalidade. Doze dias depois de João Soares perder as eleições, segundo o "Sol", o director-municipal de Infra-Estruturas e Saneamento da Câmara de Lisboa, Ferreira de Almeida, enviou à BragaParques uma carta de confissão de dívida em que admitia que a autarquia devia à empresa de Névoa cerca de 2,8 milhões de euros. A primeira factura da empresa a reclamar um pagamento só foi emitida três dias depois da confissão de dívida assinada por Ferreira de Almeida.
Apesar de a obra ter sido orçamentada pela autarquia em apenas 689 mil euros, Névoa diz ao i que o valor que a autarquia foi obrigada a pagar se deveu a "renovações da praça que não estavam contempladas", devido a um novo projecto do arquitecto Daciano Costa. "Houve trabalhos a mais. Foi alterada toda a praça e todo o projecto rodoviário. O arquitecto queria até revestir as fachadas dos edifícios com azulejos que a câmara chegou a comprar mas nunca chegámos a fazer a obra."
O Ministério Público (MP) chegou a investigar o caso, que acabou arquivado. O MP concluiu que o pagamento autorizado por Santana Lopes era válido porque tinha sido a autarquia a alterar o contrato de concessão. E apesar dos investigadores terem concluído que tinha sido cometido um crime de violação das normas orçamentais, no ano 2000, por parte de Machado Rodrigues, ex-vereador do trânsito de João Soares, não chegou a haver acusação porque o crime tinha prescrito em 2005.

Bilingues utilizam mais áreas do cérebro - Ciência - DN

Bilingues utilizam mais áreas do cérebro - Ciência - DN
As pessoas bilingues desde pequenas utilizam mais áreas cerebrais e têm uma maior capacidade cognitiva, indica um estudo apresentado hoje num encontro sobre Bilinguismo e Neurociência Cognitiva na Universidade Pompeu Fabra (UPF) de Barcelona.

Aqueles bilingues têm ainda uma maior capacidade de se adaptarem às mudanças do que os monolingues, embora tenham um processamento da linguagem menos eficiente, concluiu o estudo "Consolider Brainglot".
A investigação, com seis anos, estudou os mecanismos de cognição neurológica que possibilitam a aquisição e o uso de línguas diferentes e permitiu compreender que a morfologia do cérebro é determinada pelo número de línguas que são aprendidas simultaneamente, disse Núria Sebastián, coordenadora do estudo e professora na UPF.
O estudo foi realizado em Espanha porque o país constitui o "cenário perfeito" para tal, dada a existência de muitos indivíduos que utilizam línguas muito semelhantes, como o catalão e o castelhano, ou diferentes, como o castelhano e o basco.
As pessoas bilingues desde que aprendem a falar têm um processamento da linguagem menos eficiente porque "o seu cérebro tem que estar sempre a escolher o idioma em falam (...) e capacidade neurológica (...) tecnicamente conhecida como flexibilidade cognitiva", referiu Núria Sebastián, citada pela agência noticiosa espanhola EFE.
O estudo também analisou a aprendizagem de uma segunda língua, explicando a maior dificuldade em aprender uma segunda língua mais tarde com o facto de a primeira ter ocupado um espaço prioritário no cérebro.
A investigação, que observou diferenças cerebrais morfológicas entre os indivíduos nativos e os que aprendem uma segunda língua quando são mais velhos, abre caminho à identificação de padrões cerebrais relacionados com as melhores estratégias de aprendizagem.

EDP-Renováveis assegura novo contrato de venda de energia nos Estados Unidos - Economia - Sol

EDP-Renováveis assegura novo contrato de venda de energia nos Estados Unidos - Economia - Sol

A EDP -- Renováveis, S.A. anunciou hoje que assegurou um contrato de venda de energia com duração de 15 anos para produção de electricidade no estado do Maine, nos Estados Unidos da América (EUA), revelou hoje a eléctrica.
Numa nota divulgada pela empresa na Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a eléctrica anuncia que a EDP Renováveis, S.A. (EDPR), através da sua subsidiária EDP Renewables North America LLC, assegurou um contrato de venda de energia com duração de 15 anos para a produção de electricidade do projecto eólico Number Nine, com uma capacidade de 250 megawatts (MW), no estado de Maine, nos EUA.
De acordo com a empresa, a data prevista de início de entrega de electricidade sob o contrato de venda de energia é 2016.
"Desde o início de 2013, a EDPR assegurou contratos de venda de energia no montante de 880 MW, dos quais 250 MW estão relacionados com projectos actualmente em operação e 630 MW relativos a novos projectos a serem instalados a partir de 2014", refere a nota.
A EDP realça ainda que "nos EUA, a extensão dos PTC (Production Tax Credits) em Janeiro de 2013 permitiu um ambiente mais favorável para o desenvolvimento de novos projetos de energia eólica criando deste modo novas oportunidades de crescimento para a EDPR".

