A EDP pode ter que compensar mais cerca de 800 mil clientes por causa de desvios na hora dos contadores. Na sequência de uma auditoria, a ERSE (Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos), propôs “uma compensação a todos os consumidores com tarifa bi-horária, devendo esta ser pela paga pela EDP Distribuição de forma automática”. A empresa já compensou cerca de 100 mil clientes em 2012, em resultado de uma primeira fase de auditoria após queixas da Deco. Mas há ainda cerca de 800 mil consumidores com direito a uma compensação na factura que oscilará entre os três e os 35,4 euros, consoante a potência contratada. Os erros de contagem terão afectado 15% dos clientes de electricidade.
Em causa estão mais sete milhões de euros, que se somam aos quatro milhões pagos no ano passado, por determinação da ERSE. A proposta, que tem de ser aprovada pelo Conselho Tarifário, é contestada pela EDP que assegura já ter feito acertos posteriores à primeira determinação da ERSE. A eléctrica sublinha que não existem limites regulamentares para os desvíos horários dos relógios dos contadores e assegura que a intervenção feita no ano passado a 55% dos contadores não se deveu apenas à correcção de desvios temporais.
A auditoria realizada pela Ernst & Young concluiu que 95% dos contadores tem desvios inferiores a 10 minutos, mas estas resultados foram apurados depois da intervenção maciça da EDP. Antes, e desde 2009, estima-se que os desvios horários fossem muito superiores aos agora registados. No entanto, o comunicado da ERSE diz que não tem registos dessas leituras antes de Maio de 2012, pelo que não é possível quantificar os prejuízos casos a caso. Daí ter feito uma estimativa sobre o impacto económico desses desvíos nos consumidores. Já a EDP mostra-se disponível para disponibilizar ao regulador o registo de todas as intervenções feitas no contadores.
A situação terá tido origem numa mudança da hora de Verão decidida em 2009. O desacerto no relógio do contador invalida a leitura correcta do consumo de energía eléctrica na hora de vazio, à noite ou aos fins-de-semana, em que os preços são mais baixos para quem tem tarifas bi e tri-horárias.
Em causa estão mais sete milhões de euros, que se somam aos quatro milhões pagos no ano passado, por determinação da ERSE. A proposta, que tem de ser aprovada pelo Conselho Tarifário, é contestada pela EDP que assegura já ter feito acertos posteriores à primeira determinação da ERSE. A eléctrica sublinha que não existem limites regulamentares para os desvíos horários dos relógios dos contadores e assegura que a intervenção feita no ano passado a 55% dos contadores não se deveu apenas à correcção de desvios temporais.
A auditoria realizada pela Ernst & Young concluiu que 95% dos contadores tem desvios inferiores a 10 minutos, mas estas resultados foram apurados depois da intervenção maciça da EDP. Antes, e desde 2009, estima-se que os desvios horários fossem muito superiores aos agora registados. No entanto, o comunicado da ERSE diz que não tem registos dessas leituras antes de Maio de 2012, pelo que não é possível quantificar os prejuízos casos a caso. Daí ter feito uma estimativa sobre o impacto económico desses desvíos nos consumidores. Já a EDP mostra-se disponível para disponibilizar ao regulador o registo de todas as intervenções feitas no contadores.
A situação terá tido origem numa mudança da hora de Verão decidida em 2009. O desacerto no relógio do contador invalida a leitura correcta do consumo de energía eléctrica na hora de vazio, à noite ou aos fins-de-semana, em que os preços são mais baixos para quem tem tarifas bi e tri-horárias.
Nenhum comentário:
Postar um comentário