Uma proposta preliminar para o Orçamento do Estado preparada pelo Governo avança com alterações dos escalões e das taxas de IRS que afectam de forma mais acentuada os contribuintes com um rendimento próximo da média nacional do que aqueles que têm rendimentos mais elevados.
A proposta ainda pode vir a ser alterada até à data de entrega da sua entrega na Assembleia da República, marcada para segunda-feira ao início da tarde.
De acordo com as simulações feitas para o PÚBLICO pela consultora PwC, a generalidade dos agregados familiares portugueses irão ver a sua factura de IRS aumentar substancialmente no próximo ano.
O ministro das Finanças já tinha aliás anunciado que se iria registar um aumento da taxa média efectiva do IRS em Portugal de 9,8% para um valor acima dos 13%. Ou seja, que em média, os portugueses iriam sofrer um agravamento deste imposto na ordem dos 30%. Vítor Gaspar disse ainda que as alterações a efectuar nos escalões (com redução de oito para cinco) e nas taxas, levariam a que o imposto ficasse com uma característica mais acentuada de progressividade (em que os mais ricos são relativamente mais tributados do que os mais pobres).
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