Reduzida a esperança de encontrar vida em Marte - JN

Reduzida a esperança de encontrar vida em Marte - JN

A esperança de encontrar vida em Marte sofreu, esta quinta-feira, um revês depois de o robô da NASA Curiosity ter apenas detetado vestígios de gás metano na atmosfera do planeta, revela um estudo.
 
foto NASA
Reduzida a esperança de encontrar vida em Marte
Imagens de Marte recolhidas pelo "Curiosity"
 
Segundo o estudo divulgado esta quinta-feira, na última década, cientistas anunciaram a existência de grandes "plumas" de metano na atmosfera de Marte, resultados que foram controversos na altura, uma vez que estas conclusões foram feitas com base em observações feitas a partir da Terra ou de um satélite em órbita.
Em março de 2003, investigadores anunciaram ter encontrado uma nuvem perto do equador marciano que tinha cerca de 19 mil toneladas de metano. 
Entrentanto, a análise dos dados do Curiosity mostra apenas vestígios de metano na atmosfera marciana. 
Os cientistas afirmam que a descoberta do Curiosity indicam que o nível máximo de metano era 1,3 partículas por mil milhões por volume, cerca de seis vezes mais baixo do que o estimado anteriormente. 
O baixo nível de metano na atmosfera reduz as probabilidades do solo de Marte conter micróbios vivos ou fósseis orgânicos que produzam esse gás, adiantaram os cientistas. 
A descoberta reduz também a possibilidade de produção significativa de metano através de meteoritos ou geologicamente, segundo o investigador Christopher Webster, do Instituto de Tecnologia da Califórnia, co-autor do estudo publicado na revista Science. 
O Curiosity chegou ao solo de Marte em agosto de 2012 e já indicou que o planeta terá tido vida microbiológica num passado distante. 

O outono está aí mas o verão quente tarda em ir embora - JN

O outono está aí mas o verão quente tarda em ir embora - JN

O outono está aí mas o verão quente tarda em ir embora
 
O outono está aí, mas os termómetros preparam-se para subir aos 30 graus em quase todo o país. É o prolongamento de um verão que fica na história como um dos mais quentes e secos dos últimos 80 anos.
Temperaturas acima do normal, quatro ondas de calor, precipitação abaixo dos valores médios. O verão de 2013 foi o décimo mais quente e o sexto mais seco desde 1931, revela o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
O boletim climatológico sazonal do IPMA indica que o trimestre junho-agosto registou uma temperatura média de 21,96 graus (mais 0,71 do que o normal). As temperaturas máximas andaram acima da média (mais 1,37 graus), bem como as mínimas (mais 0,04).
Com a aproximação do outono (começa no domingo) era expectável uma descida das temperaturas, mas tal não deverá acontecer já nos próximos dias. As previsões do IPMA apontam para um fim de semana de autêntico verão. Lisboa e Porto poderão chegar aos 32 graus.
"As temperaturas estão acima do normal e vamos continuar com dias quentes. Sábado [amanhã] será o mais quente", afirmou, ao JN, Nuno Moreira. Normalmente, acrescenta o meteorologista do IPMA, no mês de setembro é normal haver alguma precipitação, mas tal não se tem verificado.
A pouca chuva também fez história no verão de 2013. O valor médio da quantidade de precipitação de junho a agosto foi de 23,3 milímetros, menos 34,4 mm do que os valores normais, o que levou o IPMA a classificar a estação como seca a extremamente seca. Nas últimas oito décadas, só em 7% dos verões é que choveu menos do que neste ano.
No Porto, por exemplo, de 1 de junho a 31 de agosto registaram-se apenas cinco dias de chuva efetiva (mais de 1 milímetro) - quatro dias em junho, um em julho e nenhum em agosto -, quando a média são 12 dias, revelou, ao JN, Fátima Espírito Santo.
A quantidade de precipitação na mesma localidade (estação meteorológica de Pedras Rubras) também ficou abaixo dos valores normais. "No Porto, o valor médio de precipitação no verão são 80 milímetros e este ano registaram-se apenas 38 mm", realçou a especialista, considerando que aquele valor foi "muito inferior ao esperado" e está entre os mais baixos dos últimos anos.
Apesar das altas temperaturas e da pouca chuva que caracterizaram este verão, o país assistiu a fenómenos como queda de neve na serra da Estrela, em junho, e a inundações no Alentejo e Algarve em agosto.

Paulo Portas diz que "Saímos do fundo" - Politica - DN

Paulo Portas diz que "Saímos do fundo" - Politica - DN

O presidente do CDS-PP afirmou hoje em Alvaiázere que a economia portuguesa já saiu do fundo e que a questão agora é saber a que ritmo vai crescer, de forma a garantir riqueza e emprego.
"Depois daquele resgate, a nossa economia bateu no fundo, (...)já saímos do fundo, estamos a começar a subir a escada", salientou Paulo Portas, acrescentando que "a questão está agora em saber com que velocidade é que" Portugal "vai voltar a crescer e ser uma economia geradora de riqueza e de emprego".
Naquela que foi a primeira ação do líder partidário na campanha eleitoral que teve início na terça-feira, Paulo Portas sublinhou que "já foi demasiadamente doloroso para o país ter uma dívida e um défice sem controlo e que, por isso, os portugueses devem escolher "gente de contas certas".
Por outro lado, avisou os eleitores para terem "cuidado com aqueles que pensam que se pode ganhar eleições prometendo o que pura e simplesmente não vão cumprir".
Durante a apresentação dos candidatos do CDS-PP em Alvaiázere às eleições autárquicas agendadas para 29 de setembro, Paulo Portas alertou também para "aqueles que pensam que se pode gastar o que não há e endividar o que não se deve".
Razão pela qual, sustentou, é preciso escolher "gente de contas certas, gente solidária (...) e também gente despachada e pragmática para resolver problemas", aconselhou.
Num discurso contra a burocracia, Paulo Portas frisou ainda a ideia de que "não é o povo que tem de servir o Estado, mas o Estado que tem de servir o povo".
O líder do CDS-PP lembrou que o partido "acredita na mobilidade social" e na recompensa "pelo mérito", bem como nas empresas e no princípio de que "é tão importante criar como distribuir riqueza".

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Irlanda saiu oficialmente da recessão no segundo trimestre | iOnline

Irlanda saiu oficialmente da recessão no segundo trimestre | iOnline

O regresso ao crescimento acontece após três trimestres consecutivos de contração da economia irlandesa, que recuou 0,6% no primeiro trimestre, pela primeira vez desde 2009

A Irlanda saiu da recessão no segundo trimestre, segundo estatísticas oficiais hoje publicadas, numa altura em que o ex-“Tigre Celta” se prepara para abandonar o programa de resgate financeiro da 'troika' a que recorreu em 2010.
Entre abril e junho, segundo números preliminares do gabinete de estatísticas irlandês (CSO), a economia cresceu 0,5 por cento, impulsionada pelas exportações de serviços e pelo consumo privado.
O regresso ao crescimento acontece após três trimestres consecutivos de contração da economia irlandesa, que recuou 0,6% no primeiro trimestre, pela primeira vez desde 2009.
Em termos anuais, a economia irlandesa recuou 1,2%, segundo o gabinete de estatísticas.
Afundada pelos seus bancos e à beira do precipício após a explosão da “bolha” imobiliária, a Irlanda recorreu à ajuda dos seus parceiros europeus e do Fundo Monetário Internacional (FMI) no final de 2010, obtendo um resgate financeiro global de 85 mil milhões de dólares, em troca de um pacote de profundas reformas.
O país, que era dado como exemplo entre os Estados da zona euro sob resgate financeiro, negoceia atualmente com a ‘troika’ (União Europeia, Banco Central Europeu e FMI) uma saída do programa de assistência financeira.

Cuidado: Posts destes podem custar-lhe o emprego - Dinheiro Vivo

Cuidado: Posts destes podem custar-lhe o emprego - Dinheiro Vivo

Antes de fazer o próximo post ou comentário no Facebook ou no LinkedIn pense duas vezes. Poderá custar-lhe a carreira de sonho.
Um número cada vez maior de recrutadores está a monitorizar as redes sociais em busca de novos colaboradores para as empresas. Por isso, tudo o que escreve e partilha nas redes sociais pode fazer a diferença entre ser chamado para uma entrevista ou ser (ou não) escolhido para aquele emprego que tanto sonha.
O Jobvite fez um inquérito online junto a 1600 empresas de recrutamento e departamentos de recursos humanos de empresas e conclui que as redes sociais são uma ferramenta importante na seleção de candidatos. Os números são expressivos: 94% usa ou planeia usar as redes sociais para recrutar e 78% já recrutou através destas plataformas.

Saiba mais sobre o estudo aqui
Neste campo o LinkedIn domina (94% das empresas usa esta plataforma), mas redes sociais com um teor 'menos' profissional também têm suscitado a atenção dos recrutadores. O Facebook e o Twitter são usadas por 65% e 55% dos recrutadores, de acordo com o estudo. Mas não só. "Blogs, YouTube, GitHub, Stackerflow, Yammer e Instagram têm emergido como canais também usados pelos recrutadores como forma de detetar talento", destaca o JobVite.
O que significa que o que posta no Facebook ou no Instagram é analisado não só pela sua rede de amigos, mas também por quem está à procura de colaboradores. De acordo com o inquérito do Jobvite, 93% dos recrutadores analisa o perfil social dos candidatos e 43% admite que já reconsiderou candidatos depois de analisar o conteúdo daquilo que revela na rede. Tudo o que partilha, então, pesa positiva ou negativamente na balança de quem contrata.
Este tipo de posts, por exemplo, podem custar-lhe um futuro emprego.
* Referências ao consumo de drogas ilegais (83% considera negativo);
* Post/Tweets de uma natureza sexual (71%);
* Obscenidades em posts e tweets (65%);
*Erros gramaticais e de pontuação nos posts e tweets (61%);
* Referências a armas (51%);
* Fotografias de consumo de álcool (47%)

Já posts de índole política ou de religiosa são encarados de forma neutral por 65% e 55% dos recrutadores que, encaram de forma muito positiva tudo o que tenha a ver com doações e ações de voluntariado, com 65% a destacar esse elemento como algo positivo.

Relatório das Finanças revela que Maria Luís Albuquerque aprovou 'swap' - Dinheiro Vivo

Relatório das Finanças revela que Maria Luís Albuquerque aprovou 'swap' - Dinheiro Vivo

A Direção-Geral do Tesouro e Finanças (DGTF) considerou, num relatório de 30 de junho deste ano, que um swap contratado em 2009 pelas Estradas de Portugal (EP) teve um parecer favorável do IGCP (Instituto de Gestão do Crédito Público), cuja autora foi Maria Luís Albuquerque, atual ministra das Finanças.
A posição daquela Direção-Geral consta de uma auditoria interna da DGTF, pedida pela própria ministra, sobre os procedimentos adotados nos últimos anos para o acompanhamento dos contratos de swap (cobertura de risco financeiro).
No capítulo dedicado às "obrigações de reporte" dos swap contratados por empresas públicas à DGTF (obrigação que ficou consignada num despacho de janeiro de 2009 do ex-secretário de Estado Carlos Costa Pina), a Direção-Geral elencou uma série de empresas que comunicaram a existência desses acordos ou pedidos de autorização para os celebrar.

No parágrafo dedicado à Estradas de Portugal, a Direção-Geral do Tesouro e Finanças referiu que esta empresas comunicou, em 2009, "as condições de operação contratada previamente à sua concretização, tendo a mesma sido autorizada conforme parecer favorável do IGCP". Ou seja, para a DGTF, Maria Luís Albuquerque, enquanto técnica do IGCP, não só deu parecer sobre um financiamento da EP, pronunciando-se também sobre um contrato swap que lhe estava associado.

Holanda diz adeus ao Estado social e entra no século xxi | iOnline

Holanda diz adeus ao Estado social e entra no século xxi | iOnline

Governo de centro-esquerda abraça austeridade para 2014 e prepara os holandeses para o fim da sociedade do bem-estar

A boa ou má nova foi dada esta semana aos holandeses pelo novo rei Guilherme no parlamento. O Estado social acabou. A sociedade do bem-estar da segunda metade do século xx vai ser substituída pela "sociedade participativa", como frisou o monarca no discurso de abertura do ano político. Guilherme, como é tradição das monarquias, estava a apresentar o programa do governo de centro- -esquerda, formado por liberais e sociais--democratas, para 2014. Esta nova sociedade participativa do séculoxxi vai, obviamente, ter reflexos importantes na segurança social e nos apoios aos que mais necessitam de ajuda. O sistema actual, o Estado social nascido no pós-guerra, criou mecanismos que são insustentáveis para a economia actual. E a Holanda, um dos países mais ricos da Europa, quer resolver a crise quanto antes e preparar o Estado para os novos desafios.
A nova política aparece pela mão de um governo de centro-esquerda e tem números para 2014. A despesa do Estado leva um corte de seis mil milhões de euros, medida indispensável para o défice das contas públicas baixar para os 3,3% do PIB, três décimas acima do limite imposto aos países da moeda única. Os cortes vão ter efeitos no desemprego, que subirá para os 7,5%, e no poder de compra dos holandeses, que cairá 0,5% no próximo ano.
Mas na Holanda, como em Portugal, na Grécia, em Espanha e no conjunto da zona euro, as más notícias surgem sempre associadas a tímidos sinais positivos da economia, e as palavras de esperança, que os políticos adoram usar para convencer as populações das suas políticas, também surgiram nas bocas do primeiro-ministro liberal, Mark Rutte, e do seu aliado social-democrata Diederik Samsom. A economia holandesa pode crescer 0,5% em 2014, um sinal para os dois políticos falarem já no fim da crise económica. Nada de novo. Os discursos repetem-se em várias capitais europeias, mas foi em Haia que a realidade se impôs, talvez pela primeira vez, à ficção de um modelo de sociedade que se tornou insustentável.
80% CONTRA OS POLÍTICOS Acontece que os liberais e os sociais-democratas - no fundo, o centro-esquerda - sempre atiraram pedras à austeridade e repetiram juras de amor eterno pelo Estado social. Agora, sentados no poder e com um país para gerir, abraçam a austeridade e renegam o Estado social. Em troca oferecem uma sociedade participativa que, na prática, reduz os benefícios e o bem-estar do tão afamado Estado social. O resultado junto dos holandeses não se fez esperar. Uma sondagem divulgada pela televisão pública revelou que 80% dos holandeses estão contra os planos governamentais e, mais do que isso, não acreditam que os políticos sejam capazes de resolver a crise. Com os políticos descartados, os holandeses voltam-se para o mundo empresarial e acreditam que a economia mundial, a globalização, será a chave para a resolução dos problemas do seu país. Crise económica, crise social e, claro, crise do sistema político. As velhas democracias europeias estão debaixo de fogo.

Síria. Um ano e mil milhões de dólares para destruir armas químicas | iOnline

Síria. Um ano e mil milhões de dólares para destruir armas químicas | iOnline

Al-Assad afirma que a decisão de destruir o seu arsenal de armas químicas não se deveu às ameaças de ataques por parte dos EUA

O Presidente sírio, Bachar al-Assad, admitiu, em entrevista à televisão norte-americana FoxNews, difundida na noite de quarta-feira, que tinha armas químicas e garantiu que as ia destruir, para o que precisava de um ano e mil milhões de dólares.
Durante a entrevista, Al-Assad assegurou também que o seu país não está a viver uma guerra civil, mas sim sob ataque de dezenas de milhares de 'jihadistas' (combatentes islâmicos) estrangeiros da Al-Qaida e seus aliados.
Instou ainda o seu homólogo norte-americano, Barack Obama, a não ameaçar a Síria com uma intervenção armada e, em vez disso, a "ouvir o senso comum do seu povo".
Al-Assad insistiu que a decisão de destruir o seu arsenal de armas químicas não se deveu às ameaças de ataques por parte dos EUA.
"Sim, houve um mal-entendido que tínhamos concordado com este acordo [entre russos e norte-americanos] devido aos americanos", disse à Fox News, acrescentando: "De facto, se se recuar no tempo, não se tratava da entrega do arsenal químico", disse, referindo-se à oferta dos russos para controlar o desarmamento químico sírio.
"Tratava-se de atacar a Síria, para esta não voltar a usar o arsenal", declarou, relativamente ao apelo de Obama para um ataque punitivo contra o seu regime.
Assad insistiu que "não se tratou da ameaça".
"A Síria nunca obedece a ameaças. Na realidade, respondemos à iniciativa russa e às nossas necessidades e convicções", vincou.

Juros da dívida sobem 41% a três meses e 43% a 18 meses | iOnline

Juros da dívida sobem 41% a três meses e 43% a 18 meses | iOnline

Portugal colocou ontem 1250 milhões a três e 18 meses com os custos mais elevados do ano. S&P ameaça rating

Os números falam por si. Portugal foi ontem aos mercados colocar dívida a três e 18 meses. Os investidores compraram 500 milhões com vencimento em Dezembro e exigiram um juro de 1,081. Em Agosto, numa emissão semelhante, os juros foram de 0,766. Num mês, os juros subiram 41%. Os 750 milhões com vencimento em Março de 2015 foram colocados com juros de 2,293%. Em Junho, os investidores tinham exigido 1,603% - um aumento de 43% no espaço de três meses.
JUROS A DEZ ANOS NOS 7,1% Também ontem, no mercado secundário, os juros da dívida a dez anos estavam nos 7,146, acima da linha vermelha, a cinco anos nos 6,629% e a dois anos nos 5,637% - valores insustentáveis em qualquer parte do mundo e que mostram bem como os mercados não acreditam na recuperação de Portugal no curto e médio prazo. O regresso aos mercados a 23 de Setembro, como desejava o governo, tornou-se uma ficção. E para agravar a situação, a agência de notação financeira Standard & Poor's colocou ontem o rating da dívida portuguesa em vigilância negativa, considerando que há 50% de probabilidade de vir a reduzir o actual rating BB, que está já abaixo da categoria considerada lixo. A justificar esta decisão estão os riscos orçamentais.
AJUDA DO BCE EM PERIGO Pior do que isso: o país está cada vez mais longe de poder beneficiar do chapéu-de-chuva do Banco Central Europeu a partir de Junho de 2014, fim do actual programa de ajuda dos credores internacionais. Sem um país mostrar que é capaz de emitir dívida a médio e longo prazo a juros razoáveis e sustentáveis, a instituição liderada por Mario Draghi não compra dívida nem serve de garantia aos investidores.
SEGUNDO RESGATE À VISTA Com esta situação, resta a Portugal solicitar à troika um segundo resgate, que traz sempre associado um plano de austeridade, normalmente mais duro do que o primeiro. Foi assim na Grécia, será assim em Portugal. É neste quadro que a oitava e nona avaliações em curso são decisivas. O governo, pela voz de Paulo Portas, insiste na flexibilização do défice para 2014. Basicamente, quer mais 0,5%, o que equivale a mais 800 milhões de despesa pública. E quem fala num défice de 4,5%, já para não falar dos 5% falados pelo PS, fala em mais 7443 milhões de dívida pública, que já atinge neste momento os 130% do PIB. Mais défice, mais dívida, mais juros num país que já paga anualmente oito mil milhões de juros aos credores, o mesmo que gasta com o Serviço Nacional de Saúde. Os mercados olham para o défice, para a dificuldade do governo em reduzir a despesa pública, para a carga fiscal, para o desempenho da economia e fazem as contas à viabilidade do país. E Portugal só tem sinais negativos, até do ponto de vista da estabilidade política.
SEMPRE A DESPESA PÚBLICA Os cortes na despesa, os já famosos 4700 milhões de euros, estão comprometidos pelos chumbos do Tribunal Constitucional, já concretizados ou anunciados. Os apelos à flexibilização, tanto do governo como da oposição, começam a ser vistos externamente como uma incapacidade real de cortar na despesa pública. E mesmo o discurso culpabilizador da austeridade para justificar o fraco desempenho económico não colhe, pelo historial do país na moeda única. De facto, na primeira década do século XXI, sem austeridade, com crédito abundante e juros baixos, a economia portuguesa rastejou com um crescimento médio de 0,4%. O mal, para os mercados e muitos analistas, não está na austeridade. Está na despesa pública que, mesmo com uma carga fiscal enorme sobre famílias e empresas, supera sempre em muitos mil milhões as receitas do Estado.